São Bento e Palmeiras acabou marcando a despedida do goleiro palmeirense Emerson Leão
20 de julho de 1986
04/04/2024 18:30:38
São Bento 1 x 0 Palmeiras
Data: 20/07/1986
Créditos: Projeto Memória / Jornal Cruzeiro do Sul
Estádio Humberto Reale
No Paulistão 1986, o jogo entre São Bento e Palmeiras acabou marcando a despedida do goleiro palmeirense Emerson Leão. No final do primeiro tempo, o lateral beneditino Edel cobrou falta da intermediária e o arqueiro, adiantado, apenas assistiu à bola entrar no ângulo superior direito do gol.
Revoltada, a torcida do Palmeiras ficou aguardando a saída dos jogadores no vestiário, e um grande tumulto encerrou a segunda passagem do camisa 1 pelo time do Parque Antarctica.
São Bento 1 x 0 Palmeiras 20 de julho de 1986 - estádio Walter Ribeiro, Sorocaba/SP São Bento: Abelha; Renato, Nildo, Paulo e Edel; Zé Carlos, Celso Bauer e Ângelo; Solano (Jeferson), Jones e Dino Furacão. Técnico: Zecão
Palmeiras: Leão; Diogo, Amarildo, Vagner e Denys; Lino, Gerson Caçapa e Mendonça; Jorginho (Barbosa), Mirandinha e Éder. Técnico: José Luiz CarboneGol: Edel, aos 44 2T Público: 12.107 pagantes Renda: Cz$ 259.420,00
São Bento e Palmeiras acabou marcando a despedida do goleiro palmeirense Emerson Leão
Senhores, ha perto de três mil anos que o rio Amazonas é navegado e que de seus seios transborda o ouro nos cofres dos reis da terra!”
“Onffroy de Thoron, depois de largos e demorados estudos, rasgou a nossas vistas o véu do grande mistério: os navios de Salomão traziam rumo da América Meridional; vinham buscar as grandes riquezas que levavam ao rei de Tyro, na terra do El- Dorado, da legendária Manôa, sonhada á margem ocidental da lagoa Parima, á boca de um grande rio, que a ela levava suas águas caudalosas roladas sobre o leito esmeraldino, coberto de areias de ouro. *Sociedade de Geographia do Rio de Janeiro. TOMO V. 4.° Boletim. Redator Engenheiro Dr. A. de Paula Freitas
1840
“
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas.
Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.