A causa era a condenação do cativeiro dos índios, obtida de novo em Roma pelo Padre Francisco Diaz Taño. Este padre chegara ao Rio de Janeiro em abril de 1640 na qualidade de «procurador dos índios e missionários do Paraguai e
, com provisão do Coletor Castracani dirigida ao prelado Albernaz, incumbindo-o da execução da Bula de 22 de abril de 1639. [0]
Trouxe a presença de Taño, no Rio, formidavel "alvoroto": "Acossado de temporais, e não podendo entrar no Prata, teve de fazer arribada ao porto do Rio de Janeiro; e aqui entendeu, com pouca prudência, sem dúvida, o padre Taño de apresentar a referida vulla ao administrador eclesiastico, rev. Pedro Homem Albernaz, para o que antes não tinham alcançado os padres Mazeta e Mansilla, isto é, a restituição dos nativos que Antonio Raposo havia, em 1629, trazido do Guairá; ou ao menos a proibição de continuarem os "índios flecheiros" a praticar tais excessos contra as reduções do Paraguai.Consultou-se a respeito o visitador geral, rev. Dr. Pedro de Moura, e o padre Matheus Dias, procurador dos jesuítas, e com a aprovação de todos foi a vulla publicada. Mas imprevisto tumulto levantou-se contra os padres, assaltando-se em grande sanha o Colégio do Castelo, tendo os jesuítas a fortuna de sair incolumes devido á habilintervenção de Salvador Correia de Sá. [Historia geral das bandeiras paulistas p.17;18]