Os primeiros minutos da noite de 26 de junho, quando se rompeu uma parte da barragem da represa Santa Helena, enchendo o Rio Sorocaba e inundando grande parte da zona ribeirinha, mais precisamente a Vila Albertina.
Há seis meses os operários da Votorantim, proprietária da Usina, constataram um rompimento num trecho da barragem.
O conserto da comporta, contudo foi sendo protelado dia após dias e finalmente, se rompeu ás 19 horas, quando as águas, vindas de Salto de Itupararanga, atingindo um nível d e2 metros de altura, além da barragem, causando o rompimento da mesma.
Nos primeiros minutos houve pânico geral entre as famílias moradoras das zonas ribeirinhas e as autoridades policiais de Sorocaba puseram-se de prontidão, a fim de cuidar do não rompimento, também da represa da Light, o que se acontecesse, ocasionaria uma tragédia em Sorocaba.
Batalhão de Caçadores
Tão logo tomou conhecimento do rompimento da barragem da Usina de Santa Helena, o comandamdante do 7o. Batalhão de Caçadores da Força Pública, colocou sua unidade de prontidão, oferecendo a cidade caminhões e homens que o que fosse necessário.
No momento em que as águas da represa atinigiram a casa de máquinas da Usina Santa Helena, ali se encontravam trabalhando os operários Lucidio Vicente e seu ajudante Francisco Cabello.
Esses homens, na iminência de morrerem afogados, abadanaram o local atravessando o vidro. E passaram a correr sob os canos exteriores, chegando assim a um ponto, até então não atingido pelas águas.
Na casa de máquinas as águas chegaram a um nível de 3 metros de altura.Após a divulgação da quase catástrofe, comparecerem alguns dos diretores da Votorantim, os quais percorreram demoradamente as instalações das várias seções da firma, inclusive a Votocel, cuja represa nada sofreu.
Os diretores da Votorantim, inclusive o Antonio Ermirioo de Morais, estiveram, também, nas zonas ribeirinhas da cidade, onde as águas, invadiram os quintais, atingiram a altura de quase 1 metro, devastando tudo o que encontrava pelo caminho.