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Voo TAM 283: explosão ejetou homem para fora da aeronave
9 de julho de 199704/04/2024 18:48:19

Voo TAM 283
Data: 09/07/1997
Créditos: Revista Veja
(aeroporto

Voo TAM 283 foi uma rota comercial doméstica entre Vitória e São Paulo, que em 9 de julho de 1997 sofreu uma explosão na cabine dos passageiros, na fileira 18, na poltrona 18D.

A explosão abriu um buraco na fuselagem de 2 metros de diâmetro. O passageiro sentado ao lado, na poltrona 18E, foi ejetado para fora da aeronave pelo buraco. Contudo, a tripulação da aeronave conseguiu de forma bem-sucedida realizar o pouso de emergência em São Paulo.

O Voo TAM 283, realizava a rota diária entre Vitória e São Paulo. No dia 9 de julho de 1997, o voo operado por um Fokker 100, prefixo PT-WHK.

A aeronave decolou às 8:30 de sua escala prevista em São José dos Campos e quando atingiu a altitude de 7800 pés (aproximadamente 2.400 metros), após 22 minutos de voo, sofreu uma súbita explosão na cabine dos passageiros, na fileira 18, poltrona 18D. A explosão resultou em um buraco na fuselagem de 2 metros de diâmetro, entre os assentos 18 e 20.

O engenheiro Fernando Caldeira de Moura Campos, que estava sentado na poltrona 18E logo ao lado, foi ejetado para fora do avião de uma altura de 2.400 metros, a uma velocidade de 160 m/s e ao atingir o solo o impacto fez uma falha de 1 metro de diâmetro e 30 cm de profundidade, na zona rural da cidade de Suzano, onde foi encontrado.

Segundo o Grupamento Aéreo da Polícia Militar de São Paulo, os destroços do avião se espalharam em um raio de três mil metros, nos arredores daquela cidade onde o corpo de Campos foi achado.

Contudo, apesar dos substanciais danos na fuselagem, a tripulação da aeronave conseguiu de forma bem-sucedida realizar o pouso de emergência em São Paulo, cerca de 11 minutos após a explosão.

Porém, no momento da explosão nem os passageiros nem a tripulação se deram conta de que o passageiro havia sido jogado para fora da aeronave, só tomando ciência cerca de 1h após o pouso.

O laudo cadavérico emitido pelo IML indicou que, apesar da explosão, era provável que o passageiro durante a queda estivesse vivo e lúcido, tendo falecido por conta do próprio impacto no solo.

A Polícia Federal e o Ministério Público, após investigações, apontaram como o autor do artefato explosivo e da explosão dentro da aeronave o então professor Leonardo Teodoro de Castro.

Contudo, três dias após sobreviver à explosão, o professor sofreu um acidente de ônibus, perdendo substancial quantidade de massa encefálica e tendo passado quase um ano em coma na UTI do Hospital São Paulo.

Após sair da UTI ele ficou em um estado de quase demência, tendo posteriormente declarado incapaz de responder pelos seus atos na Justiça. Atualmente o professor Leonardo Teodoro de Castro vive com uma irmã em Divinópolis, Minas Gerais.

As versões para o caso do vôo 283 da TAM

- Versão de João Raimundo Arana

1. Arana senta dois bancos atrás do engenheiro Fernando Caldeira de Moura. Observa um pacote e uma mala sobre um dos bancos próximos do engenheiro. Ele está com seu sogro

2. Abre-se um buraco de cinco centímetros nas duas fileiras da fuselagem do avião ao lado de seu banco, que seria uma poltrona da fila 20.

O aposentado sente uma corrente de ar em sua barriga (o ar estaria entrando no avião por causa do buraco), avisa uma aeromoça e muda para outra poltrona

3. Cinco minutos depois, a fuselagem se descola do avião. O barulho ouvido pelos passageiros foi o desprendimento da fuselagem e não uma explosão

- O que dizem Aeronáutica e polícia

1. Houve uma explosão no assento 18 D (epicentro), onde o assoalho foi afundado de cima para baixo. Uma onda de impacto uniforme se espalhou pelo interior do avião

2. Portas da cabine do piloto (na frente) e do banheiro (na traseira) foram forçadas pela onde de impacto e um cinzeiro foi atirado em sentido contrário ao da abertura da fuselagem

3. A resistência do ar e a turbina (que fica atrás de onde ocorreu o rombo) fizeram com que o buraco fosse aumentado para trás (o avião vai para a frente, o que se opõe a esse movimento é arrastado para trás) da fileira 18 D e não para trás da fileira onde a testemunha diz ter começado o problema

A vítima

Freqüentador da Igreja Cristã Evangélica de São José dos Campos, onde o engenheiro Fernando Caldeira de Moura era diácono, o professor Samuel Mendes escreveu diversos artigos para defender o seu amigo no momento em que especularam sobre a possibilidade Moura ter sido o autor da explosão.

Mendes apresenta o amigo como um homem simples, bem-sucedido, com vida financeira estável, incapaz de colocar bomba em avião. Ele conta que a mulher e as duas filhas do engenheiro, agora adolescentes, comparecem assiduamente às cerimônias da igreja. Selma Paccini, viúva de Fernando, não quis falar com a reportagem.

Para a TAM, que não informou se pagou ou não indenização à família de Moura, o acidente foi provocado “pela explosão de um artefato a bordo, que ficou comprovado ter sido provocado por um ato ilícito.”

Questionada sobre as providências adotadas para evitar novos episódios do mesmo tipo, a companhia informou “que as verificações de bagagens de passageiros são realizadas pelas administradoras de aeroportos.”

A TAM informou também que o Fokker-100 matrícula PT-WHK não está mais em poder da companhia. De acordo com Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave teve a matrícula cancelada.Em Suzano

Era para ser a primeira vez em que a data da Revolução Constitucionalista de 1932 seria comemorada como feriado estadual.

Mas em Suzano, um fato inusitado marcou o 9 de julho de 1997, além do dia de folga: um homem caiu de um avião em uma propriedade agrícola, no Tijuco Preto, em Palmeiras. A agricultora Maria Aparecida da Costa colhia repolhos, quando ouviu uma explosão e depois viu o corpo no solo. Num raio de 300 metros foram encontrados pedaços do avião.

O corpo do engenheiro Fernando Caldeira de Moura Campos, de 38 anos, foi ejetado de um avião Fokker-100 da TAM. A aeronave, pilotada pelo comandante Humberto Angel Scarel, havia decolado às 6h55 do Aeroporto de Vitória, com destino a São Paulo. Fez uma escala em São José dos Campos, onde 25 passageiros, entre eles o engenheiro Campos, entraram no avião, que decolou às 8h32.

O trecho entre São José e São Paulo é curto e o voo dura apenas 20 minutos. Pouco depois da decolagem, segundo depoimentos de passageiros, ouviu-se o estrondo da explosão que abriu o rombo de dois metros de largura na fuselagem.

A detonação em pleno ar abriu um rombo na fuselagem, entre as poltronas 18 e 20, matou o engenheiro e deixou outras nove pessoas feridas. O avião sofreu despressurização, o que fez com que o corpo do engenheiro fosse projetado para fora do Fokker.

Caiu a uma velocidade estimada em 100 metros por segundo, de uma altitude de 2.400 metros. O impacto de seu corpo contra o solo abriu um sulco na terra de um metro de profundidade.

A Polícia Federal e o Ministério Público apontaram como principal suspeito pela explosão o professor Leonardo Teodoro de Castro, que vive hoje em Minas Gerais. O curioso é que três dias após sobreviver à explosão, o professor Castro foi atropelado por um ônibus, na avenida Santo Amaro, na Zona Sul de São Paulo.

Ele passou quase um ano na UTI do Hospital São Paulo, perdeu uma quantidade substancial de massa encefálica e, por isso, ficou em um estado de quase demência, incapaz de responder à Justiça se foi responsável pelo artefato que explodiu em pleno voo.
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Escreveram de Sorocaba ao Diário Mercantil, de São Paulo: “No sítio do Sr. Francisco Moreira Farrapo, em Pirapora, distante desta cidade quatro léguas, existe um homenzinho com 20 anos de idade, completamente barbado e que mede apenas 3 palmos de altura. Este fenômeno humano, que foi criado pelo Sr. Farrapo, dispõe de um físico perfeito e todo ele proporcionado á sua pequenez; é inteligente e ativo. Por vezes tem sido instado a vir passear á cidade, mas sempre inutilmente. Não ha poder que o faça sair por um momento do sítio onde nasceu, creou- se e cresceu.

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Em 2 de agosto de 1939 Apesar de não ter trabalhado no projeto atômico, de acordo com Linus Pauling, Einstein mais tarde teria se arrependido de ter assinado a carta.
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