Diante da pergunta do entrevistador sobre "o que pensam os chamados benfeitores espirituais quanto à posição do Brasil"
21 de Dezembro de 1971
Já na edição do mesmo programa de 21 de dezembro de 1971, diante da pergunta do entrevistador sobre "o que pensam os chamados benfeitores espirituais quanto à posição do Brasil atual, seja no terreno político ou social", Chico Xavier respondeu que "a posição atual do Brasil é das mais dignas e mais encorajadoras para nós", explicando que "a nossa democracia está guardada por forças que nos defendem contra a intromissão de quaisquer ideologias ligadas à desagregação". Esta visão demonstra que Chico Xavier se encontrava em completo acordo com o governo e a política de então. [0]
Saulo Gomes: Em pelos dez estados dos Estados Unidos da américa do norte e ainda no oriente médio, em execuções recentes, produtos das guerras, e aqui no Brasil em consequências de problemas políticos
"na qualidade de cristãos, recordarmos com a máxima veneração pelas nossas Leis e pelas autoridades que as expõem, que dentro da parábola existem as qualificações menos uma: um homem descia de Jerusalém para Jérico e caiu em poder de malfeitores que o feriram e o deixaram sem qualquer sem qualquer consei. Em seguida passou um religioso que o viu e seguiu adiante, em seguida veio um levita que o viu também e passou adiante, em seguida veio um samaritano, considerado uma pessoa sem qualquer qualificação religiosa, e este fez o papel da caridade que devemos uns aos outros. Outro veio em seguida. E todos os que apareceram foram qualificados pelo Senhor, menos a vítima. A vítima era um Homem. E um homem, qualquer que seja, merece o nosso respeito.
Naturalmente que a justiça exerce a sua função. Cada sentença é uma "cirurgia" naquele que necessitou da segregação para ser conveniente tratado mas nós somos cristãos. Não podemos censurar ninguém, mas devemos pedir a Deus, para que nossos magistrados, os responsáveis pelos nossos tribunais de justiça, e que ninguém morra em nome da justiça. Porque nos todos somos irmãos. Nós devemos acreditar na justiça quando nós estivermos em desacordo com os princípios de fraternidade e respeito que nos regem uns diante dos outros. mas a pena de morte merece nossa oração para que nossos magistrados não percamos nosso coração cristão que lutamos tanto para edificar.
Dizemos isso respeitando as determinações da justiça em nossos tribunais, mas a vitima era um homem, um homem na parábola que não sabiam quem era, se era abastado, se não era, se amadurecido, s e era jovem, se era um elemento da sexualidade dita normal, ou se foi criado com conflitos sexuais. não sabemos a que raça pertencia, de onde vinha, a que família pertencia, em quem acreditava. a vitima era um homem.