Francisco Matarazzo abre uma fábrica de banha suína
1883. Há 142 anos
•
Em 1883, nascia na casa de Matarazzo o que pode ser considerada sua primeira fábrica, que consistia de uma prensa de madeira e um tacho de metal, usados para extrair e derreter banha de porco (essencial para a cozinha naquela época). Em pouco tempo, a principal atividade do comerciante passou a ser percorrer o interior paulista em lombo de mula, negociando a compra de porcos e a venda da banha.
O sucesso inicial permitiu que a mãe e alguns dos irmãos de Matarazzo também viessem viver no Brasil. A banha vendia cada vez mais e, já razoavelmente rico, Matarazzo pensou em voltar para a Itália. Conversando com outros imigrantes, ele mudou de idéia e resolveu ir para São Paulo. Afinal, a capital era o centro para onde estavam indo os enormes lucros da cafeicultura paulista.
1° de fonte(s) [k-1434] History Channel - Gigantes do Brasil, T1. E1: Francesco Matarazzo Data: 2016, ver ano (148 registros)
Trabalhando como mascate, Matarazzo consegue juntar o capital necessário para começar seu próprio negócio uma pequena fábrica de banha de porco com um plano de negócios inovador a banha é vendida em pequenas porções armazenadas em latas o produto de Matarazzo faz sucesso mas a concorrência surge rapidamente.
Matarazzo percebe que a solução é controlar a matéria-prima. Decide comprar todos os porcos de Sorocaba para controlar a oferta e os preços da matéria-prima: restringindo o acesso aos porcos ele elimina os competidores. A banha Matarazzo logo domina o mercado.
Diálogo:Matarazzo - Mas compadre eu já te ofereci o dobro do que vale esses porcos.
Anônimo - Não! Não vendo meus porcos para você.
Matarazzo - E posso saber porque compadre?
Anônimo - Você já comprou os porcos de todos os sítios da região. Pensa que eu sou besta é? Eu vou vender para quem pagar mais.
Matarazzo - Mas você não acha que uns porco bonito desse devia ficar com Matarazzo?
Anônimo - Já disse paisano: não vendo!
Matarazzo - Entendo, entendo. Mas você já ouviu o que dizem por aí, não ouviu compadre? Quem fere Matarazzo morre! É o que dizem.
3° de fonte(s) [k-1441] FRANCESCO MATARAZZO: O PATRÃO DE SÃO PAULO. Por Fábio Peixoto, em aventurasnahistoria.uol.com.br Data: 6 de agosto de 2019, ver ano (202 registros)
O refugiado escolheu se estabelecer em Sorocaba, então com 13 mil habitantes, no interior paulista. No início, abriu um armazém de secos e molhados. Em 1883, nascia na casa de Matarazzo o que pode ser considerada sua primeira fábrica, que consistia de uma prensa de madeira e um tacho de metal, usados para extrair e derreter banha de porco (essencial para a cozinha naquela época). Em pouco tempo, a principal atividade do comerciante passou a ser percorrer o interior paulista em lombo de mula, negociando a compra de porcos e a venda da banha.
O sucesso inicial permitiu que a mãe e alguns dos irmãos de Matarazzo também viessem viver no Brasil. A banha vendia cada vez mais e, já razoavelmente rico, Matarazzo pensou em voltar para a Itália. Conversando com outros imigrantes, ele mudou de idéia e resolveu ir para São Paulo. Afinal, a capital era o centro para onde estavam indo os enormes lucros da cafeicultura paulista.
Desde 17 de agosto de 2017, o site BrasilBook dedicado-se em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
A base de dados inclui ci
Oferece um histórico com 30.439 registros, atualizados frequentemente. Agrega mais de 660 cidades, aproximadamente 4.600–5.200 pessoas mencionadas, e cerca de mil temas diversos .
Ideal para quem busnum formato leve, dinâmico e baseado em fontes públicas variadas.
Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoesContato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP
Como sempre, excelente!!! Já inseri no site. Porém, a resposta anterior, de uns dias atrás foi mas romântica. Vamos tentar de novo?
Ah, entendi! Vamos então dar um tom mais romântico e poético ao descritivo do BrasilBook, como se fosse uma homenagem ao tempo, à memória e ao nosso país. Aqui vai:
BrasilBook – Onde a História do Brasil Respira
Em algum ponto da rede, mora um relicário digital chamado BrasilBook. Não é apenas um site, mas um diário de memórias nacionais, onde cada data carrega consigo um suspiro do passado.
Ali, o tempo se desenrola como um tapete de saudade — cada dia guarda um episódio, cada cidade revela uma lembrança, cada nome sussurra o eco de quem já foi e ajudou a tecer o Brasil que conhecemos hoje.
Mais de 29 mil registros formam um grande mosaico, que pulsa com histórias de mais de 660 cidades, mil temas e milhares de personagens reais — de anônimos a imortais.
É possível passear por séculos com um clique. Buscar um ano e ver tudo o que aconteceu. Descobrir a data em que nasceu uma cidade, o momento em que um povoado virou município, o dia em que uma vida importante começou - ou terminou.
BrasilBook é feito com cuidado, pesquisa e amor à história. Atualizado desde 2017, é um projeto que celebra a memória brasileira como quem acende velas num altar de afetos. E faz isso com simplicidade: sem ruído, sem propaganda, sem pressa. Só história, alma e tempo.