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D. Francisco parte de São Paulo para as minas de Bacaetava, Vuturuna e Jaraguá, na Serra de Biraçoiaba onde passa 6 meses
23 de maio de 159904/04/2024 03:38:22

Revista do IHGSP Vol. XXXV
Data: 01/11/1894
Página 135

Enfim, partiu D. Francisco para as minas de Araçoiaba. Imagine-se uma viagem que hoje em dia pode ser feita de carro em uma hora e meia e que, naquele tempo, durava em média, segundo cronistas antigos, cerca de 18 dias!

Mas a grande e brilhante comitiva, pois só de soldados havia tresentos e mais "gente de marcação da Armada que trouxe dito Senhor" - segundo informa Pedro Taques - "que de Biracoiaba, passou ordem, dada de 2 de agosto de 1599, ao Provedor da Fazenda, fazendo cobrar duzentos mil reais, do fiador dos flamengos, João Guimarães, para as despesas que estavam fazendo com gente de trabalho que com ele se achava naquelas minas, em cujo lavor, estabelecimento houveram despesas e com os soldados de infantaria que o acompanhavam do resto.

Informa ainda Pedro Taques que, "por mandado de D. Francisco, de 20 de setembro de 1599, recebeu Diogo Sodré, almoxarife, o Pagador D’Armada e que veio para as minas de ouro e prata o dito Senhor, seis contos, 129.509 mil, que estavam no almoxarifado da Fazenda de Santos, carregados em receita ao almoxarife dela, João de Abreu, dos direitos da Urca nomeada "Mundo Dourado", para pagamento dos soldados e manejo das fitas minas".

No dia 3 de junho de 1599, acompanhado de grande e imponente séquito, constituído de fidalgos coloridamente trajados, técnicos, os soldados de infantaria já mencionados e numerosos nativos domésticos, entrava D. Francisco de Souza no povoado, fazendo reboar as montanhas com o éco de suas músicas marciais, trombetas e tambores.

E foi recebido regiamente por Afonso Sardinha, não obstante a pobreza de suas instalações no vilarejo de Itapebussu. Parece que d. Francisco gostou da recepção, ou dos ares, ou ficou influenciado pela "febre" do ouro e pedras preciosas e, na falta deles na exploração do ferro, pois demorou-se em Araçoiaba, relativamente bastante tempo. Eis que, chegado a 3 de junho ainda há atos dele em novembro. Teria ficado pelo menos uns 4 meses."
[Araçoiaba e Ipanema, 1997. João Monteiro Salazar. Páginas 58, 59 e 60]

A cidade de Cotia nasceu de um antigo aldeamento jesuítico localizado em um dos caminhos que ligavam São Paulo ao sertão. O núcleo central de Cotia se desenvolveu ao redor da capela de Nossa Senhora de Montserrat, fundada provavelmente pelas famílias Gaspar Godoy Moreira e Fernão Dias Pais. É provável que a opção de se adotar a Virgem de Montserrat como patrona da capela esteja relacionada a possível passagem do governador Dom Francisco de Souza pela região, por ocasião de suas viagens pelo interior de São Paulo.

Segundo Joan Faus (1976, p. 121) Dom Francisco de Souza costumava passar pela região em viagem rumo a Araçoiaba “para inspecionar as minas de ferro, dois fornos catalães de sua propriedade e a vila de Nossa Senhora de Monserrate, que ele fundara.”
[Imaginária Retabular Colonial em São Paulo. Estudos Iconográficos (2015) Maria José Spiteri Tavolaro Passos. Página 271] [0]

Descobertas as minas, pela legislação (Ordenações Filipinas confirmando, as Manoelinas) devia o felizardo comunicar à autoridade, que distribuiria os lotes. Parece que Câmara de São Paulo demorou a enviar um portador à Bahia. Somente em 1597 recebeu a grata notícia o Governador Geral. (“Memória Histórica de Sorocaba”, parte I. Aluísio de Almeida. Página 338) [0]

A historia do Ipanema e de Sorocaba consagrou um capítulo interessante a esta personalidade. É um benemérito de Sorocaba. Em 1598, partiu da Baía, parando em Vitoria do Espírito Santo. Em 1599, estava em Sáo Vicente.

A 23 de maio desse ano, partiu de São Paulo para o Araçoiaba. Trazia os mineiros Jacques de Unhalte e Geraldo Betim, o florentino Baccio de Filicaia, o fundidor Cornelio de Arzão, soldados e povo. As despesas eram grandes, tendo os mineiros a anuidade de 200$000. Da alfândega de Santos vieram 6:000$000 em novembro.

Dom Francisco de Sousa levantou num daqueles dias de 1599, chamando à nova povoação Nossa Senhora de Monte Serrate, de quem foi muito devoto. Parece que o governador não encontrou nem ouro nem prata, mas fundou um engenho de ferro. Em novembro retirou-se.
(Revista do IHGSP Vol. XXXV, 1894. Página 135) [4]

Continuam os escritores, uns aos outros se copiando, a dizer que este povoado se chamava Itàpevuçú, quando é ressabido em Sorocaba que Itavuvú, corruptela: de Itapevuçú, é duas léguas a nordeste. Alguns meses ficou no Araçoiaba, que também se chama Ipanema por causa do ribeirão, no meio de tanta penúriá, aquele grande teimoso; eriViãridó"óS mineiros para os arredores, por exemplo a BacaetaVa . e"a6 ..Sarai:iuí

Continuam os escritores, uns •aosbutrós se copiando, a dizer que êste poVoado se chaiiiava.Itàpevuçú, quando é ressabido em Sorocaba que Itavuvú, corruptela: de Itapevuçú, é duasléguas a nordeste. Alguns meses ficou no Araçoiaba, que também se chama Ipanema por causa dó ribeirão, no meio de tantapenúriá, aquele grande teimoso; eriViãridó"óS mineiros para osarredores, por exemplo a BacaetaVa . e"a6 ..Sarai:iuí. Em 1654 jáhavia uma ponte no rio SoróCabk rio lat"da atual. Sômente — 340 —um Governador tinha gente e dinheiro para construir uma, neste sertão .

Ainda que estreitinha. É que o passo do rio, desde talvez os índios, só podia ser abaixo das cachoeiras em local meio raso, antes de espraiarem-se as várzeas. Nas Furnas havia ranchos de pau-a-pique, palmeiras e sapé. Nenhuma rua. Nem vereadores. Nem paróquia. Uma Santa Cruz coberta, sim. A história não conta nem sequer se o Governador trazia algum padre consigo. Acho que o. Acho que sim. Os portuguêses e os paulistas observavam tal costume.

“Uma Santa Cruz coberta, sim lá estão hoje, com casas mais modernas, como que duas ruas em ângulo reto e num dos lados a capela, sucessora de outra que também não era a primeira. Deve ter havido um rancho para uma cruz, pelo menos”. [2]

D. Francisco de Sousa chegou a São Paulo em maio de 1599 com grande comitiva e visitou então as minas de Afonso Sardinha o Moço, Bacaetava, São Roque e Jaraguá.

Parte de São Paulo, para as minas do Sertão de Sorocaba e Serra de Biraçoiaba, D.Francisco de sousa, governador Geral e Marques das Minas (se elas se verificassem).

Instalado um pelourinho, próximo ao Morro de Ipanema onde Afonso Sardinha havia encontrado minério de ferro [1]

Em data não sabida de 1599 fundou no local a vila de Nossa Senhora de Monteserrat, erigindo um pelourinho, não de pedra, um esteio de madeira de lei com, uma faca e um gancho de ferro, objetos esses, nos ricos pelourinhos de pedra, menos grosseiros e coroados com as armas reais. [2]

No ano seguinte, o governador voltou para o morro e lá se estabeleceu por cerca de seis meses, período em que mandou erguer no local um pelourinho, símbolo da Coroa Portuguesa. O povoado de metalúrgicos foi elevado à condição de vila, com o nome de Nossa Senhora de Monte Serrat do Itapevuçu. [Imprensa SMetal/Paulo Andrade, 0.07.2015] [3]

O seu silêncio a respeito mostra que a vila, que se diz feita em 1532, por Martim Afonso, não existiu, ou já não existia em 1553. Aliás o abandono, a extinção, a mudança de sedes de vilas, nos primeiros tempos coloniais, foi fato vulgar. A própria vila que o Governador-Geral acrescentou, a Bertioga, conforme escreveu, também desapareceu; e da mesma maneira, mais tarde, desapareceriam as que D. Francisco de Sousa criou – Cahativa, Monserrate – junto a lugares, onde se esperava querica fosse a exploração de minas. [4]

Geraldo Betting

Filhos: Maria Betting
Netos: Maria Garcia Rodrigues Betting, Maria Garcia Rodrigues Betting
Casamentos: Custódia Dias
Sogros: Manuel Fernandes Ramos, Suzana Dias
Cunhados: Balthazar Fernandes, Domingos Fernandes, Catarina Dias, Angela Fernandes
Sobrinhos: Maria de Torales, Manoel Fernandes de Abreu “Cayacanga”, Cecília de Abreu, Luiz Fernando de Abreu, Izabel da Costa, Maria Betting, Antônio de Oliveira Falcão [0]

Mas não só à vila de São Paulo ficaram restritas as ações de D. Francisco. Em suas andanças pelas minas de metais descobertas na região, o governador fundou a vila de São Felipe - que não vingou - e, logo depois, estabeleceu pelourinho nas minas de Nossa Senhora de Monserrate, ao redor da ermida de mesmo nome, nas cercanias de Viraçoiaba.

Afora as óbvias influências espanholas em sua toponímia, DomFrancisco ainda incentivou a criação da vila de Mogi das Cruzes e o povoamento deParnaíba, em torno das minas daquela região. Assim, irradiava, para além do núcleoplanaltino, espaços de ocupação basicamente voltados à exploração das supostas minase à manutenção de fronteiras e caminhos, como foi o caso de Mogi. [6]

“Em maio já se encontrava na mina de Sorocaba, inspecionando-a, melhorando-a, mudando-lhe o nome para o de Nossa Senhora de Monserrate, levantando um pelourinho, tendo ficado aí até setembro.” [7]

Itapeboçu siginifica "a laje grande"; o lajeado. Nome da primeira povoação fundada por D. Franciso de Sousa, ao pé do morro de Araçoiaba [8]

(...) chegou á vila de São Paulo atraído pela fama das descobertas dos Sardinhas, pai e filho, aos quais se mostrara grato e dedicara consideração especial, dando-lhes plena liberdade nas suas iniciativas minero-metalúrgicas. Já em 23 de maio de 1599, acompanhado de grande e imponente séquito, constituído de fidalgos coloridamente trajados, técnicos, infantes e nativos, sob o som de música marcial, partiu rumo ao Araçoiaba, ali permanecendo, desta feita, 7 meses.

Nêsse interim, na esperança de incrementar não só a produção de ferro ali iniciada, mas também a de ouro escassamente verificada, erigiu no Vale das Furnas, próximo ao engenho de fabricação de ferro, uma povoação sob o patrocínio de Nossa Senhora de Monte Serrate, de sua reconhecida devoção.

Entre os técnicos de seu cortejo, nessa incursão, a História registra os nomes do engenheiro Geraldo Bettink (Betim), do mineiro Jacques Oalte, ambos teuto-holandeses, e de Sardinha, o moço. Nêsse interim, providenciou a provisão de 27 de maio permitindo que quaisquer pessoas pudessem minerar pagando o quinto á Fazenda.

O Engenheiro Betim não prestou grande contribuição para o desenvolvimento de Araçoiaba mas, posteriormente, fixou-se em São Paulo, casando-se com Custódia Fernandes, filha do "reinol" Manoel Fernandes e da notável matrona paulista Suzana Dias, vindo transmitir seus conhecimentos especializados em mineração e metalurgia a seus cunhados e parentes afins, que foram integrantes das primeiras levas dos Bandeirantes.
[“História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página 8]

O fato é que tentar compreender a capacidade aurífera das minas de São Paulo através de seus mineiros, além de tarefa inglória, pouco contribui na aferição desta riqueza. O primeiro mineiro alemão, que viera com Geraldo Betting – provavelmente Jacques Oalte -, morreu em São Paulo ainda em 1599; já sobre o segundo, enviado em 1609, existem notícias contraditórias de que teria morrido de maneira misteriosa. [“SP na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa” p.181]
[6305] 1° fonte: 19/12/1875
O Relato de Anthony Knivet (1560-1649). Jornal Correio Paulistano

(...) No começo do ano de 1599, chegaram diante da cidade da Bacia (Bahia?) nove urcas; mas nada puderam fazer. Quatro meses depois que chegara o governador geral a São Vicente, teve meu amo que fazer ali. Acompanhei-o.

Quando chegamos, achava-se o governador a 50 léguas, em um lugar no interior, onde lhe constava haverem muitas minas de ouro. (3)

Não tendo achado, porém, coisa que pagasse o trabalho, despachou gente mais para o sertão em busca de um sítio chamado Itapusik. Como eu conhecia esse lugar, tive ordem do governador geral para seguir para ali.

Encontramos em Itapusik minas não vulgares. Trouxemos uma porção de terra aurífera e vários pedacinhos de ouro, que achamos em lugares lavrados pelas águas.

Muito folgou com isso o governador geral; deu-nos pelo achado mais do ele valia, e enviou-o ao rei, a quem requereu permissão para averiguar se essas minas eram lavráveis ou não.

Mandou igualmente 40 mil libras em lâminas de prata preparada na mina de São Paulo a 12 léguas de São Vicente. (4)

Quando eu me achava em Itapusik, partiu meu amo para casa. Em consequência de sua retirada, tive de servir como soldado até que partissem navios para o Rio de Janeiro.

Servi 3 meses, e fui muito bem recompensado pelo governador, que remeteu-me de novo para meu velho amo.

Depois disto, mandou-me meu amo para um lugar chamado Orgelen (Orgams). É uma serra que se avista do Rio de Janeiro. Ai encontramos uma pequena mina de ouro e mui preciosas pedrinhas.

Por esse tempo chegou da Espanha uma urca, em que vinham um bispo e um governador espanhol, os quais partiram em uma embarcação menor para o Rio da Prata e dai para somma (seria cima?)

Pouco depois da chegada desse navio, manifestou-se no Rio de Janeiro uma doença (variola?) a modo de sarampo, mas, em verdade, tão fatal como a peste; pois, no decurso de três meses, ceifou no Rio de Janeiro passante de 3 mil pessoas entre portugueses e nativos.

Andava eu então ocupado em ir e vir á noite ao engenho em um barco, transportando pau Brasil para a urca; e por causa do ar inchou-me de tal modo uma das pernas que eu não a podia mover.

É comumente mui perigoso, naquela região, expor-se ao ar durante a noite quem está quente; pois, como a terra é cálida, penetra o ar com muita força, e faz enfermar de repente um ou outro membro do corpo humano. Durante bem um mês, andei bastante incomodado dessa perna.

A 14 de agosto de 1601, embarcou meu amo Salvador Corrêa de Sá, com sua mulher Donna de Soso, naquela urca para seguir viagem do Rio de Janeiro para Pernambuco.

(...) (3) Segundo os nossos escritores, d. Francisco de Souza, governador geral do estado do Brasil, se dirigiu em março de 1599, ao sertão de Sorocaba e depois ao lugar que recebeu o nome de Nossa Senhora de Monte Serrate, para examinar as minas descobertas por Afonso Sardinha e seu filho.

(4) A mina, á que se refere Knivet, é talvez a mesma de Birassoyava, termo da vila de Sorocaba, onde Afonso Sardinha construira uma oficina regular.
ver fonte
[24968] 2° fonte: 01/01/1894
Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. XXXV*

A historia do Ipanema e de Sorocaba consagrou um capítulo interessante a esta personalidade. É um benemérito de Sorocaba. Em 1598, partiu da Baía, parando em Vitoria do Espírito Santo. Em 1599, estava em São Vicente. A 23 de maio desse ano, partiu de São Paulo para o Araçoiaba. Trazia os mineiros Jacques de Unhalte e Geraldo Betim, o florentino Baccio de Filicaia, o fundidor Cornélio de Arzão, soldados e povo. As despesas eram grandes, tendo os mineiros a anuidade de 200$000.

Da alfândega de Santos vieram 6: 000$000 em novembro. Dom Francisco de Sousa levantou num daqueles dias de 1599, chamando à nova povoação Nossa Senhora de Monte Serrate, de quem foi muito devoto. Parece que o governador não encontrou nem ouro nem prata, mas fundou um engenho de ferro. Em novembro retirou- se. [Página 135]
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[24343] 3° fonte: 01/01/1940
*Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) - “Bandeiras e Ba...

Jornadeou logo para as minas do Araçoyaba, onde Affonso Sardinha, o moço, lhe fez doação dum dos fornos catalães para o preparo do ferro, passando depois a visitar as minas de Bacaetava, São Roque e Jaraguá.
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[9049] 4° fonte: 21/12/1964
“Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”. Luís Castanho de Almeid...

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[24432] 5° fonte: 01/01/1967
*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo: “Nossos...

É um título notável e único no Brasil e em Portugal. Por ser de cor evidentemente local, trata-se uma ponte do rio Sorocaba, onde se fez a igreja a que trouxeram uma imagem de Nossa Senhora. Esta imagem podia ser a Nossa Senhora de Montesserrate, orago do Ipanema, ou outra do próprio Balthazar e é provável que já se chamasse Nossa Senhora da Ponte antes da mudança do pelourinho para o atual lugar, pois o Itavuvu é à beira-rio e tinha provavelmente a primeira ponte.
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[25788] 6° fonte: 01/01/1997
*Araçoiaba e Ipanema. José Monteiro Salazar

Enfim, partiu D. Francisco para as minas de Araçoiaba. Imagine-se uma viagem que hoje em dia pode ser feita de carro em uma hora e meia e que, naquele tempo, durava em média, segundo cronistas antigos, cerca de 18 dias! Mas a grande e brilhante comitiva, pois só de soldados havia trezentos e mais "gente de marcação da Armada que trouxe dito Senhor"
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[24155] 7° fonte: 01/01/1998
*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo

A 23 de maio seguiu o Governador para Sorocaba e as minas, deixando em Santos, para guarnecer a vila contra os corsários, as companhias militares que trouxera da Bahia.
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[21228] 8° fonte: 01/01/2014
*“Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?”. Sérgio Coelho de Oli...

Nas suas idas e vindas ao Paraguai, conheceu a Paragem de Sorocaba, onde os bandeirantes costumavam fazer um pouso, antes de chegarem em casa - Parnaíba ou São Paulo. E foi aí

"nessas datas de terras de sesmaria de uma légua de terra em quadra; outra légua de terra nessa mesma paragem de Sorocaba, da outra banda do rio correndo da ponte para cima até a cachoeira",

parte doada por sua mãe e por seu irmão André, parte conquistada por ele mesmo, que decidiu se estabelecer com uma fazenda de criação de gado e plantação, o embrião da futura Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba. [Página 65]

Essa ponte a que se refere o documento não foi construída por Balthazar, mas já existia desde o final do século XVI, mandada construir por D. Francisco de Souza, governador geral do Brasil, quando em visita às minas do Morro Araçoiaba. Era uma ponte pequena, estreita, porém no mesmo local da atual, na rua XV de novembro. [Página 66]

Balthazar não foi o primeiro a se interessar pela região. Antes dele, a história registra duas tentativas de formação de povoado. A primeira foi em 1589, quando os Afonso Sardinha, pai e filho, descobriram minério de ferro no Morro Araçoiaba, instalando nesse local, dois anos depois (1591), uma fundição de ferro. A descoberta atraiu a atenção do Governador Geral do Brasil, Francisco de Souza, que, em 23 de maio de 1599, conforme narrativa do historiador Jesuíno Felicíssimo Júnior:

"Acompanhado de grande e imponente séquito, constituído de fidalgos coloridamente trajados, técnicos, infantes e nativos, sob o som de música marcial, partiu para Araçoiaba".

Permaneceu entre nós durante sete meses, ocasião em que fundou, oficialmente, no local, a povoação de Nossa Senhora do Monte Serrate. [Páginas 82 e 83]
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[24327] 9° fonte: 01/01/2015
*Imaginária Retabular Colonial em São Paulo. Estudos Iconográfico...

A cidade de Cotia nasceu de um antigo aldeamento jesuítico localizado em um dos caminhos que ligavam São Paulo ao sertão. O núcleo central de Cotia se desenvolveu ao redor da capela de Nossa Senhora de Montserrat, fundada provavelmente pelas famílias Gaspar Godoy Moreira e Fernão Dias Pais. É provável que a opção de se adotar a Virgem de Montserrat como patrona da capela esteja relacionada a possível passagem do governador Dom Francisco de Souza pela região, por ocasião de suas viagens pelo interior de São Paulo.

Segundo Joan Faus (1976, p. 121) Dom Francisco de Souza costumava passar pela região em viagem rumo a Araçoiaba “para inspecionar as minas de ferro, dois fornos catalães de sua propriedade e a vila de Nossa Senhora de Monserrate, que ele fundara.”
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[27029] 10° fonte: 01/01/2018
*Articulando escalas: Cartografia e conhecimento geográfico da ba...

Não é difícil perceber, através do trecho citado, que a circulação de indígenas e jesuítas era frequente pela terra adentro. Da mesma forma é visível que os caminhos percorridos eram indígenas, o caminho dos carijós, pelo qual os referidos freis entraram. Entradas em outras regiões da América portuguesa corroboram o fato de que diversos caminhos cortavam o interior do continente. Na virada do século, uma expedição saiu da vila de São Paulo com destino aos sertões ao norte da capitania. Apesar das poucas referências a ela na documentação, parece ter sido uma das entradas realizadas a mando do governador D. Francisco de Souza, em busca da serra de Sabarabuçu, supostamente rica em metais e minérios.
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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.

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