Após discussão por volume da TV, advogado matou o filho mais velho e foi morto pelo mais novo
26 de janeiro de 1992
04/04/2024 14:29:17
Pai mata filho
Data: 02/02/1992
Uma tragédia familiar abateu Vila Clara, em Americanópoiis, zona Sul de São Paulo, no final da tarde de 26 de janeiro de 1992. O advogado Ariosto Paim Riambau, de 48 anos, discutiu ali com o filho Vicente, de 19, por causa do volume alto do aparelho de tevê e o matou com dois tiros.
Segundo sua mulher Maria das G raças Xavier Riambau, Ariosto fugiu depois do crime e foi encontrado morto, com três tiros, a poucos metros da casa.
A Divisão de Homicídios, responsável pela investigação do crime, apura a suspeita de que o matador de Ariosto seja Nei, 18 anos, um de seus seis filhos. O rapaz teria prestado auxílio ao irmão durante a discussão com o pai.
Um amigo de Ariosto, que não quis se identificar, afirmou que o advogado temia pela sorte de Vicente e Nei: “Eles estariam montando um ponto de venda de tóxicos.”No domingo, o advogado irritou-se quando viu Vicente Xavier assistir á TV com o volume alto. O rapaz, que tinha a perna esquerda engessada após sofrer um acidente de moto, não deu importância ao pedido do pai. Ele e o irmão Nei começaram a rir.
rir.Riambau desligou o aparelho e. como represália, Nei pegou uma pasta com os documentos de trabalho do advogado, subiu até a laje da garagemda casa e passou a jogar os papéis na rua.
O advogado pegou seu revólver calibre 38 e deu um tiro na direção de Nei. mas não acertou. Ao ouvir o tiro. Vicente Xavier, mesmo caminhando com dificuldade, foi até o quintal da casa e, com um revólver,atirou no pai.
Riambau apontou a arma para Vicente e deu très tiros no filho. Em seguida, fugiu cm direção á rua. A suspeita da policia é a de que Nei pegou o revólver de Vicente, perseguiu o matou o pai com um tiro na cabeça e dois nas costas e fugiu.
Maria das Graças informou á Divisão de Homicídios que seu filho Nei estava no Rio, na casa da filha Adriana, para onde policiais seguiram ontem.
Comunicava o Rei D. Manoel a seus sogros, Fernando e Izabel de Espanha o sucesso da segunda viagem á índia, por seu almirante Pedro Alvares Cabral, dizendo no que se referia ao Brasil, o seguinte:
“...O dito meu capitão partiu com 13 naus, de Lisboa, a 9 de março do ano passado, e nas oitavas da Pascoa seguinte chegou a uma terra que novamente descobriu, á qual colocou nome de Santa Cruz, na qual encontrou gente nua como na primitiva inocência, mansa e pacifica; a qual terra parece que Nosso Senhor quis que se achasse, porque é muito conveniente e necessária para a navegação da índia, porque ali reparou seus navios e tomou água; e pela grande extensão do caminho que tinha de percorrer, não se deteve afim de se informar das cousas da dita terra, somente me enviou de lá um navio para me noticiar como a achou. Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral