Diário do ituano Dr. Francisco José de Lacerda e Almeida (1753-1798)
1780. Há 245 anos
Dia 27 - Passei dois grandes ribeirões vindos da parte do meio dia, o primeiro chamado Icuacatú, e o segundo sem nome, e distante do primeiro uma légua e 3/4. Deixei também o baixo Jatay e o estirão do Páo Cavallo: a 32° de E para S.
Dia 28 - Naveguei 7 1/2 léguas neste dia, compreendendo-se nelas o Porto de Taquaranxin, o Ribeirão da Onça, a cachoeira da pederneira, de 1/4 de légua de extensão, o rio Sorocaba, da margem meridional, e os Rios Capivari-mirim
e - Sorocaba denota o lugar onde se rompeu alguma coisa. É tradição que neste rio se rompeu uma ponte (talvez no lugar da vila do mesmo nome) e por isso assim se chamou. Este rio tem as suas cabeceiras nas freguesias de São Roque e Santo Amaro: passa pela vila de Sorocaba, e antes de chegar á sua foz leva as águas do Sarapuú (limite da vila de Sorocaba com a de Itapetininga) o qual também leva as águas do Rio Pirapora: rios estes todos navegáveis sem o menor embaraço, exceto o se Sorocaba, que perto da sua foz, no lugar chamado Jurumirim, tem uma cachoeira. Neste lugar as terras são fertilissimas e abundantes de paus para canôas: dista ele da vila de Sorocaba poucas léguas. Por isso seria bem útil que o governo com gente de Sorocaba, cuja freguesia tem 8.000 almas, fizesse ali uma povoação, com que se frequentaria o comércio para o Cuyába por todos os sobreditos rios. Não só serviria aos povos de São Roque, Sorocaba, e Itapetininga, mas também aos negociantes de fora, aos quais seria mais útil vir a Sorocaba carregar canôas, do que a Araritaguaba, porque evitariam todas as cachoeiras que existem da foz do Rio Sorocaba para cima. A povoação é necessária para que se façam canôas, e para haver gente nesse único varador. Bem se sabe a necessidade que esta Capitania tem do ouro do Cuyába e se não deve conservar fechada esta nova porta. [Página 59]
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