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A construção política do território centro-sul da América portuguesa (1668-1777), 2013. Maria de Fátima Gouvêa e Maria Fernanda Bicalho
201303/04/2024 21:07:12

A partir do estabelecimento do Rio Grande - assim como da importância da ilha de Santa Catarina como escala para a defesa da Colônia - a indefinição de atribuições acerca de a qual dos governos - Rio ou de São Paulo - deviam ficar subordinados os novos territórios, apresentava-se como um problema latente. Gomes Freire escrevia à Corte em 1737 dizia que "a parte da Capitania de São Paulo que borda a marinha e Costa do Sul está tão falta de interesses que vivem em grande pobreza a maior parte dos seus moradores (...) que reconheci em esta guerra quanto será conveniente esteja debaixo de um só mando toda a marinha até a Colônia".

(...) No que diz respeito ao Rio Grande, Cristóvão Pereira de Abreu, homem de negócios da Colônia, comerciante de couros, abriria, em 1732, o caminho terrestre ligando o Rio Grande a Curitiba, Sorocaba e a região das Minas. Heloísa Bellotto afirma que, pelos anos de 1730, Cristóvão Pereira de Abreu começou a trazer não só murares, como também cavalos arrebanhados na Prata pela rota do Viamão.

Após 1750, a rota mais comum era o caminho aberto entre Rio Grande e São Paulo, que passava por Santo Antônio da Patrulha, São Francisco de Paula, Campos de Vacaria, Lages, Campos Gerais, Itararé e Sorocaba. Antes, porém, de acordo com a mesma autoria, eram utilizados caminhos parciais, como a Estrada do Convento, aberta em 1727. Tropas saíam de Viamão em setembro ou outubro e chegavam a Sorocaba em janeiro, fevereiro ou março. Pagavam no registro de Curitiba direitos que tinham sido estabelecidos em 1747, e arrematados por meio de contratos, na Corte, a partie de 1752. [A construção política do território centro-sul da América portuguesa (1668-1777), 2013. Maria de Fátima Gouvêa e Maria Fernanda Bicalho. Página 35]

Relacionamentos
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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
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