Alexandre de Sousa Freire, escreveu este a Pedro Vaz de Barros em 1669 (bandeirante potentado paulista), expondo-lhe os danos e hostilidades que experimentavam os moradores do recôncavo da Bahia dos bárbaros trogloditas que, em repetidos assaltos, iam exterminando aos ditos moradores, pedindo-lhe quisesse ir de socorro para conquistar os reinos dos ditos bárbaros, e fazer nisto particular serviço a S. Majestade, e resgatar a Bahia da infecção desses canibais
1669
05/04/2024 11:30:22
BIOGRAFIA IEstevão Ribeiro Bayão Parente (bisneto homônimo do tronco português), governador (Tenente General) da dita guerra (da Bahia), com o exército de paulistas com que se embarcou no porto de Santos em Junho de 1671, conseguindo estas armas (força expedicionária) uma completa vitória contra os inimigos em 1672, e continuou a campanha até 1674.
"O seu nome foi respeitado em todo o Brasil com veneração. Governando (à época) a cidade da Bahia, Alexandre de Sousa Freire, escreveu este a Pedro Vaz de Barros em 1669 (bandeirante potentado paulista), expondo-lhe os danos e hostilidades que experimentavam os moradores do recôncavo da Bahia dos bárbaros trogloditas que, em repetidos assaltos, iam exterminando aos ditos moradores, pedindo-lhe quisesse ir de socorro para conquistar os reinos dos ditos bárbaros, e fazer nisto particular serviço a S. Majestade, e resgatar a Bahia da infecção desses canibais.
Teve efeito este socorro no mês de Maio de 1671, em que na vila de Santos se embarcou a recruta desta gente (expedicionários) que, chegando ao salvamento da Bahia, penetraram o sertão, onde conseguiram tão feliz vitória contra os bárbaros que o governador geral se antecipou a dar conta dela em 1673 aos oficiais da câmara de S. Paulo, para que aplaudissem a glória dos seus naturais (seus conterrâneos paulistas), que inteiramente tinham destruído os principais reinos e aldeias (dos trogloditas canibais), que havia muitos anos, infeccionavam aquele estado".
Alexandre de Sousa Freire, escreveu este a Pedro Vaz de Barros em 1669 (bandeirante potentado paulista), expondo-lhe os danos e hostilidades que experimentavam os moradores do recôncavo da Bahia dos bárbaros trogloditas que, em repetidos assaltos, iam exterminando aos ditos moradores, pedindo-lhe quisesse ir de socorro para conquistar os reinos dos ditos bárbaros, e fazer nisto particular serviço a S. Majestade, e resgatar a Bahia da infecção desses canibais
Comunicava o Rei D. Manoel a seus sogros, Fernando e Izabel de Espanha o sucesso da segunda viagem á índia, por seu almirante Pedro Alvares Cabral, dizendo no que se referia ao Brasil, o seguinte:
“...O dito meu capitão partiu com 13 naus, de Lisboa, a 9 de março do ano passado, e nas oitavas da Pascoa seguinte chegou a uma terra que novamente descobriu, á qual colocou nome de Santa Cruz, na qual encontrou gente nua como na primitiva inocência, mansa e pacifica; a qual terra parece que Nosso Senhor quis que se achasse, porque é muito conveniente e necessária para a navegação da índia, porque ali reparou seus navios e tomou água; e pela grande extensão do caminho que tinha de percorrer, não se deteve afim de se informar das cousas da dita terra, somente me enviou de lá um navio para me noticiar como a achou. Carta do rei dom Manuel, datada de Sintra, anunciando aos príncipes católicos o descobrimento da terra de Santa Cruz, por Pedro Álvares Cabral