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Sobre Cubatão: Conheça mais sobre a cidade símbolo de recuperação ambiental, Site da Prefeitura Municipal de Cubatão
16 de setembro de 202208/04/2024 14:10:53

CuriosidadesSignificados do nome CubatãoO nome Cubatão possui várias hipóteses quanto a sua origem e significação. Segundo o historiador Francisco Martins dos Santos, o nome de nossa cidade provém do tupi Cui-pai-ta-ã, contraído em cui-pai-tã e transformado por assimilação em Cubatão.

Segundo esse autor a palavra significaria “rio que cai do alto”. Outro estudioso, José de Souza Bernardino, considera que o significado seja, “pequeno morro”. Nesse caso, não cita a origem da palavra. Já o historiador João Mendes de Almeida (1831-1898) defende que o nome Cubatão significa “empinado em escadaria” e provém da palavra Gu-bi-itã.

O termo defendido por um dos grandes cronistas do século XVIII, frei Gaspar da Madre de Deus, é que o termo Cubatão era a designação comum de portos fluviais. E nossa região, devido à presença de vários rios, possuía muitos portos. O nobre estudioso cubatense, Joaquim Miguel Couto, se posiciona de forma plausível citando que provém de Cu-ba-tã, ou seja, “Rio de Pé de Serra”.

Os sambaquisOs dicionários citam que a palavra sambaqui provém do tupi “tãba”, significando concha e “qui”, monte, ou seja monte de conchas. Estas elevações ocorrem com certa frequência no litoral brasileiro e são provas da ação do homem primitivo. As designações são múltiplas para este tipo de construção, por exemplo, cernambi, casqueiro, concheira, ostreira, samauqui, berbigueira, caieira. Mesmo em dinamarquês há sua denominação: kjökkenmödding. Os sambaquis existentes em Cubatão, pelo menos alguns deles, foram estudados por equipes de pesquisadores renomados do Museu Paulista, Instituto de Pré-História da Universidade de São Paulo (USP) e Musée de L’Homme, de Paris. Constatou-se que os sambaquis remontam a aproximadamente 5 mil anos. Os locais de estudo foram Piaçaguera (área da Cosipa) e Ilha dos Casqueirinhos. Além das conchas foram encontrados martelos, machados e facas de pedra. Há claros indícios de cerimônias em enterramentos de integrantes do grupo. Havia, dessa forma, uma intensa movimentação por serem locais referenciais para o homem primitivo. A averiguação científica permite que se conheça um pouco mais da proto-história com seus vários elementos. Os sambaquis constituem peça fundamental para entendimento das práticas desse longínquo período da evolução humana.

A calçada do Lorena

É o caminho de interligação entre a Planície Costeira e o Planalto Atlântico construído sobre as cristas escarpadas da Serra do Mar em Cubatão, nas imediações do Córrego das Pedras. Idealizada pelo fidalgo português Bernardo José Maria de Lorena, então governador da Capitania de São Paulo, a obra foi executada pelo Real Corpo de Engenheiros Portugueses e inaugurada em 1792

A obra não cruza com os cursos d’água, que acarretavam transtornos frequentes aos viajantes e tropeiros durante e depois das enxurradas. Com 8 km de extensão e 3 m de largura, feita com lajes de pedras de várias dimensões, era um acesso seguro e rápido “serra acima e serra abaixo”. O início da subida ficava próximo à antiga Chácara do Fernando, onde hoje estão os tanques da Refinaria Presidente Bernardes.

A necessidade de se construir esse caminho foi motivada pelo crescente consumo de açúcar na Europa, favorecendo a monocultura e o aumento da exportação do produto pelo Porto de Santos. A consequência foi o aumento do número de tropas de mulas circulando entre o planalto canavieiro e a Baixada. Esta obra veio definitivamente vencer a “Muralha Atlântica” dando passagem, em 1822, a D. Pedro I, que acabara de subir pela Calçada do Lorena em direção a São Paulo quando foi interceptado pelos mensageiros da Corte à margem do riacho Ipiranga. Por esse fato, a calçada também é conhecida como Caminho da Independência. Nota-se, portanto, o valor histórico da Calçada do Lorena.
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erroc2:testeBernardo José de Lorena
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Comunicava o Rei D. Manoel a seus sogros, Fernando e Izabel de Espanha o sucesso da segunda viagem á índia, por seu almirante Pedro Alvares Cabral, dizendo no que se referia ao Brasil, o seguinte: “...O dito meu capitão partiu com 13 naus, de Lisboa, a 9 de março do ano passado, e nas oitavas da Pascoa seguinte chegou a uma terra que novamente descobriu, á qual colocou nome de Santa Cruz, na qual encontrou gente nua como na primitiva inocência, mansa e pacifica; a qual terra parece que Nosso Senhor quis que se achasse, porque é muito conveniente e necessária para a navegação da índia, porque ali reparou seus navios e tomou água; e pela grande extensão do caminho que tinha de percorrer, não se deteve afim de se informar das cousas da dita terra, somente me enviou de lá um navio para me noticiar como a achou.
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