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Falecimento
30 de maio de 162805/04/2024 05:49:33

Faleceram alguns nativos e o próprio Padre Pedro da Mota. Depois de 12 dias de doença e de receber os Sacramentos, expirou numa terça-feira, 30 de maio de 1628. No mesmo dia foi enterrado na capela da igreja, defronte do altar, em um caixão de cedro.

"E assim confiamos lhe terá o Senhor dado o prêmio de seus trabalhos, em particular deste último, que por amor e por obediência e bem do próximo, padeceu até das a vida", escreveu o Padre Carneiro.

O chão de Laguna, que já recebera o corpo de Frei Bernardo de Armenta, recebia agora o do Padre Pedro da Mota.

Os padres encetaram a viagem de retorno, levando consigo mais de 400 nativos. Quando estavam na Ilha de Santa Catarina, receberam notícias assustadoras sobre os escravistas, os preparativos da expedição de Manuel Preto e Antonio Raposo Tavares, tormenta que em breve iria abalar toda a Capitania de São Vicente e o trabalho missionário, que praticamente seria destruído.

Na Ilha chegaram dois patachos, afora um que já por ali se encontrava, carregados de quase 50 compradores de carijós. Olharam os padres com ódio, mas conformados, pois esses nativos, que com eles iam, ainda não tinham sido pagos. [A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja. Página 70, 12 do pdf]
Falecimento

Relacionamentos
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Pessoas (2)
testeAntônio Raposo Tavares (1598-1659)
91 registros / / 4 parentes
testeManuel Preto (1559-1630)
46 registros / / 6 parentes
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Temas (2)
testeCarijós/Guaranis
442 registros
testeJesuítas
476 registros
Você sabia?
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
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Em 1929 m desse mendigos, falecido, deixou várias propriedade, inclusive uma chácara. Outro que perambula pela cidade empresta dinheiro a juros.
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