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História da Companhia de Jesus na assistência da Espanha vol. 5
1916. Há 108 anos
dando-lhe conta da alegação de que os Padres da Companhia têm que reunir 2.000 índios em cada redução, o que ele acha difícil; e que tendo saído de Ciudad Real e estando numa redução dos ditos Padres, antes de chegar a Paranambaré, onde é chefe um índio chamado Taubici; [História da Companhia de Jesus na assistência da Espanha vol. 5, 1916. Antonio Astrain. Página 195]

A primeira irrupção dos paulistas na cristandade fundada por nossos Padres remonta ao ano de 1611. O capitão Antonio de Añasco nos dá a notícia desse fato, que tentou resistir tanto quanto suas forças alcançaram a força dos invasores e arrebatar suas presas.

Escrevendo ao governador do Paraguai, Diego Marín, ele conta que em 21 de outubro recebeu a notícia de que um grande número de portugueses, originários de São Paulo, avançava pelo caminho que Jerónimo Leitón havia trilhado trinta anos antes em suas malocas pelo Brasil. Saiu instantaneamente com 25 soldados espanhóis para a aldeia de Paranambaré, e encontrou a cidade roubada pelos paulistas, que haviam tomado os índios, dizendo que queriam colocá-los em certas aldeias que os jesuítas portugueses tinham em terras brasileiras.

Seguindo o rastro dos invasores, ele conseguiu chegar ao capitão Pedro Báez de Barrios, de quem arrebatou vários caciques tupis que o acompanhavam, colocando dois deles em coleiras. Outro grupo de 25 paulistas se dispersou ao saber que estavam sendo perseguidos por soldados espanhóis.

O capitão conclui dizendo que Sua Senhora o Governador e o P. Provincial do Paraguai devem escrever ao Governador de São Paulo e aos Padres Portugueses, para que impeçam essas invasões dos paulistas na jurisdição dos castelhanos, e para que eles não incomodem os índios do Paraguai, porque se querem ser cristãos, já têm reservas em suas terras fundadas pelos Padres da Companhia. [História da Companhia de Jesus na assistência da Espanha vol. 5, 1916. Antonio Astrain. Página 543]

Um ano depois, no final de 1612, outro capitão espanhol chamado Bartolomé de Torales soube que um português chamado Sebastião Prieto, vindo de São Paulo, perambulava por aquelas terras, enganando os caciques de Guayrá com presentes e tentando levá-los para sua cidade.

Treze caciques resolveram insurgir-se com seu povo e partir para São Paulo em busca do aventureiro português. Quando o capitão Torales soube disso, partiu com 30 soldados para evitar tal deserção.

Não conseguiu chegar a Sebastián Prieto, que estava 60 léguas à sua frente, mas alcançou muitos dos índios que o seguiram e fez com que cerca de 300 deles voltassem a Guayrá. [História da Companhia de Jesus na assistência da Espanha vol. 5, 1916. Antonio Astrain. Página 544]

História da Companhia de Jesus na assistência da Espanha vol. 5
Data: 01/01/1916 1916
Créditos / Fonte: Antonio Astrain
Página 542

História da Companhia de Jesus na assistência da Espanha vol. 5
Data: 01/01/1916 1916
Créditos / Fonte: Antonio Astrain
Página 543

História da Companhia de Jesus na assistência da Espanha vol. 5
Data: 01/01/1916 1916
Créditos / Fonte: Antonio Astrain
Página 544

Historia de la Compañía de Jesús en la asistencia de España, vol. 5
Data: 01/01/1916 1916
Página 545

História da Companhia de Jesus na assistência da Espanha vol. 5
Data: 01/01/1916 1916
Créditos / Fonte: Antonio Astrain
Página 622

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