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Yby-Soroc: identidade, história e patrimônio
28 de setembro de 202107/04/2024 19:19:45

Yby-Soroc
Data: 01/01/2021
Créditos: Pedro Lopes

O conjunto de 20 painéis do artista plástico Pedro Lopes está prestes a ser tornar Patrimônio Cultural da Cidade de Sorocaba graças ao Projeto de Lei nº 101/2021, de autoria do vereador João Donizeti Silvestre, que já foi aprovado em duas discussões na Câmara Municipal e aguarda sanção do prefeito Rodrigo Manga.

A obra é intitulada “Yby Soroc, uma homenagem de Pedro Lopes ao nome como a nossa localidade era chamada em 1530 quando por aqui chegaram os primeiros portugueses até que, posteriormente, em 1654 houve o primeiro registro da expressão Sorocaba. Tanto Yby Soroc quanto Sorocaba são expressões indígenas do tupi-guarani e significam “Terra Rasgada”, uma referência a fenda na qual a cidade se desenvolveu do ponto de vista geográfico.

O conteúdo do conjunto dos painéis (cada um mede 2,50m x 1,90m) retrata a história de Sorocaba, desde antes da fundação da Vila de Nossa Senhora da Ponte do Rio Sorocaba, por Baltasar Fernandes, em 1654, até episódios mais recentes da história da cidade, entre 1900 e 1915, como o assassinato do advogado sorocabano Joaquim Marques Ferreira Braga (1872-1911), o Dr. Braguinha, e a chegada da luz elétrica e do primeiro automóvel.A forma de expressão do conteúdo acompanha diferentes fases dos estilos de arte como o barroco, por exemplo. O que transforma o conjunto das obras duplamente importante porque refletirem a história da cidade e a história da arte como um todo.Os painéis foram produzidos entre 2001 e 2006 frutos da Linc (Lei de Incentivo à Cultura) e desde então se buscava uma solução para eles. Eu, como secretário da Cultura, não tive sucesso em sua destinação. Agora, o atual secretário municipal da Cultura, Luiz Zamuner, teve a ideia de que esse conjunto viesse a ser tornar Patrimônio Cultural da Cidade de Sorocaba e sugeriu ao vereador João Donizeti que isso acontecesse via projeto de lei do Legislativo e assim aconteceu.Atualmente o conjunto de painéis faz parte do acervo do Macs (Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba) o que significa que ele está guardado seguindo todas as necessidades técnicas de sua preservação. Ao se tornar Patrimônio Cultural da Cidade de Sorocaba a municipalidade terá meios legais de dar ao público interessado acesso a esse conjunto artístico.Pedro Lopes é sorocabano da rua Barlolomeu de Gusmão, na Vila Santana, onde voltou a morar, em uma casa que fica de frente para a Igreja Santa Rita. Ao lado de outras figuras iluestres, Pedro Lopes é um orgulho para o bairro, o mesmo onde nasci. Hoje, no programa O Deda Questão na radioweb 365 (https://www.youtube.com/watch?v=PZY1pN9ZUdk) tive a oportunidade de rever Pedro Lopes pessoalmente numa conversa que fluiu a ponto de nem percebemos a hora passar. Além desse novo momento de sua obra, falamos sobre a Semana de 1922, Maçonaria, Misticismo, História, Arte, enfim, sobre cultura. Vale a pena a ver.

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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
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Me digam quem é feliz, quem não se desespera, vendo nascer seu filho no berço da miséria? Um lugar onde só tinham como atração, o bar e o candomblé pra se tomar a benção. Esse é o palco da história que por mim será contada
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