Investigador português em Inglaterra ou Jornal Literário, político, etc.
setembro de 1811
08/04/2024 02:19:45
Investigador portugues em Inglaterra ou Jornal Literário, político, etc.
Data: 01/09/1811
Página 459
A chegada de Mr. Hedberg ao Rio de Janeiro com a sua Colônia Sueca, de que ele é Diretor, e principal encarregado, fará época na história daquele vasto império. A 14 de novembro próximo passado em que Mr. Hedberg partiu para São Paulo, escrevia ele a um seu amigo em Suécia
"que por efeito das descobertas de mineralogistas inteligentes sabia, que as minas de Sorocaba, para onde partia se achavam estendidas pelo espaço de 60 milhas inglesas, e continham Strata (camadas, veias) de ouro, e ferro, e do principal metal dava a fusão, que se tinha feito por experiência, de 70 a 80%; e que nenhuma extensão dobrada do espaço ocupado pelas minas, e contíguas a elas havia matas de arvoredo impenetrável. Junto da Mina, sei que há dois rios caudalosos, que ali tem cachoeiras de 40 pés de alto; mas que para cima são navegáveis de uma parte até o Rio da Prata, e pelo outro até, Mato Grosso."
Mr. Hedberg propôs ao Governo de Sua Alteza Real, e este aprovou imediatamente, o plano de fazer abrir entre estes dois pontos a primeira estrada Real, que ali jamais houve, e que já esta principiada. O seu comprimento designado é de 80 milhas inglesas. Mr. Hedberg depois de conhecer os recursos do país, e abundância de tudo quanto é necessário para o trabalho das minas, não hesita depois a prognosticar o mais completo, e feliz resultado desta empresa, que refletirá toda em glória de um Príncipe esclarecido, e verdadeiro Pai de seus Povos, que tantas provas lhe tem dado de amor, fidelidade, e aferro.
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Diziam uns que aquilo era o anti-Cristo, que vinha chegando; outros, o enviado celeste para avisar o fim do mundo; outros, ainda que um castigo vindo pela proibição da saída da procissão de João de Camargo, conhecido curandeiro da Estrada da Água Vermelha, a realizar-se ontem e que as terras por sobre as quais ele passasse jamais produziriam o que quer que fosse.
Férteis como são na criação de tais lendas, ficaram, como se vê, imensamente alarmados os matutos dos sítios longínquos da cidade com a aparição do "gavião do diabo", como foi pelos mesmos apelidado, o aparelho do aviador americano. Gavião do Diabo? Anti-Cristo? Mensageiro do fim do mundo? Castigo de João de Camargo? Avião assustou Sorocabanos
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Regra número dois é: não escute as pessoas negativas! Não escute as pessoas negativas! Tudo o que eu fiz, o que eu ouvia da boca das pessoas é "isso é impossível", "você não consegue" ou "não". Portanto cada vez que alguém dizia "você consegue", eu ouvia um "eu consigo".