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caminhosss
1 de janeiro de 202303/04/2024 22:05:37

Cronômetro "Matarazzo"
Data: 12/09/2023
Créditos: Cristiano César Koboyama

Os mapas antigos não dão detalhes alguns relativos á antiga via de comunicação entre São Paulo e Sorocaba (...) Sobre a data da abertura da estrada que liga São Roque à Sorocaba não se encontra referência alguma. [24548]

Luis de Almeida menciona desta forma o caminho para Sorocaba:

O caminho de São Paulo à paragem de Sorocaba por onde vieram os Sardinha que o abriram, apenas roçando nos matos, era por Pinheiros, Barueri, Araçariguama, Apotribu, Mato-Dentro, Piragíbu, continuando a Araçoiaba e ao Sarapuí pela Terra vermelha, mas quem se dirigia só às minas ou vinha de Itu atravessava o Sorocaba no Itavuvu e no Corumbá, respectivamente. Ladeando-se o morro por qualquer dos lados atingiam-se o Sarapuí e o Tatuí, logo os campos de Guareí e Botucatu, rumos de bandeirantes do Guairá transformados em caminhos á pata de gado.

Já de Sorocaba partia para Itapetininga, Paranapanema, Curitiba: a estrada principal em conexão com a de Curitiba, ficou sendo por muito tempo a que passava por Mato-Dentro e Araçariguama. De Sorocaba a Curitiba os rumos pelos campos buscavam as fazendas e currais de gados. Não houve uma construção só e continuada. Bastava meia braça de largura destocada e roçada nos matos: viajavam fazendo estradas, procurando divisores de água, cabeceiras, olhando os vales e os montes com uma visão geográfica notável.

O primeiro branco era o português Afonso Sardinha, que depois de residir em Santos passou para São Paulo, erguendo o seu solar no Butantã (hoje Casa do Bandeirante), onde tinha o seu trapiche, isto é, engenho de açúcar.

Foi entrando para o sertão, à procura de ouro e prata, pelo Tietê abaixo, tendo principiado no Jaraguá. Do Ibituruna (junto a Pirapora) obliquou para a serra do Piragibú tomando como referência um morrete isolado o Aputribú.

Daí avistou a linda montanha ao poente. Descendo pelo vale do Pirajibú ao campo de Pirapitinguí deixou, à direita o depois chamado bairro do Varejão (nome de família de um sitiante do século XVIII) no atual município de Itú, atravessou o rio Sorocaba, ou na atual rua 15 ou na barra de Pirajibú, e semente três.

A data mencionada por Pedro Taques, 1589, é apenas aproximada, pois inclui a exploração nos outros pontos mencionados. Bateou algum ouro até o século passado se encontrava em quantidade pequena em muitos rios da região e viu um minério de reflexo metálico que julgou ser prata e, enfim, fazendo roçar uma clareiro no ribeiro das Furnas que subiu até as fontes, deu a primeira martelada em minério de ferro no Brasil. [9049]

O sertanista Afonso Sardinha, não há dúvidas, utilizou as veredas abertas pelos nativos ao acessar os sertões. Incumbido de “fazer guerra para resguardo e satisfação do seu cargo e ofício”, aproveitou-se do motivo para apreender indígenas das regiões longínquas da densa Mata Atlântica. Provavelmente em algumas dessas andanças encontrou alguns depósitos de ferro. As minas de Biraçoiaba ou Araçoiaba, estavam localizadas justamente nas proximidades de um dos trechos do Peabiru que circundavam o morro. (Forjando "Máquina Grande" nos sertões do Atlântico: Dimensões centro-africanas na história da exploração das minas de Ipanema e na instalação de uma Real Fábrica de Ferro no Morro do Araçoiaba, 1597-1810, 2020. Franciely das Luz Oliveira. Página 51) [25744]

A presente pesquisa permitiu aprofundar no estudo do Diário de José Custódio de Sá e Faria, em seu primeiro trecho, analisando textos originais e diferentes versões (ver apêndice). Os dados de azimute e tempo, conversível em distância, presentes nos borrões permitiram, em combinação com mapas antigos e alguns critérios (pontos de injunção, toponímia, espigões e outros), determinar as ruas atuais por onde passava esse caminho que, segundo as informações do mapa de Policarpo, remonta a 1604, ou seja, aos primórdios da colonização da região de Itu (Pirapitingui). [24863]
[29623] 1° fonte: 01/01/1714
O termo chronometer (cronômetro) foi originalmente cunhado por Je...



[29617] 2° fonte: 01/01/1858
Charles-Yvan Robert funda uma uma oficina de fabricação de relógi...



[14223] 3° fonte: 01/11/1977
Darcy Ribeiro (1922-1997)*

As primeiras tipografias das América, os primeiros livros impressos, foram impressos nas missões jesuíticas. Os primeiros artesãos capazes de fazer um cronômetro, por exemplo, um relógio que pudesse ser usado para a navegação, que era muito importante, foram feitos nas missões jesuíticas, as primeiras fundições de ferro também. A altura e a qualidade da arquitetura que eles alcançaram, e que tem restos e que ainda a gente pode ver no Rio Grande do Sul, é uma coisa admirável. O que era lindo é que eram populações enormes, crescentes e populações de imensa prosperidade. As missões jesuíticas perseguiam o sonho de fazer uma sociedade perfeita e igualitária, dando educação a todos.


[29620] 4° fonte: 29/06/2023
História do Cronômetro, consultado em Wikipédia




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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
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Pedir desculpas é a parte mais fácil. Presidente de portugal
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