Paulo Ferreira Nobre, foi entrevistado por um dos maiores colabores da história de Sorocaba, Adolfo Frioli
1 de janeiro de 1968
08/04/2024 00:43:32
Segundo o relato de Silvia Pitcher, sua avó conheceu a família do menino José de Paula Neto. Era lindo, loiro, cheiro de vida e sonhos. Ele adorava passarinhos e o funcionário mal intencionado o convidou para caçar, lá pelos lados do antigo Morro Pelado.O garoto estava indo para escola quando o assassino o interceptou no caminho e o convenceu a ir caças passarinho, uma de suas paixões.Então após andar por horas atrás dos tais passarinhos, o menino passou pelas piores atrocidades nas mãos de um assassino frio e calculista que premeditou tudo, achando que ninguém descobriria.Depois de assassina-ló jogou o corpo debaixo de uma árvore, numa fenda profunda. Foi um acontecimento muito triste e causou uma grande comoção no bairro da “Água Vermelha” eles moravam bem próximo a Capelinha de João de Camargo, e foi o próprio que ajudou a achar.O assassino era o funcionário da pensão da família que cruelmente assassinou e ajudava a procurar o menino sempre levando os que procuravam para longe do Morro Pelado, mas felizmente João de Camargo com toda a sua luz indicou onde estaria o corpo. Ele foi preso por muitos anos. Ele foi sepultado dia 20 de agosto de 1931, no jazigo 177 da quadra 21 do cemitério da Saudade.Um dos "pequenos dectetives" que identificou o assassino no menino, morto no "Morro Pelado", Paulo Ferreira Nobre, foi entrevistado por um dos maiores colabores da história de Sorocaba, Adolfo Frioli, no dia 1 de janeiro de 1968, após o almoço com sua família.Ao mudar-se de Sorocaba, vinha como era o hábito e costume dos velhos Sorocabanos, passar o final de ano com a Família e ir de "encontro" com a Aparecidinha na primeira manhã do ano.Na conversa, ele contou-nos detalhes daquele dia fatídico, quando pegavam lenha, viram o assassino passar com o menino e quando o corpo foi encontrado, ele e seu irmão - João - contaram para o pai, que por sua vez contou para a Polícia e a partir daí, passaram a "rodar junto com os secretas" pela cidade e ao passarem em frente a pensão do avô do pequeno Zezinho, reconheceram o assassino e os "secretas" prenderam o suspeito, que na Delegacia confessou o crime.Paulo Ferreira Nobre e seu irmão foram as testemunhas que levou o "secreta" ao autor do homicídio do "Morro Pelado", onde hoje está o conjunto do Sesc.Foto de Adolfo Frioli em 1 de janeiro de 1968 e matéria na "Folha Popular", também de minha autoria, na edição especial de 15 de agosto de 1968.Com a abertura da rua, a tradição mudou à esquina acima e para a construção do Sesc, mudou-se à avenida de cima, enchendo-se de cruzes, até que com a diminuição desse espaço, tudo, segundo Frioli "soro Acabou".
Paulo Ferreira Nobre, foi entrevistado por um dos maiores colabores da história de Sorocaba, Adolfo Frioli
Escreveram de Sorocaba ao Diário Mercantil, de São Paulo: “No sítio do Sr. Francisco Moreira Farrapo, em Pirapora, distante desta cidade quatro léguas, existe um homenzinho com 20 anos de idade, completamente barbado e que mede apenas 3 palmos de altura.
Este fenômeno humano, que foi criado pelo Sr. Farrapo, dispõe de um físico perfeito e todo ele proporcionado á sua pequenez; é inteligente e ativo. Por vezes tem sido instado a vir passear á cidade, mas sempre inutilmente. Não ha poder que o faça sair por um momento do sítio onde nasceu, creou- se e cresceu.
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O homem brasileiro, desde o faxineiro até o Presidente da República, nenhum deles sai de casa dizendo hoje ‘vou errar, hoje vou errar’. Não. Não! Todos saem de casa com a intenção de acertar. Fazem 10 coisas, erram três e os jornais e a televisão, sem dó, encontram os três defeitos. Não encontra uma só qualidade. Qual é o ser humano que vai progredir se ele não recebe estímulo da televisão?