Mandou que nenhum dos Soldados desta Praça, aliás daquela Praça saisse para fora dela sem ordem sua com pena de três tratos de corda. Subiu para São Paulo com Jorge Soares, que estava destinado penetrar o Sertão do Sul
24 de dezembro de 1678
09/04/2024 12:24:13
“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII”
Data: 01/01/1954
Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco
Página 111
Os Camaristas de São Paulo se portaram com tanta atividade, zelo, e liberdade de sua Fazenda por si, e pelos mais Paulistas que todos concorreram gostosos para o Real Serviço deste intentados descobrimentos assim como Tenete de Mestre de Campo, Jorge Soares de Macedo para o Sertão do Rio da Prata, com ele D. Francisco para o Sertão de Parnaguá, e Curitiba, e depois para o de Sabarabuçu.
Mandou que nenhum dos Soldados desta Praça, aliás daquela Praça saisse para fora dela sem ordem sua com pena de três tratos de corda. Subiu para São Paulo com Jorge Soares, que estava destinado penetrar o Sertão do Sul
Aqui não vejo nenhum clube poliesportivo pra molecada frequentar, nenhum incentivo. O investimento no lazer é muito escasso. O centro comunitário é um fracasso. Mas aí se quiser se destruir está no lugar certo. Tem bebida e cocaína sempre por perto. A cada esquina 100, 200 metros. *Raio-x do Brasil
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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas.
Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.Jean de Léry (1534-1611) 8 registros