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Subjetividade, Identidade e Geografia: o nascimento da Barra da Tijuca e o Cronos fusional (ou a "morte" da alteridade) (2016) WASHINGTON RAMOS DOS SANTOS JUNIOR p.1, 2
1 de janeiro de 158505/04/2024 15:50:16

Tijuco é uma palavra portuguesa que se refere a “um lugar de solo mole,pantanoso; atoleiro, charco, pântano, lameiro” (HOUAISS, FRANCO & VILLAR, op.cit.: 2716). É uma palavra tupi e sua etimologia remete a lameiro ou charco, e “Nascentesregistra o tupi ti’yug ‘líquido podre, lama’, admitindo a mesma acp. para a f. tijuca; f.hist. 1585 tijugo, 1652 tijuco, 1899 tijuca” (loc. cit.). Tijuca, portanto, significa lama, oque explica a referência às áreas pantanosas a oeste do sítio central da cidade do Rio deJaneiro, nos primórdios de sua ocupação, conforme Brasil Gerson (2000: 347):[...] [n]a linguagem dos índios Tijuca significa terreno argiloso e lamacento, eao pé de suas montanhas e nas suas alturas não tardaram os primeiroscolonizadores a estabelecer-se com suas lavouras ou seus engenhos de açúcar,como foi o caso do Governador Salvador Correia de Sá ainda noQuinhentismo. Graças a ele os descendentes de Mem de Sá criaram nela um vasto Morgado3, que se estenderia até Jacarepaguá e arredores. Desmembradasessas terras e mais as dos jesuítas, toda a zona tijucana se encheu de chácaras[...].
Subjetividade, Identidade e Geografia: o nascimento da Barra da Tijuca e o Cronos fusional (ou a "morte" da alteridade) (2016) WASHINGTON RAMOS DOS SANTOS JUNIOR p.1, 2

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1840
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
Jean de Léry (1534-1611)
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