Wildcard SSL Certificates
1768
1769
1770
1771
1772
1773
1774
1775
1776
Registros (33)



“Em 1772 começou a obra da Matriz atual, tendo sido demolida outra no mesmo lugar”
177205/04/2024 11:11:18

Rio Sorocaba. Ponte da Rua XV de Novembro
Data: 01/01/1864
Créditos: Abreu Medeiros
À esquerda o que viria à ser a rua Nogueira Padilha (Primeiro prédio ao final da ponte é o "Registro de Animais". Casarão do Quinzinho de Barros ao fundo (ccc) (horse) (pxn)(.295.(avenida são paulo((leom)

Nas imagens, obras de Francisco Luiz d´Abreu Medeiros (1818-1864), pode-se ver a catedral, as avenidas Nogueira Padilha e São Paulo, as ruas Leopoldo Machado e Rua XV de Novembro, Rio Sorocaba, entre outros locais, como eram em 1864.

Em 2 de junho de 1870 a Gazeta de Campinas publicou:

Lê-se no "Sorocabano": "Sorocaba (...) em 1772 começou a obra da matriz atual, tendo sido demolida outra no mesmo lugar". [23944]

Merece respeito o "Sorocabano"! Havia sido fundado poucos meses antes, em 13 de fevereiro, com participação de Ubaldino do Amaral Fontoura (1843-1920), passando a se chamar O Sorocaba, em 1872, tendo como redator Júlio Ribeiro (1845-1890) e Pereira Salles. [6472]

Entre 1860 e 1861, Augusto Emílio Zaluar (1825-1882), em sua “Peregrinação pela Província de S. Paulo” passou por Sorocaba:

Permitam os leitores que, em lugar de lhes fazermos a descrição desta agradável e pitoresca cidade, transcrevemos aqui um trecho de uma obra inédita do distinto professor Francisco Luiz d´Abreu Medeiros, residente atualmente em Sorocaba, e que teve a delicadeza de nos autorizar a publicar estes traços descritivos, animados por um certo toque de cor local, e de uma fidelidade digna de maior apreço.

Em 1772 começou a obra da matriz atual, tendo sido demolida outra no mesmo lugar d´esta. Em 11 de janeiro de 1783 foi assinada a provisão de benzer-se a matriz.
[26693]

Em 1895 esse sorocabano foi mencionado no Dicionário Bibliográfico Brasileiro, 3° volume:

Francisco, filho de Joaquim Luiz de Abreu e dona Maria de Medeiros Castanho, nasceu a 3 de abril de 1820 e faleceu na capital paulista. Preparou-se com os estudos necessários para seguir o estado clerical, a que o destinaram seus pais.

Mas, não se sentindo com a vocação indispensável para esse estado, dedicou-se ao magistério, alcançando uma cadeira de professor da instrução primária na cidade de seu nascimento, a qual regeu desde 1843 até 1862, sendo então jubilado, e no mesmo ano nomeado escrivão de provedoria na capital de sua província, cargo em que pouco depois faleceu. Cultivou a literatura, mormente a dramática, e escreveu:

- O distribuidor de gazetas: cena cômica, representada pela primeira vez no teatro de São Rafael, da cidade de Sorocaba, etc. Rio de Janeiro, 1862, 18 páginas. in-8°.

- Na feira de Sorocaba: comédia original, em dois atos, representada pela primeira vez (no mesmo teatro) a 27 de janeiro de 1862. Rio de Janeiro, 1862, 104 páginas. in-8°, com música.

- A patente de capitão: farça original. Rio de Janeiro, 1862 - Saiu na Folhinha Teatral de E. & H. Laemmert, para o ano de 1863.

- Curiosidades brasileiras (onde constam as imagens). Rio de Janeiro, 1864, 2 volumes, 221 e 226 páginas. in-8o - É um livro satírico, escrito com muito espírito e contém uma estampa representando a ponte de Sorocaba. Consta que ele escreveu ainda pequenos trabalhos teatrais e de literatura, que foram publicados nas folhinhas de Laemmert. [27652]

"Abreu de Medeiros, escritor paulista, inteiramente esquecido", era o título do texto publicado em 9 de dezembro de 1944, pelo jornal carioca "A Manhã":

Os leitores conhecem Abreu de Medeiros? Com certeza - não. Abreu Medeiros é do rol do escritores dramáticos que o país esqueceu. Na verdade, ele não pode ser incluído no número dos autores que conquistaram popularidade. Viveu sempre em certa penumbra na sua cidade Natal - Sorocaba.

Francisco Luiz de Abreu Medeiros nasceu em 1820. Era filho de Joaquim Luiz e de d. Maria de Medeiros Castanho. Para obedecer ao desejo dos pais, tentou a vida eclesiástica, mas, logo após os primeiros estudos, verificou que seria um mau frade, e desistiu da carreira.

Foi ser professor de meninos na própria cidade em que nascera. E, como mestre escola, passou cerca de 20 anos - de 1843 a 1862. Abreu Medeiros era um espírito culto, interessante, cheio de constante curiosidade. Sorocaba, pequenina e sonolenta, era para ele um meio sufocante. Mesmo assim conseguiu ele produzir meia dúzia de obras.

A sua bibliografia teatral é pequena,mas é preciso levar em conta que não tinha, para aumenta-la, nenhum estímulo. Eis as suas obras: "Na feira de Sorocaba", comédia em dois atos; "A patente de capitão", farsa; "manda quem pode", provérbio em um ato; "O distribuidor de gazetas", comédia cômica.

Deve-se ainda acrescentar "A Estrangeira", drama extraído do romance de igual nome do Visconde d´Artincourt. E as suas peças foram representadas? Obtiveram êxito? Não temos a esse respeito nenhuma informação. Fora do teatro, Abreu Medeiros escreveu "Curiosidades Brasileiras", obras em dois volumes que Laemmerts & Cia. publicaram em 1864.


O Secretario Joaquim Miguel Lopes de Lavre a fez escrever.Manuel da Fonceca BrandãoJoão Baptista Vás PereiraPor despacho do Conselho Ultramarino de nove de Março de 1773.

Dom José por graça de Deus Rei de Portugal, e dos Algarves, daquem, e dalém-mar em África, Senhor de Guiné etc. Faço saber a vós Provedor da Fazenda Real da Praça de Santos e São Paulo, que os officiaes da Câmara da villa dé Sorocaba me resentaram em carta de vinte, e cinco de Junho do anno próximo passado achar-se a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Ponte da dita Villa destituída de toda a qualidade de ornamentos precisos para a celebração dos Officios Divinos, a que não podem acudir a grande indigencia daquelles moradores, que muito apenas concorrem para a congrua sustentação de um vigário encommendado a quem annualmente pagam para lhes administrar os sacramentos, o que sendo visto:

Me pareceu ordenar-vos informeis com vosso parecer declarando a origem, que teve a ereccãò desta Igreja. El-Rei Nosso Senhor o mandou pelos conselheiros do seu Conselho Ultramarino abaixo assignados, e se passou por duas vias. Manuel Antônio da Rocha a fez em Lisboa a quinze de Junho de mil setecentos sessenta e três. O Secretario Joaquim Miguel Lopes de Lavre a fez escrever. João Sopres Tavares Antônio Lopes da Costa.
[23963]
*“Em 1772 começou a obra da Matriz atual, tendo sido demolida outra no mesmo lugar”

Relacionamentos
-
Cidades (1)
testeSorocaba/SP10973 registros
-
Temas (2)
testeErmidas, capelas e igrejas
599 registros
testeCatedral / Igreja Matriz
138 registros
Você sabia?
Um eclipse lunar parcial
21970
584
Em 1538... aconteceu pela Divina Providência, pois aqui achamos três cristãos, intérpretes da gente bárbara que falam bem esta língua pelo longo tempo de sua estada. Estes nos referiram que quatro anos antes um nativo, chamado Esiguara (grafado também Etiguara, Origuara, Otiguara), agitado como um profeta por grande espírito, andava por mais de 200 léguas predizendo que em breve haveriam de vir os verdadeiros cristãos irmãos dos discípulos ao apóstolo São Tomé, e haveriam de batizar a todos. Por isto, mandou que os recebessem com amizade e que a ninguém fosse lícito ofendê-los.
erro
erro registros
Vista da cidade
Data: 01/01/1864
Créditos: Litogravura de Abreu Medeiros
Vê a Igreja Matriz ao fundo (vila hortência) (quinzinho de barros) colorida digitalmente


Procurar



Hoje na História


Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
28375 registros (15,54% da meta)
2243 personagens
1070 temas
640 cidades

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP