No dia 3 de fevereiro seguiram para o estreito de Magalhães, em uma estação inadequada para a viagem, tendo enfrentado violentas tempestades e frio extremo, o que causou a morte de muitos homens, e odesgarramento da Desire, nau comandada por John Davies. Cavendish, então,decide voltar para a costa brasileira, e atacar Santos, mas, após uma batalha,seus homens são repelidos pelos habitantes locais. Resolve, então, atacar a vilade Vitória, no Espírito Santo, mas são também vencidos pelas forças locais.Parte então para a ilha de São Sebastião, onde abandona vários feridos, entreeles Anthony Knivet. Segue em direção à ilha de Santa Helena, mas não consegue atingi-la, decidindo rumar para a Inglaterra, onde o Leicester chega semo seu comandante, morto durante a viagem
1° de fonte(s) [k-1229] As desventuras de Knivet, data da consulta em arquipelagoilhabela.com.br Data: 2 de fevereiro de 2024, ver ano (515 registros)
Poucos personagens da história de Ilhabela deixaram um registro tão incrível quanto o do inglês Anthony Knivet, autor de um dos mais impressionantes relatos sobre o Novo Mundo. Publicada em 1625, sua história é contagiante e muitas vezes inacreditável. Após mais de 10 anos pelo Brasil, suas inúmeras agruras e peripécias deixariam Indiana Jones de queixo caído.
Suas desventuras começaram em 1591 como tripulante do corsário inglês Thomas Cavendish em uma épica viagem aos mares do sul. Após arquitetarem o ataque em Ilhabela, os piratas pilharam por 2 meses as vilas de Santos e São Vicente, queimando casas, navios e engenhos.
Ao tentarem cruzar o Estreito de Magalhães, tempestades tragaram vários homens e barcos. Knivet perdeu vários dedos dos pés por congelamento, quase morreu de fome e frio e por pouco não o jogaram ao mar como morto. Ao retornarem ao Brasil, cerca de 100 piratas morreram em saques frustrados às vilas de Santos e de Vitória.