Carta de Fernão Dias em que dá diversas informações a respeito da sua viagem, na exploração das minas
27 de março de 1681
07/04/2024 00:13:44
Inventario dos documentos relativos ao Brasil existentes no Archivo de Marinha e Ultramar de Lisboa
Data: 01/01/1913
Créditos: Eduardo de Castro Almeida e Biblioteca Nacional de Lisboa
Página 266
Caiíxa de Fernão Dias Paes, em que dá diversas informações a respeito da sua viagem, na exploração das minas, -S. /. 27 de março de 1681. (Aniicxa ao n. 2.434). [1]No documento de 27 de março de 1681 ha a este respeito preciosas referencias do proprio Fernão. Numa de suas irradiações do Sumidouro, ao regressar a um de seus pontos de parada, constatou que se haviam idodalli “Manuel da Costa com seus camaradas, os capitães Manuel de Góes e João Bernal com suas tropas, diziam-lhe que também o capitão Balthazar da Veiga, no que não cria, e obastardo Belchior da Cunha.” Todas estas deserções insufladas por- Aníonio do Pra- do da Cunha “que fôra seu camarada e antes nunca o houvesse sido”. Haviam permanecido fieis o capitão Diogo Barbosa Le- me e seu irmão, Pedro Leme do Prado e Antonio Bicudo deAlvarenga, escrivão do arraial. Estavam estes de caminho para ir buscar Marcellino Telles, que se achava numa grande roça de milho com o capitão Joseph de Castilho. Vendo esta dispersão, declarou Fernão Dias Paes ser-lhe forçoso fazer saber a todos os debandados quanto era nefasto o seu procedimento, agora que se achavam abertas as covas de esmeraldas, outrora descobertas por Marcos de AzeredoCoutinho, o quedeveria cobrir as enormes despesas da jornada. A redacção do bandeirante é a mais confusa e queremoscrer que a sua letra má fez com que se reproduzisse com er- ros o documento portuguez, hoje estampado na “Revista do [2]Hoje 27 de março de 1681, mando a todos os capitães quelá se acharem fóra Joseph de Castilho e o capitão Diogo Basbosa que lá não assistirem no dito cerro e não buscar outrogentio, onde quizerem, o que mando em nome de Sua Alteza, sob pena que o dito senhor manda dar aos desobedientese rebeldes para isso mandei passar dois mandados de um teor assignados por mim”. [3]baependi [4]
Carta de Fernão Dias em que dá diversas informações a respeito da sua viagem, na exploração das minas
Pelo estudo feito neste parágrafo, baseado nos documentos autênticos locais, deve-se concluir que nenhum dos Afonsos Sardinhas teve propriedade em Jaraguá; que a fazenda de Afonso Sardinha, o velho, onde ele morava e tinha trapiches de açúcar estavam nas margens do rio Jerobativa, hoje rio Pinheiros, e mais que a sesmaria que obtivera em 1607 no Butantã nada rendia e que todos os seus bens foram doados à Companhia de Jesus e confiscados pela Fazenda Real em 1762 em São Paulo. Se casa nesta sesmaria houvesse, deveria ser obra dos jesuítas. Pelo mesmo estudo se conclui que Afonso Sardinha, o moço, em 1609 ainda tinha a sua tapera em Embuaçava, terras doadas por seu pai. Não poderia ter 80.000 cruzados em ouro em pó, enterrados em botelhas de barro. Quem possuísse tal fortuna não faria entradas no sertão descaroável nem deixaria seus filhos na miséria. [“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil. Página 202
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