Segundo o rei Pedro II “os moradores da vila de Sorocaba queriam realizar uma expedição bandeirante em vila Rica e na cidade de Xerez, para comercializarem com os castelhanos daquelas partes, para se melhorarem da pobreza em que viviam de que lhes poderiam resultar conveniências, também e Fazenda Real” - 15/03/1689 de ( registros)
Segundo o rei Pedro II “os moradores da vila de Sorocaba queriam realizar uma expedição bandeirante em vila Rica e na cidade de Xerez, para comercializarem com os castelhanos daquelas partes, para se melhorarem da pobreza em que viviam de que lhes poderiam resultar conveniências, também e Fazenda Real”
15 de março de 1689, terça-feira. Há 336 anos
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Capistrano de Abreu (1853-1923) já ensinava que os paulistas começaram a descer o Tietê desde os primeiros tempos, provavelmente na primeira metade do século XVI, logo depois de 1532, quando a mando de Martim Afonso foi fundada Piratininga. Alguns subiram os afluentes do Tietê, “o Juqueri, o Jundiaí, o Piracicaba, o Sorocaba. Outros foram até o Paraná”, diz o mestre. [“Tese de concurso á cadeira de História do Brasil. Colégio D. Pedro II”, 1883]
"Compensará tais horrores a consideração de que por favor dos bandeirantes pertencem agora ao Brasil as terras devastadas? Apenas vagamente se conhece o caminho seguido nas bandeiras contra Guairá, Uruguay e Tapes. Certamente Sorocaba, último povoado, representava papel importante. Em canoas ou balsas feitas no planalto desciam os rios, e uma ou outra que garrava servia de aviso do perigo iminente ás reduções; eram, pois, viagens mistas. Á volta, as jornadas deviam ser inteira-mente por terra; de outro modo não poderiam trazer as chusmas de prisioneiros de coleira, amarrados uns aos outros. Que destino davam a esta gente?" [“Capítulo da História Colonial”, 1907]
De Sorocaba partia a linha de penetração que levava ao trecho superior dos afluentes orientais do Paraná e do Uruguay. Pelos De Sorocaba partia a linha de penetração que levava ao trecho superior dos afluentes orientais do Paraná e do Uruguay. Pelos rios que desembocam entre os saltos do Urubupungá e Guayrá, tranferiram-se da bacia do Paraná a do Paraguay, chegaram a Cuyabá e a Mato Grosso.
(...) Itu e Sorocaba foram uma espécie de sentinelas avanças, donde os gonfaloneiros paulistas se arrojavam para o sul e para o oeste. Não ha muito deparou-se-nos no Archive Nacional um documento avulso, cuja importância nos excursamos de encarecer e que corrobora a nítida visão de Capistrano de Abreu (1853-1923).
É a carta régia de 15 de março de 1689, na qual a palavra do monarca testemunha que os moradores da Villa de Sorocaba queriam fazer "entrada" em Villa Rica, e Cidade de Xerez, para comerciarem com os Castelhanos daquelas partes, para se melhorarem da pobreza, em que viviam, de que lhes poderiam resultar conveniências, e a fazer Real. [Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas, 1915. Página 156]
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