Maestre de la nave Nuestra Señora de La Concepción. Aparece mencionado en 1629, año en que transportó un cargamento de diversos productos manufacturados de Salvador de Bahía a Buenos Aires
1629
05/04/2024 11:01:22
Identificador: P-414Nombre: BartolomeuApellidos: FernandesAsunto: ComercioGénero: MasculinoObservaciones: Maestre de la nave Nuestra Señora de La Concepción. Aparece mencionado en 1629, año en que transportó un cargamento de diversos productos manufacturados de Salvador de Bahía a Buenos Aires. (BARROS, 2013:104)Referencias Bibliográficas: Barros, Queila Guedes Feliciano , "As margens da ilegalidade": Relações mercantis e sociais entre São Salvador de Bahia e Buenos Aires (c. 1580-1640)Cargo o Posición:Cargo o Posición Lugar Descripción del Lugar Desde HastaMaestre de la nave Nuestra Señora de La Concepción Viajes: Itinerario/Viaje Motivo Fecha Inicio Fecha FinCidade de Salvador da BahiaBuenos AiresComercio 1629 Cómo citar esta entrada: "Bartolomeu Fernandes". En: BRASILHIS Database: Redes personales y circulación en Brasil durante la Monarquía Hispánica, 1580-1640. Disponible en: https://brasilhis.usal.es/es/personaje/bartolomeu-fernandes. Fecha de acceso: 30/11/2021.
Maestre de la nave Nuestra Señora de La Concepción. Aparece mencionado en 1629, año en que transportó un cargamento de diversos productos manufacturados de Salvador de Bahía a Buenos Aires
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas.
Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.Jean de Léry (1534-1611) 8 registros