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Tem início a mesa do Santo Ofício
11 de setembro de 161805/04/2024 11:15:49

Inquisição no Brasil - P. 01
Data: 01/01/1955
Créditos: Anais da Biblioteca Nacional (RJ) - 1876 a 2018

As demais visitações inquisitoriais ocorreram no Brasil entre 1618 e 1620 eposteriormente no século XVIII. As visitações de 1618 e 1620 oferecem informaçõesrelevantes acerca de delitos cometidos pelos cristãos na primeira década do séculoXVII. O licenciado Marcos Teixeira chegou em Salvador no mês de setembro de 1618.No primeiro momento, o visitador ficou alojado no Colégio da Companhia de Jesus, edepois em uma casa alugada.248 Segundo Sonia Siqueira, são desconhecidas as razõesde fato ou alegadas que terá tido o Conselho Geral ou o governo de Lisboa ou deMadrid para enviar D. Marcos Teixeira a colônia. Suponha-se que de tempos em tempos [1]
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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.

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