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Cerca de vinte Cinta Larga vieram caminhando pelo picadão da linha telegráfica e foram recebidos amistosamente pelas famílias
maio de 196605/04/2024 17:23:26

Em uma tarde de maio, cerca de vinte Cinta Larga vieram caminhando pelopicadão da linha telegráfica e foram recebidos amistosamente pelas famíliasde Marciano, pelo boliviano Victorio Garcia e por Anízio Ribeiro da Silva,apelidado Parazão, trabalhador do 5° BEC (Batalhão de Engenharia eConstrução). Um disparo acidental de um caçador que vinha no caminhãode BEC para confraternizar com os visitantes provocou uma respostarepentina dos Cinta Larga, que flecharam mortalmente Parazão e seucachorro, ferindo ainda o boliviano Victorio e a filha de Marciano, Florência.Esta reagiu a tiros de espingarda. Com a chegada do caminhão, os CintaLarga fugiram.Em Julho é tomada a primeira providência oficial para resguardar oterritório Cinta Larga, configurada no edital publicado no Diário Oficial doEstado de Mato Grosso em 14/07, que declarava Área Indígena “circunscritaentre os paralelos 10º e 11º e meridianos 59° e 60°, vertentes do rioAripuanã”. Essa área era parte do território ocupado tradicionalmente pelosCinta Larga.
Cerca de vinte Cinta Larga vieram caminhando pelo picadão da linha telegráfica e foram recebidos amistosamente pelas famílias*

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Barris de prata

1840
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
Jean de Léry (1534-1611)
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