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Nos lajedos às margens do rio Negro, em frente à antiga prefeitura de São Gabriel da Cachoeira (Amazonas) estão gravados vistosos fundos de garrafa
193212/04/2024 14:10:11

Nos lajedos às margens do rio Negro, em frente à antiga prefeitura de São Gabriel da Cachoeira (Amazonas) estão gravados vistosos fundos de garrafa. O mesmo ocorre junto à petróglifos multimilenares da ilha de Maracá (Roraima), pesquisados por nosso amigo Roland Stevenson (N.1932), descobridor do lendário Lago Manoa.Voltando à pegada do Diabo, vejamos o que escreveu Elias Magalhães:“Bem junto a ele, gravara-se na pedra um rastro monstruoso, grosseiro e redondo. Pelo cheiro de enxofre que dele se desprendia, captado pelo olfato apurado de velhas beatas, já em odor de santidade e com largo tirocínio na vida espiritual, verificou-se que o dono daquele pé só poderia ser o Demônio, anjo mau arremessado no deslumbramento dos céus ao despenhadeiro das trevas exteriores, onde só há choro e ranger dos dentes.“Era o Pé do Diabo que, invejoso das homenagens prestadas ao Pé de Deus, pusera o seu ali bem perto, para ver se também obtinha adoradores.”A tradição sertaneja atribui às cavidades hemisféricas do tipo da de Oeiras ao lendário e aterrorizante Pé-de-Garrafa, duende apavorante de nossas florestas. Nunca teria sido visto por alguém, sendo encontradas somente as suas pegadas, segundo a crença cabocla. Alguns o identificam ao Gritador ou ao Caipora. Assim o folclorista potiguar Câmara Cascudo (1898-1986) o descreve:“O Pé-de-Garrafa é um ente misterioso que vive nas matas e capoeiras. Não o veem ou o veem rarissimamente. Ouvem sempre seus gritos estrídulos ora amedrontadores ou tão familiares que os caçadores procuram-nos, certos de tratar-se de um companheiro transviado. E quanto mais rebuscam menos o grito lhes serve de guia, pois, multiplicado em todas as direções, atordoa, desvaira e enlouquece. Os caçadores terminam perdidos ou voltam à casa depois de luta áspera para reencontrar a estrada habitual. Sabem tratar-se do Pé-de-Garrafa porque este deixa sua passagem assinalada por um rastro redondo, profundo, lembrando perfeitamente um fundo de garrafa. Supõe que o singular fantasma tenha as extremidades circulares, maciças, fixando vestígios inconfundíveis. Vale Cabral, um dos primeiros a estudar o Pé-de-Garrafa, disse-o natural do Piauí, morando nas matas como o Caapora e devia ser de estatura invulgar a deduzir-se da pegada enorme que fica na areia ou no barro mole do massapé.”Este duende da pegada em forma de fundo de garrafa é, na verdade, internacional, tendo sido inclusive também identificado no folclore basco, segundo o erudito cearense Gustavo Barroso (1888-1959).A identificação popular oeirense da cavidade circular ao Pé do Diabo está fortemente arraigada no folclore brasileiro. Diz Cascudo:“Dar-se-ia também uma convergência dos atributos físicos do Diabo para o Pé-de-Garrafa. O rasto sempre constitui um forte elemento de identificação. Sua anormalidade denuncia implicitamente a deformidade do autor. Cão-Coxo, Capenga, Cambeta, foram sinônimos demoníacos.”E mais adiante:“A pata circular, que lhe dá nome, não seria um distintivo satânico, do nosso velho Pé de Quenga?”Como se percebe, enquanto quem as pegadas em seus modelos naturais são atribuídas a um homem santo ou a Deus, as redondas ou hemisféricas são atribuídas ao Demo.O sertanista da Amazônia Renato Ignácio da Silva (? – ?) procurou uma explicação racional para as marcas em forma de fundo de garrafa que pululam no imaginário do caboclo. Seriam talvez a fantasia de uma estratégia nas incursões dos caiapós do Brasil Central para despistar seus inimigos. Diz ele:“…mesmo quando são muitos, apoiam-se nos calcanhares, levantando os dedos dos pés. No rasto tão pequeno deixado pelo primeiro índio caiapó, todo o resto passará, repisando-o, deixando, no chão, uma rodela do tamanho do fundo de um copo. O que deu margem à lenda do bicho-garrafa, tão temido pelos crédulos sertanejos.”Mesmo que essa curiosa estratégia de astúcia fosse usual entre os indígenas de todo o Brasil, não explicaria as gravações nos lajedos, feitas certamente com muita paciência e com instrumentos de percussão e não com pisadas de calcanhar em terra mole.Nas vastidões do Brasil estão espalhados os herméticos símbolos Pé-de-Garrafa, que são do mesmo feitio e origem do de Oeiras. Fazem parte de uma antiquíssima e sagrada teologia universal da onipresente e quase ignota Civilização Megalítica, aquela que erigiu estruturas imensas de pedra como menires, dólmens, cromlechs, etc.Nos lajedos às margens do rio Negro, em frente à antiga prefeitura de São Gabriel da Cachoeira (Amazonas) estão gravados vistosos fundos de garrafa. O mesmo ocorre junto à petróglifos multimilenares da ilha de Maracá (Roraima), pesquisados por nosso amigo Roland Stevenson (N.1932), descobridor do lendário Lago Manoa.
*Nos lajedos às margens do rio Negro, em frente à antiga prefeitura de São Gabriel da Cachoeira (Amazonas) estão gravados vistosos fundos de garrafa

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19 de maio de 1641 (Há 383 anos)
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Certa vez o governador geral, Salvador Corrêa de Sá e Benevides, tomando o partido da respeitável Companhia de Jesus, ocasionara em São Paulo uma enérgica reação. Reuniu-se a Câmara, em sessão de 19 de maio de 1641 e resolveu que:

"não se mandasse farinhas nem mantimentos alguns ao Rio de Janeiro e se fechasse o caminho do mar e comunicação que havia com a vila de Santos e se notificassem os senhorios dos moinhos com graves penas não moessem farinhas e que se fixasse quartel das pessoas que haviam de ir repartidamente ao rio Pequeno (alto da serra) guardar o caminho do mar etc." [Página 3]
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Rafael Tobias de Aguiar (1794-1857)
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(...) aprendi que o homem tinha qualidades que o separavam inteiramente da bruta animalidade, que lhe constituíam uma natureza moral que não pertencia ao mundo animal, puramente físico, que a espontaneidade e a consciência, que os outros animais não possuíam lhe criavam direitos e deveres anteriores aos governos, que só foram inventados para segurar-lhes o gozo.




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