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Mori
26 de janeiro de 202303/04/2024 22:11:42

A ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA NO BRASILHoje, lendo um besteirol incessante sobre os pseudo “heróis” abolicionistas, desse Brasil inculto e, sequer, incipiente, com sua cosmovisão umbilical, levantando “bandeiras” sem o menor conhecimento de história e situações políticas de época. Antes que algum “militante” asselvajado venha me chamar de fascista, nazista ou escravocrata, deixo claro que não estou fazendo nenhuma apologia à escravidão, mas sim, trazendo um pouco de verdade histórica sobre o assunto.O desejo abolicionista encontra força e berço na família Imperial brasileira, sendo o desconhecimento ou negação de fatos históricos, um dislate inegável e preambular de quem sequer iniciou os prolegômenos historiais.Infelizmente os livros de História privam o povo brasileiro de conhecer a Família Real, principalmente a sua importância e sua luta pelo fim da escravidão no Brasil.Trago aqui algumas verdades históricas que não são vistas pelos míopes de plantão:A Imperatiz Leopoldina sempre usou de seus proventos para auxiliar, aos escravizados do Rio de Janeiro, à sua época. Isto é tão certo que a mesma chegou por diversas vezes a se endividar com empréstimos junto a amigos, para tal fim. Era chamada pelos próprios escravizados fluminenses como “Mãe”.Quando de sua morte, a reação do povo foi enorme. Sendo abolicionista, o amor dos escravos por ela era tamanho que existem relatos de lamentações de escravos após sua morte, como "Nossa mãe morreu. O que será de nós? Quem tomará partido dos negros?". Para se ter noção, em uma tentativa de diminuir a escravidão e aumentar o trabalho assalariado, Leopoldina investiu na propaganda brasileira no exterior. A partir desse movimento nasceram cidades como Nova Friburgo (RJ), São Leopoldo (RS) e o que viria a se tornar Petrópolis (RJ), fruto de imigração europeia.

Em 1871, a Imperatriz Teresa Cristina doou todas as suas joias pessoais para a causa abolicionista, deixando a elite furiosa com tal ousadia. No mesmo ano A Lei do Ventre Livre entrou em vigor, assinada por sua filha a Princesa Imperial Dona Isabel.

O bairro mais caro do Rio de Janeiro, o Leblon, era um quilombo que cultivava camélias, flor símbolo da abolição, sendo sustentado pela Princesa Isabel.José do Patrocínio organizou uma guarda especialmente para a proteção da Princesa Isabel, chamada “A Guarda Negra”. Devido a abolição e até mesmo antes na Lei do Ventre Livre , a princesa recebia diariamente ameaças contra sua vida e de seus filhos. As ameaças eram financiadas pelos grandes cafeicultores escravocratas.A família imperial não tinha escravos. Todos os negros eram alforriados e assalariados, em todos os imóveis da família.Pedro II criou uma cota para negros alforriados ingressarem no Colégio Pedro II e nas Faculdades. Essa cota não foi aprovada pelo parlamento, porém Pedro II tirou de seus próprios proventos a garantia da cota. No período de 1872 e 1889 centenas de ex-cativos se tornaram médicos, advogados, engenheiros… Graças a chamada “bolsa do imperador”.

O Evento mais importante realizado no Palácio de Cristal de Petrópolis ( Presente do Conde D’eu para sua esposa Princesa Isabel por 20 anos de casamento em 1884 ) foi no domingo de Páscoa de 1886, na qual a Princesa Isabel e seu marido o Conde D’Eu, organizaram uma “festa da liberdade“ e junto a seus filhos, os príncipes Pedro de Alcântara e Dom Luis Maria, entregaram 503 cartas de alforria aos últimos escravos da cidade Imperial, marcando a extinção da escravidão em Petrópolis. Estavam na cerimônia o gabinete ministerial de João Alfredo, os abolicionistas André Rebouças e José do Patrocínio e diplomatas dos Estados Unidos e da Alemanha.Para um maior esclarecimento sobre o maior “herói abolicionista”, de um certo grupo, Zumbi dos Palmares, conforme ampla bibliografia, o descreve como sequestrador de mulheres e sim, escravagista, conforme um dos textos abaixo, da obra O verdadeiro Zumbi desconhecido pelo cidadão comum, que fora revelado décadas antes da publicação do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil (Ed. Leya), de Leandro Narloch: “Zumbi, o maior herói negro do Brasil, o homem em cuja data de morte se comemora em muitas cidades do país o Dia da Consciência Negra, mandava capturar escravos de fazendas vizinhas para que eles trabalhassem forçados no Quilombo dos Palmares. Também sequestrava mulheres, raras nas primeiras décadas do Brasil, e executava aqueles que quisessem fugir do quilombo.” Na mesma obra, cita o autor outros pares que asseveram a veracidade dos fatos:“Para obter escravos, os quilombolas faziam pequenos ataques a povoados próximos. ‘Os escravos que, por sua própria indústria e valor, conseguiam chegar aos Palmares, eram considerados livres, mas os escravos raptados ou trazidos à força das vilas vizinhas continuavam escravos’, afirma Edison Carneiro no livro O Quilombo dos Palmares, de 1947.

No quilombo, os moradores deveriam ter mais liberdade que fora dele. Mas a escolha em viver ali deveria ser um caminho sem volta, o que lembra a máfia hoje em dia. ‘Quando alguns negros fugiam, mandavava-lhes crioulos no encalço e uma vez pegados, eram mortos, de sorte que entre eles reinava o temor’, afirma o capitão João Blaer. ‘Consta mesmo que os palmaristas cobravam tributos – em mantimentos, dinheiro e armas – dos moradores das vilas e povoados. Quem não colaborasse poderia ver suas propriedades saqueadas, seus canaviais e plantações incendiados e seus escravos sequestrados’, afirma o historiador Flávio Gomes no livro Palmares.” Não queria escrever sobre isso, pois não suporto mais os extremismos que vivemos, mas, ao ver tantas falácias e distorções históricas, depredação de patrimônio histórico por saloios, tive que escrevê-lo.Salve, Princesa Isabel que proclamando a Libertação dos Escravizados, perdeu (sabendo que perderia), seu trono, tendo que viver em exílio até a sua morte.
Mori

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Em 1538... aconteceu pela Divina Providência, pois aqui achamos três cristãos, intérpretes da gente bárbara que falam bem esta língua pelo longo tempo de sua estada. Estes nos referiram que quatro anos antes um nativo, chamado Esiguara (grafado também Etiguara, Origuara, Otiguara), agitado como um profeta por grande espírito, andava por mais de 200 léguas predizendo que em breve haveriam de vir os verdadeiros cristãos irmãos dos discípulos ao apóstolo São Tomé, e haveriam de batizar a todos. Por isto, mandou que os recebessem com amizade e que a ninguém fosse lícito ofendê-los.
Carta do Frei Bernardo a Juan Bernal Diaz de Luco, do Conselho das Índias espanholas

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Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.
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