Destas devassas, Pardinho destaca duas: uma da morte de dois escravos presos que teriamsido executados pelos parentes das vítimas e do que não se tirou devassa. A outra da morte deJoseph Dias por um carijó. Relata também ter feito correição nas demais devassas que achoumal inquiridas. Pardinho dá conta de tudo isto em carta endereçada ao Rei, ao qual remetetambém cópias das Correições feitas.Segundo Ermelino de Leão, Pardinho foi “notavel magistrado e estadista português querelevantes serviços prestou à Capitania de São Paulo, nomeado Ouvidor Geral e Corregedor daCapitania, tomando posse do cargo a 17 de setembro de 1717 ".31 Destaca ainda o historiadorque Pardinho teria herdado o estado fora de controle, pois seu antecessor o Ouvidor SebastiãoGalvão Rasquinho32 não teria concorrido para implementar a ordem. A observação parece pertinente pois não encontramos este agente régio nos processos de Curitiba.Foi responsável, portanto, pela primeira Correição nas vilas do sul, onde deixa longosprovimentos com 178 itens, iniciando com o reforço de que a vila de Curitiba seria uma vila daCoroa Real. Trata aqui dos mais diversos assuntos, como a necessidade de frequentar o cultodivino por parte dos oficiais da Câmara que, incorporados deveriam também participar dasprocissões. Determina a necessidade de delimitar o Temo da Vila33, destacando que não poderiam dar terras além do Rocio e regulando as construções para o Termo, além de delimitar suafronteira com a Vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba (o rio Itararé)34.
2. Delimita a fronteira entre a Vila de Curitiba e a de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba (o rio Hitararé) Jurisdição dos Juízes Ordinários.Tirando devaças, e recebendo querellas de todas as mortes e melafficios que nellas sucederem, e fazendo os enventarios, e arecadação dosbens dos defuntos, que dentro do territorio falecerem. IN: Negrão, F. (Diretor). (1924). Provimentos de correições (1721 a 1812). BOLETIM DOARCHIVO MUNICIPAL DE CURYTIBA: documentos para a história do Paraná, (Vol. 8, p. 10). Impressora Paranaense.
Em nova carta escrita da Bahia em 1549, presumivelmente em agosto, ele relata: “Dormem em redes de algodão, sobre si, junto dos fogos, que em toda a noite têm acesos, assim pelo frio, porque andamnus, como também pelos demônios que dizem fugir do fogo, pela qual causa trazem tições de noite quando vão fora” (2000:62).A figura do diabo entre os índios era chamada de Yurupari ou de Anhanga (ou Agnan). Métraux (1979) trata das duas separadamente: “Todos os antigos missionários acordam “Já sabe a língua de maneira que se entende com eles, e a todos nos faz vantagem, porque esta língua parece muito à biscainha”
“
A não ser que eu esteja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pela razão clara pois não confio nem no papa ou em concílios por si sós, pois é bem sabido que eles frequentemente erraram e se contradisseram) sou obrigado pelas Escrituras que citei e minha consciência é prisioneira da palavra de Deus. Não posso e não irei renegar nada, pois não é nem seguro e nem correto agir contra a consciência. Que Deus me ajude. Amém.Martinho Lutero 7 registros