“[...] concertar três lugares arruinados pelas aguas do verão passado, e construir a metade da ponte do rio Pardo, cortado pelas aguas em Dezembro de 1839, assim como proceder-se a factura de três atalhos no morro d’esta Villa para a tornar sem ziguezagues e menos elevada [...]”
outubro de 1842
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Ao que parece, no entanto, tais intervenções não seriam de grande escala, havendoa construção de esgotadouros e valas, que serve ao escoamento da água, assim como as pontesde estiva. Os citados aterros nas vias e grotas, aparentam maior intervenção na tentativa deestabilizar os locais mais úmidos da serra, não há menções quanto ao material de origem paraos aterros, tampouco se houve cortes na vertente, todavia, vale considerar que nos vales maisfechados seria inevitável uma intervenção na vertente visando deixar o terreno mais plano parao trânsito dos muares. Considerando as sucessivas solicitações financeiras à Província, eraevidente a constante demanda para melhoramentos e reparos, a título de exemplo, em outubrode 1842, Padre Dória apresenta orçamento à Assembleia Provincial indicando comojustificativa “[...] concertar três lugares arruinados pelas aguas do verão passado, e construir ametade da ponte do rio Pardo, cortado pelas aguas em Dezembro de 1839, assim comoproceder-se a factura de três atalhos no morro d’esta Villa para a tornar sem ziguezagues emenos elevada [...]” (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO, 1842b).Assim ficam evidentes os problemas da estrada devido ao regime de chuvas e o relevo doterreno, e também por este motivo, fazer-se atalhos poderia minizar a alta declividade do terrenoa partir da sede da Vila de São Sebastião, trecho de alta declividade da Serra. No documentoainda há menção a uma ramificação construída para a Vila de Santo Antonio de Parahybuna eque necessita também de melhoramentos até a fazenda de Dona Maria Custódia de Alvarenga, assim como a referida ponte sobre o Rio Pardo, e roçar 6 léguas de estrada por estarem commato crescido.
“[...] concertar três lugares arruinados pelas aguas do verão passado, e construir a metade da ponte do rio Pardo, cortado pelas aguas em Dezembro de 1839, assim como proceder-se a factura de três atalhos no morro d’esta Villa para a tornar sem ziguezagues e menos elevada [...]”*
Como explicar a colonização ter iniciado-se na América e não na África? A África era mais próxima e a conheciam melhor. O périplo africano inicia por volta de 1412, com a tomada de Ceuta. A viagem de Vasco da Gama foi 1497 e a de Bartholomeu Dias em 1499. Ou seja, temos quase 1 século de conhecimento da África. Mas a colonização deu-se na África, mas sim na América. *“Portugal e Brasil: Antigo sistema colonial”; Fernando Novais; Curso de pós-graduação Geografia; youtube.com/watch?v=JsAXNoumgS8
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Que me dite bem o Governo, antes de pretender retalhar a propriedade rural dos paulistas, lembrando- se de que foi também um assalto ao patrimônio privado Abolição da Escravidão no Brasil) que deitou por terra a Monarquia.
Com a patriótica e espontânea colaboração dos valorosos Sargentos de nossa briosa Força Pública, a Coluna Senador Vergueiro não vacilará em sair sic) à rua para defender o patrimônio privado que, através de quatro séculos, foram acumulados pelos intrépidos Bandeirantes que bradaram bem alto "No duco, ducor