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(...) enviou Diogo Leite, antes do 1o de março, com duas caravelas, para explorar a costa (...): e foram Braz Cubas° 29 e vieram em dois meses, e andaram pela terra 115 léguas; e as 65 dias foram por montanhas mui grandes e as 50 foram por um campo mui grande, e foram até dar com um grande rei, senhor de todos aqueles campos e lhes fez muita honra e veio com eles ate entregar ao Capitão
fevereiro de 153109/04/2024 14:49:44

O papel dos “bairros rurais” na consolidação do território bragantino
Data: 01/01/2021
Página 15

Sobre ela escreveu Pero Lopes no Diário de Bordo:

"Daqui mandou o Capitão Irmão quatro homens pela terra dentro; e foram e vieram em dois meses e andaram pela terra em centro e quinze léguas; e as sessenta e cinco dias delas foram em montanhas mui grande; e foram até darem com um grande rei, senhor de todos aqueles campos, que lhe fez muita honra e veio com eles até os entregar ao Capitão Irmão. E lhes trouxe muito cristal e deu novas como no Rio de Paraguay trouxe muito ouro e prata. O Capitão Irmão lhes fez muita honra, lhe deu muitas dádivas e mandou tornar para suas terras".

José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912):

O capitão-mor Martim Afonso de Sousa só entrou no porto dois dias depois (19 de fevereiro), e daí enviou Diogo Leite, antes do 1o de março, com duas caravelas, para explorar a costa do Maranhão, despachando ao mesmo tempo para Lisboa um dos três navios franceses capturados (ver 31 de janeiro e 2 de fevereiro). O porto de Pernambuco, de que fala o Diário da navegação de Pero Lopes de Sousa, não era o do Recife, mas sim o da barra sul do canal de Itamaracá.

Outros que: "(...) partiu do Rio de Janeiro em junho de 1531, por ocasião da permanência da armada de Martim Afonso naquele ponto. Compunha-se a mesma de quatro ousados expedicionários portugueses, cujos nomes são ignorados." [16]

Francisco Corrêa de Almeida Moraes (1907):

(...) enviou Diogo Leite, antes do 1° de março, com duas caravelas, para explorar a costa (...): e foram Braz Cubas e vieram em dois meses, e andaram pela terra 115 léguas; e as 65 dias foram por montanhas mui grandes e as 50 foram por um campo mui grande, e foram até dar com um grande rei, senhor de todos aqueles campos e lhes fez muita honra e veio com eles ate entregar ao Capitão. [9]

Qual caminho percorreram?

Um dos momentos mais importantes da nossa história foi a chegada da esquadra de Martim Afonso em Cananéa e o "projeto", com o Bacharel de Cananéa, outro personagem fantástico da nossa história, que é omitida dos livros escolares, um degredado que aqui ele dominava toda região de Cananéa, comercializava com o mundo inteiro. Uma pessoa de cultura superior, hoje sabemos, com a qual Martim Afonso de Souza teve que fazer um acordo para a "penetração".Foi então que a primeira "bandeira", com 50 soldados, saiu até o "El Dorado", e a primeira guerra entre portugueses e espanhóis foi travada em território brasileiro: A guerra de Iguape.

A segunda expedição (01.09.1531), um dos fatos mais importantes ali registrados, logo depois do aportamento da frota afonsina. Como diz Machado de Oliveira esse fato deu causa a funestos incidentes, de entre os quais a História registra a horrível catástrofe ocorrida com os oitenta homens mandados por Martim Afonso de Souza, nos poucos dias de sua permanência em Cananéia ao "matadouro dos Carijós, induzido fatalmente pelas sugestões de Francisco de Chaves, que convivia com os nativos".

Francisco de Chaves, levando ao conhecimento de Martim Afonso a existência de minas de ouro e prata nos sertões de Cananéia, fê-lo organizar a desgraçada expedição chamada dos Oitenta Homens, composta de quarenta besteiros e quarenta espingardeiros, a qual, sob a direção de Pero Lobo, oficial de sua armada, partiu para o sertão dia 1 de setembro de 1531, perecendo toda ela, segundo a opinião dos nossos historiadores, "às mãos dos ferozes carijós, junto as cabeceiras do Iguassú".

Creio que, partindo da serra acima do mar, este caminho estava entre Cotia e Sorocaba, pois a primeira, era uma povoação de beira de estrada, ponto de parada para os tropeiros, por onde passava uma das principais rotas que interligavam São Paulo ao sul do país e ao oeste do Estado, que corresponde atualmente à rodovia Raposo Tavares cujo nome é uma homenagem aos bandeirantes que estabeleceu esta rota e praticamente definiu as atuais fronteiras do Brasil ao sul.Mais tarde, a cidade passou a chamar-se Cuty e depois Acutia. O primeiro registro em que a localidade é referida como Acutia foi feito por Hans Staden, em novembro de 1549. [1]

Mais especificamente em Ibituruna, cuja localização discorda Afonso d´Escragnolle Taunay (1876-1958):

Entendemos contudo forçada a aproximação entre os dois itinerários, o de 1601 e o de 1673. Na sua ânsia pela fixação toponímica chega Orville Derby (1851-1915) a não achar de todo despropositada a hipótese de que a aldeia de Ibituruna haja sido a que os emissários de Martim Afonso em 1531 tenham visitado”.

"Aquela" traduzida por Teodoro Fernandes Sampaio (1855-1937) como Ybyturuna (serra negra, Ibiúna, talvez Votorantim por Vuturuna, mas alí!

ORA, somente em 1553 rasgava-se uma estrada feitos pelos nativos de Afonso Sardinha sob a direção de Anchieta. Mandado preferir ao primeiro, por ordem de Mem de Sá, diz Azevedo Marques, teve por muito tempo o nome de Caminho do Padre José 2]. Bastam as palavras do Padre Simão de Vasconcelos (1597-1671), mais de 100 anos depois:

Não é caminhando que se faz a maior parte da viagem; é de rastros sobre as mãos e os pés, agarrando-se às raízes das árvores, em meio de rochedos ponteagudos e de tão terríveis precipícios, que eu tremia, devo confessá-lo, quando olhava para baixo.” [8]

O documento fornece elementos seguros para avaliarmos das condições do Caminho do Mar nesta época, ou seja, no ano de 1717, as quais, embora péssimas, já permitia o tráfego de cavalos. Todavia, ainda durante muitas décadas o bom senso recomendava efetuar o transporte, pelo menos de cidadãos, em rêdes. É verdade que o Ouvidor Francisco da Cunha Lobo, em 1725, correspondendo-se de Santos com a Câmara paulista solicitava-lhe na carta mandasse apenas trinta índios e três cavalos a aguardá-lo no Cubatão, pois dispensava a rêde. [6]

Somam-se aos indícios a existência de praças e caminhos ao Assunguy, mencionados ainda em 1900, as opiniões de Derby e Theodoro Sampaio. Assim, concordamos também com A. Vieira dos Santos, em sua Memória Histórica de Paranaguá, referindo-se à mesma diz:

"A expedição que Martim Afonso de Souza enviou as sertões de Cananéa, foi infeliz, por serem aqueles portugueses atraiçoadamente mortos pelos nativos, não constando nem um escapasse, nem mesmo o guia seu condutor; ignoram-se os pormenores deste infausto acontecimento; e nem se sabe o lugar certo onde foi tal massacre, se nos sertões das cabeceiras da Ribeira de Iguape, ou nas Serranias do Açongui, e Negra, ou se nas várzeas próximas ás grandes Cordilheiras".

E também Romário Martins, por sua vez, no trabalho Descobrimento dos Campos de Curitiba, diz que esta expedição,

"galgando a Serra Geral, abaixo da Serra Negra, no lugar onde ficou chamado a picada do trilho da Serra contornou e saiu nos campos de Curitiba, sendo sacrificado junto às nascentes do Goyo-Govó, que é o Iguassú".

Caminho de São Tomé

Contra Simão de Vasconcelos (1597-1671) e Francisco da Cunha Lobo, lê-se, no útil Dicionário Geográfico do Brasil (I, 309), que, no século XVIII, os jesuítas fizeram abrir um caminho, inteiramente calçado, que ia de São Vicente à planície de Piratininga; e que Mem de Sá, encantado com a beleza desse trabalho, deixou-se dominar pelos padres da Companhia de Jesus, e que foi devido a isso que na ocasião ordenou a destruição, para agradar-lhes, da vila de Santo André. [6]

Muita gente já leu o interessante livro "A Estrada do Sol", escrito por Victor Von Haagen, por sinal casado com uma professora brasileira. A Estrada do Sol era uma via construída pelos incas, de largura reduzida, em geral de 1 metro a 1 metro e meio muitas vezes, quando em terrenos mais moles, calçada de lages pequenas. As subidas dos morros era feita por mini-degraus, tão suaves que até cavalos podiam utilizar-se deles. (Araçoiaba e Ipanema, 1997. João Monteiro Salazar. Página 145)

Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada [2]. Segundo o Professor Jorge Ubirajara Proença:

Mesmo antes da chegada de Pedro Alvarez Cabral em 1500 o Caminho de Peabiru já era chamado de Caminho de São Tomé. Esse caminho atravessava o continente americano, o principal caminho ia de Cananéia até Cusco, e passava nas minas no centro do continente. Isso já se sabia na Europa porque a água continente americano já era visitado. Já se sabia que existiu oceano do outro lado.

Um dos momentos mais importantes da nossa história foi a chegada da esquadra de Martim Afonso em Cananéa e o "projeto", com o Bacharel de Cananéa, outro personagem fantástico da nossa história, que é omitida dos livros escolares, um degredado que aqui ele dominava toda região de Cananéa, comercializava com o mundo inteiro. Uma pessoa de cultura superior, hoje sabemos, com a qual Martim Afonso de Souza teve que fazer um acordo para a "penetração".

Foi então que a primeira "bandeira", com 50 soldados, saiu até o "El Dorado", e a primeira guerra entre postugueses e espanhóis foi travada em território brasileiro: A guerra de Iguape.


Luís Castanho de Almeida (1904-1981):

O mapa de Ruy Diaz de Guzman (1559-1629) encerra um erro grave que é uma verdade que desfigurou. Quanto mais podemos adiantar-nos no emaranhado das fontes, afirmamo-nos na certeza de que as expedições do ciclo do Guairá passaram por Sorocaba (então Ypanema e São Felipe), num caminho terrestre que era o mesmo antigo de São Tomé, dos nativos, e que os primeiros sorocabanos organizaram bandeiras que partiam por terra procurar o Paranapanema.

Mais que depressa, o rio de Sorocaba passou a cair no Paranapanema. Uma verdade que se abusou...O caminho das bandeiras que destruíram o Guairá só podia ser esse mesmo peabirú, depois estrada de tropas com encruzilhada em Itapetininga.

Havia indígenas transitando por Sorocaba por um caminho terrestre-fluvial que ligava o litoral Atlântico, onde seria São Vicente, ao Paraguai (...) o Peabiru era mais do que um caminho. Fala de um “sistema viário”, “feixe de comunicações no qual Sorocaba era o ponto de passagem: São Vicente-Piratininga, Cananéa-Itapetininga, Paranaguá-Curitiba, Santa Catarina-Tibagi era descidas do planalto para o mar. Tronco: São Paulo-Tibagi. Ligando-se a este, dois novos ramais, um começando nos Campos Gerais (Paraná), outro em Itapetininha, para alcançarem o Guairá e o Paraguai...”
[1]

Carta Cartográfica da Capitania de São Paulo e seu “certão”, 1764

João Barcellos2022

A palavra Sorocaba (conhecida no tupi-guarani e, mais precisamente guarani, pela leitura topográfica das linguagens em migração no corredor inca-guarani chamado Piabiyu (ou ´peabiru´, q.s. ´caminho do peru´), entre os Andes e a Serra do Mar, está muito associada à linha Ibituruna (os ´cerros negros´, de Santa Catarina a Minas Gerais passando por São Paulo) e, no meio do caminho, o Ybiraçoiaba (q.s. ´onde o sol se esconde´), cerro abruptamente erguido entre grandes planícies de terras enfurnadas (ou rasgadas) que os povos nativos chamavam de yby soroc, e das quais o jesuíta Manoel da Nóbrega (que nos certõens y mattos fundou Maniçoba e depois a Sam Paolo dos Campos de Piratininga) soube sediarem veios auríferos e ferríferos, os quais, no mesmo Séc.16, o cristão-novo (das famílias Sardinha, de entre Braga e Barcelos) capitalista, político, militar e montanístico Affonso Sardinha (o Velho), arrematou (minas de Ibituruna, Ybiraçoiaba, Araçariguama e Jaraguá) em leilões da Capitania vicentina para exploração.

Foi numa sala anexa à presidência da Vereança cotiana e lá estavam Luiz Wanderley Torres e Hernâni Donato, ambos do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (IHGSP), e Aziz Ab´Sáber, da Universidade São Paulo (USP); Ab´Sáber expôs acerca da topografia da yby soroc (sorocaba) e o cerro araçoiaba, enquanto Torres e Donato falaram da Villa Sorocaba enquanto região têxtil (até cerca de 1970) na continuidade da tradição nativa e da logística comercial pelos ramais do Piabiyu guarani.

Ora, quando Vanderlei da Silva insinua a expressão ki tavovu el aretz, q.s. ´na terra que o teu deus te fez herdeiro´, ele inspira-se no anseio geral da gente hebraica no que diz respeito à ´terra prometida´, e a expressão ´tavovú´ também pode ter significado na descoberta do Piabiyu, não o termo de posse, mas a expressão de se ter alcançado a terra tão procurada!
[20]

História do bairro Éden2022Nos primórdios do descobrimento, nestas terras existiam apenas povoados indígenas, que eram interligados por uma rede de vias e caminhos denominados de “PEABIRÚ”; caminhos que faziam a ligação do Atlântico com os Andes, essas vias foram muito importantes para os Bandeirantes, é provável que num desses caminhos que ligava a Aldeia de Maniçoba (antigo nome da atual cidade de Itu) até o morro de Ibirasojaba (Iperó e Araçoiaba da Serra), por onde passou o Pe. Manoel da Nóbrega, tenha tido um descanso em “PIRAJIBÚ”. [19]
(...) enviou Diogo Leite, antes do 1o de março, com duas caravelas, para explorar a costa (...): e foram Braz Cubas° 29 e vieram em dois meses, e andaram pela terra 115 léguas; e as 65 dias foram por montanhas mui grandes e as 50 foram por um campo mui grande, e foram até dar com um grande rei, senhor de todos aqueles campos e lhes fez muita honra e veio com eles ate entregar ao Capitão*

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Data: 01/01/1930
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