Wildcard SSL Certificates
1555
1556
1557
1558
1559
1560
1561
1562
1563
Registros (20)



“Quanto ao escolher-se da gente que nasce cá para a Companhia, assim mestiços como brasis, sempre me pareceu que seriam muito úteis operários por causa da língua e ser dos mesmo naturais, mas estes se devem escolher cá e enviarem-se à Europa rapazes e lá serem por tempo largo doutrinados em letras e virtudes”
30 de julho de 155904/04/2024 22:12:07

Da pertinência dessa reenculturação Nóbrega nunca seapartará, como se vê de carta escrita da Bahia a 30 de julho de 1559 (2000:359):Quanto ao escolher-se da gente que nasce cá para a Companhia, assimemstiços cmo brasis, sempre me pareceu que seriam muit úteis operáriospor causa da língua e ser dos mesmo naturais, mas estes se devemescolher cá e enviarem-se à Europa rapazes e lá serem por tempo largodoutrinados em letras e virtudes, primeiro que cá voltem, porque aqui,pela muita ocasião que têm, tenho por mui dificultoso coalhar nenhum.
“Quanto ao escolher-se da gente que nasce cá para a Companhia, assim mestiços como brasis, sempre me pareceu que seriam muito úteis operários por causa da língua e ser dos mesmo naturais, mas estes se devem escolher cá e enviarem-se à Europa rapazes e lá serem por tempo largo doutrinados em letras e virtudes”

Relacionamentos
-
Pessoas (1)
Manuel da Nóbrega (1517-1570)
146 registros
-
Cidades (1)
sem imagemSalvador/BA360 registros
Você sabia?
Nulo

1840
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
Jean de Léry (1534-1611)
8 registros


Procurar



Hoje na História


Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
28375 registros (15,54% da meta)
2243 personagens
1070 temas
640 cidades

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP