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John Kopke deixa Sorocaba
29 de dezembro de 187506/04/2024 18:46:45

Aos 27 de dezembro, depois de haver dito os últimos adeuses aos amigos, soltei o away, ou antes, soltou o silvo da locomotiva e, dentro de algumas horas achei-me em Sorocaba. Ahi, depois de uma demora de dous dias, tomei um trolly (sem calembourg). Íamos a mulher, uma filha e eu. Deixando a calma feliz da risonha cidade, que se recosta à gentil collina com uma volúpia verdadeiramente poética, seguimos a larga e sinuosa estrada que, qual túrgida serpente rubra, galgando a offegar os moros sem número e arrastando-se indolente ao longo dos campos macegosos, se estende até Tatuhy – pequena agglomeração de casas, cortada de diversas ruas, algumas providas de lampeões, dos quaes um apenas vi espalhar amorável claridade, devida ao cuidado patrótipo do alli popularíssimo Chico Taques, em cuja casa fomos obsequiosamente recebidos.
John Kopke deixa Sorocaba

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Você sabia?
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.

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Nenhum de nós escolhe o nosso fim, na verdade. Um rei pode induzir um homem, um pai pode assumir um filho, mas lembre-se disto, mesmo que aqueles que o induzirem forem reis ou homens de poder, sua alma pertencerá apenas a você. Quando estiver perante Deus não poderá dizer mas outros ‘me disseram para fazer isto‘ ou que a virtude não era conveniente no momento não será suficiente.
Balduíno IV de Jerusalém
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