Outra carta do mesmo governador em 6 de fevereiro de 1715 menciona Pitangui:"Representando-me segunda vez os paulistas a necessidade que tinham de que o arraial de Pitangui fosse erigido em vila, não só para o bom regime daqueles moradores (...) parece conveniente que eu vá fazer a dita ereção."Foi instalada em 9 de junho de 1715, porque há carta patente do mestre de campo Antônio Pires de Avila (sargento-mor do distrito de Pitangui, provido em 27 de dezembro de 1713, que fora nomeado superintendente das minas de Pitangui), em que se lê que, a 9 de junho de 1715, com ordem do governador e capitão-general e com comissão do ouvidor-geral Luís Botelho de Queiroz, levantou a vila no distrito de Pitangui, dando-lhe o nome de Vila de Nossa Senhora da Piedade. [1]
Assim, em 1715, o governador Bras Balthazar da Silveira proibiu a construção de novos engenhos na região das Minas. [2]
O primeiro relato impresso sobre o Eldorado foi de Gonçalo de Oviedo, em 1541 (História general y natural de las Índias). Segundo esse cronista, um príncipe indígena diariamente se cobria com uma espécie de resina, sobre a qual era aplicado ouro em pó por toda a extensão de seu corpo.
A repercussão desse depoimento para a mentalidade do período foi fundamental. Não se encontrou em nenhuma cultura indígena até aquele momento, uma utilização de riquezas de tal modo - característica de um raça muito rica e portadora de fabulosas riquezas. Essa tradição do homem dourado, advinda de
informações indígenas, foi baseada em um culto religioso dos Chibcha (situados na Colômbia). Várias pesquisas arqueológicas atuais confirmam a autenticidade deste episódio, que desapareceu antes da conquista.
Na cultura Chibcha, os chefes viajavam em liteiras adornadas com ouro e feixes deste metal penduradas na porta do palácio.
Cavernas, montanhas, lagos e templos eram considerados lugares sagrados onde os deuses recebiam ouro e esmeraldas.
“A cerimônia que inflamou a imaginação dos soldados espanhóis, entretanto, era a praticada quando um novo chefe assumia o poder. Em tal
ocasião, o iniciado era coberto com resina e envolto em ouro em pó. Fulgurante da cabeça aos pés, era levado em uma canoa ao centro da lagoa sagrada. Enquanto seus súditos lançavam da praia
oferendas à agua, ele mergulhava para retirar o ouro, que permanecia no fundo do lago” (MEGGERS, 1985. p. 134).
Apesar de especialistas modernos negarem a vinculação desse episódio indígena com o mito espanhol (RAMOS PÉREZ, 1995, p.281), a sua confirmação atual é um consenso entre os arqueólogos colombia nos e norte-americanos. O cacique de Guatavita (lago da Colômbia) mantinha um grande poder econômico e político em diversas regiões indígenas através do misterioso culto do encobrimento com ouro (FERNANDO PÉREZ, 1990, p. 03). *O primeiro relato impresso sobre o Eldorado foi de Gonçalo de Oviedo
“
Esforce-se de verdade pra diminuir as distâncias geográficas e de estilos de vida.
Porque quanto mais velho você ficar, mais você vai precisar das pessoas que conheceu quando jovem
More uma vez em Nova York, mas vá embora antes de endurecer. More uma vez no Havaí, mas se mande antes de amolecer. Viaje.