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Não satisfeito, mandava o governo português um mineiro pratico para examinar as minas. Luiz Martins veio com ordens de se apresentar a Men de Sá e receber dele instruções. E em 7 de setembro a rainha regente D. Catarina comunicava ao governador Mem de Sá que enviara o mineiro para averiguar as notícias das minas de ouro.
7 de setembro de 155904/04/2024 21:57:13

Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo
Data: 01/01/1914
Créditos: Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo
Página 22

Não podia, pois, ele faltar, como não faltou, no primeiro capítulo das entradas. Realmente, quem foi a primeira figura dessas entradas, no quinhentismo?Afonso Sardinha, a quem se dá o apelido de "patriarca do ouro". Os dois Afonso Sardinha, pai e filho, foram mestres "curçados" do bandeirantismo, no sentido legítimo desta palavra.Pois bem, entre os primeiros negros trazidos para o Brasil estão os de Afonso Sardinha, governador do Jaraguá. Em princípios do seiscentismo, começaram a figurar "percas pretas" nos róis dos inventários. Mas já nos últimos anos quinhentistas "a alguns importava Afonso Sardinha", que os mandou buscar por intermédio de Gregório Francisco, chegando ao gosto de possuir um navio de carreira de Angola para São Vicente.Já estava então muito em voga, informa Teodoro Sampaio, adquirir escravizados na África. Os fazendeiros faziam sacrifícios, emprenhando-se por dívidas para equiparem navios que íam às feitorias portuguesas do Congo buscar negros que na lavoura da colônia provaram melhor que o próprio nativo.Cada qual fazia as suas contas para quando chegasse o seu navio de Angola ou recebesse o seu quinhão no carregamento de africanos. O testamento de Afonso Sardinha, em 1597, é um documento que traz muita luz em tal sentido.Conclusão lógica é que os primeiros negros de serra acima, que tomaram parte no bandeirismo, foram os de Afonso Sardinha. Embora não tivesse chegado a realizar grandes correrias heroicas.Desde o início da mineração do Jaraguá, levas de nativos e de negros africanos, que começaram a ser introduzidos na Capitania, eram conduzidos pelos seus donos ao sopé do morro, a fim de intensificarem esse trabalho, que prometia lucros fabulosos. [Revista Brasileira, 1976. Páginas 77 e 78]

Não é para desprezar, além disso, o conhecido testemunho do inglês John Whithall, ou João Leitão, como era conhecido, morador em Santos e ligado à gente principal do lugar (pois estava para casar-se com uma filha de José Adorno), sobre minas descobertas, não só por Brás Cubas como por Jerônimo Leitão, as quais só esperavam a vinda de mineiros práticos para ganhar incremento sua exploração. O depoimento, que traz a data de 1578 e consta de carta dirigida a um Richard Staper e divulgada por Hakluyt, fala não só em ouro, que sem dúvida existia em várias partes da capitania, mas ainda em prata, objeto constante de tantas buscas e tão malsucedidas. Só isto, além do que se sabe dos muitos veredictos ilusórios de minei- ros e ensaiadores, permite alguma suspeita sobre a autenticidade do ouro manifestado na capitania até aquela época. Do próprio Luís Martins, tido como mineiro prático, e de seu tirocínio no mister, pouco ou nada se conhece. A carta de 7 de setembro de 1559, por onde é mandado às partes do Brasil, declara, sem maior qualificação, que vinha a “ver os metais que se diz que nelas há”. Venceria quarenta mil-réis por ano, enquanto no dito negócio entendesse e houvesse por bem e não se mandasse o contrário. A julgar pelo resultado aparente de sua ida ao sertão, de onde levou e apresentou à Câmara de Santos três marcos de dobra e seis grãos de ouro, deu boa conta, e bem depressa, da incumbência. Na mesma oportunidade pede embarcação para mandar à Bahia as amostras alcançadas. Quem as mandará é Brás Cubas, que mais tarde se dá por descobridor de ouro e metais. E no mesmo ano de 1562 vai aparecer Luís Martins em São Paulo, como procurador do Conselho. Ligado, desde então, a esse e a outros car- gos municipais, não mais aparece, em documentos conhecidos, entre os que cuidam da exploração das minas, como se já não entendesse no dito negócio, para usar das palavras da carta de nomeação. [História Da Civilização Brasileira COLEÇÃO. Página 276]

Taes foram as cartas régias de 7 e de 14 de setembro de 1559, esta declarando o mantimento que cabia cada mês aos Padres da Companhia de Jesus no Brasil, e aquela nomeado Luis Martins para ver os metais que se dizia haver nestas partes, pela maneira e ordem que o governador determinasse. [Documentos Históricos: 1559-1577. Volume XXXVI, 1937]

Foi nomeado o mineiro Luiz Martins e enviado ao Brasil para ver os metais que se dizia haver neste país, devendo o nomeado proceder pela ordem e maneira que pelo governador geral Mem de Sá lhe fossem indicadas, vencendo 40$000 anuais. (Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, 1914. Página 22)

Com efeito, em 1559 a rainha regente D. Catarina comunicava ao governador Mem de Sá que enviara o mineiro Luis Martins para averiguar as notícias das minas na capitania de São Vicente.379 Teria acompanhado o mineiro, o capitão-mor Brás Cubasque, conforme carta depois enviada ao governador, dizia ter encontrado algum ouro cerca de 30 léguas de Santos.

Afirmava ainda que o mineiro havia entrado mais uma vez na região e, sozinho, localizara seis outros locais com ouro. Esta entrada, do prático em mineração Martins, teria percorrido as redondezas de São Paulo, recolhendo algum ouro e pedras verdes, de pouca monta e interesse, na região de Jaraguá e Caatiba.
(ELLIS, Miriam. “As bandeiras na expansão geográfica do Brasil.” IN. HOLANDA, Sérgio Buarque dir. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo 1, Volume 1. São Paulo: Difel, 1972.)

Só isto, além do que se sabe dos muitos veredictos ilusórios de minei- ros e ensaiadores, permite alguma suspeita sobre a autenticidade do ouro manifestado na capitania até aquela época. Do próprio Luís Martins, tido como mineiro prático, e de seu tirocínio no mister, pouco ou nada se conhece. A carta de 7 de setembro de 1559, por onde é mandado às partes do Brasil, declara, sem maior qualificação, que vinha a “ver os metais que se diz que nelas há”. Venceria quarenta mil-réis por ano, enquanto no dito negócio entendesse e houvesse por bem e não se mandasse o contrário. (História Da Civilização Brasileira COLEÇÃO, 1998. Página 278)

Não satisfeito com isto, mandava o governo portugues, em 1559, um mineiro pratico para examinar as minas da região vicentina. Foi esse Luiz Martins, que veio com ordens de se apresentar a Men de Sá e receber delle instrucções. [“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”, 1940. Francisco de Assis Carvalho Franco. Páginas 34 e 35] [2]

Esta entrada, do práticoem mineração Martins, teria percorrido as redondezas de São Paulo, recolhendo algumouro e pedras verdes, de pouca monta e interesse, na região de Jaraguá e Caatiba. [2]nou neste anno de 1559 duas expe- dições, uma pelo Sul, outra pelo Norte, ao mesmo tempo, as quaes dariam em resultado a inteira exploração do referido rio ; confiando a expedição do Sul a Braz Cubas e a do Norte a Vasco Rodriguez Caldas. Para tal fim, por alvará de 7 de Setembro de 1559, foi nomeado o mineiro Luiz Mar- tins e enviado ao Brasil para ver os metaes que se dizia haver neste paiz, devendo o nomeado proceder pela or- dem e maneira que pelo governador ^eral Mem de Sá lhe fossem indica- das, vencendo 40$ooo annuaes. «

Durante sua vida, o governador D. Francisco de Souza visitou S. Paulo. Sobre isto comenta o Dr. Francisco de Assis Carvalho Franco:

"O pequeno cyclo das minas também alli vinha se desdobrando desde as achadas de Luiz Martins, accrescidas pelas do mameluco Affonso Sardinha,o moço, com o mineiro pratico Clemente Alvares, que, além do ouro encontrado em vários sítios ao entorno da Villa de São Paulo, haviamconstatado ferro no Araçoiaba, i que lhes valera a construcçao alli de dois fornos catalães para o seu preparo.Assim, D. Francisco de Souza, resolvida a sua viagem, enviou para a Capitania de São Vicente, como administrador das minas e capitão da Villade S. Paulo a Diogo Gonçalves Laço, o velho, que trouxe consigo dois mineiros e um fundidor. Para capitão-mor da donataria; nomeou a Diogo Arias de Aguirre, que, com trezentos índios e tendo o transporte custeado pelo almoxarifado de Santos, não demorou visitar as minas do Jaraguá e do Araçoiaba. D. Francisco de Souza, por sua vez, chegou a Villa de S. Paulo em Maio de 1599, seguido de considerável comitiva. Jornadeou logo para as minas do Araçoiaba, onde Affonso Sardinha, o moço, lhe fez doação dum dos fornos Catallães para o preparo do ferro, passandodepois a visitar as minas de Bacaetava, S. Roque e Jaraguá. Poucos mezes depois retornava ao Araçoiaba e dalli enviava uma bandeira, mais para o interior, da qual fez parte Antonio Knivet. As empresas, porém, de maior vulto realizadas por esse governador geral, nessa sua primeira vinda a São Paulo e attinentes a devassa dos sertões brasi1eiros, foram as expedições chefiadas por André de Leão e Nicolau Barreto"7.
[Patrimônio Natural e Cultural em uma área de expansão urbana: O Caso da Granja Carolina, 2014. Páginas 46 e 47]
[22681] 1° fonte: 01/01/1924
*“História Geral das Bandeiras Paulistas, escrita á vista de avul...
Alvorotou-se a metrópole. Mandou Mem de Sá a Braz Cubas, o fundador de Santos, e então provedor da Capitania de São Vicente, que sindicasse seriamente acerca destes achados, dando-lhe por companheiro, um mineiro prático, Luiz Martins, nomeado por alvará de 7 de setembro de 1559.
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[26706] 2° fonte: 01/01/1929
*Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume...
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[25893] 3° fonte: 01/01/1937
*Documentos Históricos: 1559-1577. Volume XXXVI
Taes foram as cartas régias de 7 e de 14 de setembro de 1559, esta declarando o mantimento que cabia cada mês aos Padres da Companhia de Jesus no Brasil, e aquela nomeado Luis Martins para ver os metais que se dizia haver nestas partes, pela maneira e ordem que o governador determinasse.
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[24343] 4° fonte: 01/01/1940
*Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953) - “Bandeiras e Ba...
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[k-927] 5° fonte: 01/01/1972
*História Geral da Civilização Brasileira. Tomo 1, Volume 1
Com efeito, em 1559 a rainha regente D. Catarina comunicava ao governador Mem de Sá que enviara o mineiro Luis Martins para averiguar as notícias das minas na capitania de São Vicente. Teria acompanhado o mineiro, o capitão-mor Brás Cubas que, conforme carta depois enviada ao governador, dizia ter encontrado algum ouro cerca de 30 léguas de Santos.

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