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Falecimento de Afonso Sardinha, "O Moço"
160405/04/2024 04:37:44

“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII”
Data: 01/01/1954
Créditos: Francisco de Assis Carvalho Franco
Página 359

Em 1604 Afonso Sardinha, o moço, faz testamento no sertão e fala que são suas as minas e que tem 80.000 cruzados em outro guardados em botelhas de barro... O jovem mameluco morre em confronto com os nativos neste mesmo ano e deixa um testamento ridículo.

Obs. A cédula testamentária do Moço é uma piada histórica, uma vez que ele foi contemplado com tapera e 300 cruzados pelo pai, em 1592, sendo que tudo isso pertencia a Maria Gonçalves enquanto o Velho, redigido pelo padre João Alvares, é um acontecimento histórico, e tanto assim que, lavrado, é registrado no Cartório de órfãos de São Paulo.[História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 20]

Como se sabe, foi êle quem animou os bandeirantes oficialmente em suas grandiosas emprêsas, numa das quais faleceu Afonso Sardinha, o Moço, em 1604 [1]

O moço faleceu em 1604, em pleno sertão, e fez correr fama de que deixara em testamento “oitenta mil cruzados de ouro em pó enterrado num botelho de barro...” Afirmação que foi ironizada por Afonso Taunay, pois segundo ele, depois da conversão aproximada desta quantidade em quilos, Sardinha o moço poderia ser considerado um “Fugger brasileiro”.[2]

Segundo Carvalho Franco, tornou-se notável como iniciador dopequeno ciclo das minas de S. Paulo, tendo descoberto ouro de 1589 a1600, na serra da Mantiqueira, em Guarulhos, Jaraguá, S. Roque e Ipanema (nesse lugar ouro e ferro). Em 1604, seguiu na bandeira do Cap. Nicolau Barreto, ao Guairá. Fez testamento nessa bandeira, escrito pelo PadreJoão Alves, e faleceu em data ignorada antes de 1615. [3]

Era lógico, pois, acceitar o alvitre suggerido por aquelle sábio geólogo allemão, attribuindo a Affonso Sardinha o desco- brimento dessas jazidas. Além de ser este homem conhecido e de valor, tanto que em 1556 já era vereador da Villa de San- tos, tinha para provar sua competência especial o descobri- mento dos minérios do morro de Biracoyaba. Novo elemento de prova encontra-se porém no facto de morar Sardinha em um si- tio, chamado Ubatá, «junto ao rio Juribatuba que agora se diz Rio dos Pinheiros» reza a Chronologia paulista (1) citando Pedro Taques; deste sitio, em 1604, antes, portanto, como havemos de ver, da fundação da fabrica de ferro, data elle seu testa- mento. Morando no local das minas, a proximidade dos primei- ros pontos povoados de modo permanente pelos portuguezes, nao será natural attribuir-lhe a descoberta? e julgal-a anterior á das jazidas do termo de Sorocaba? Esta hypothese que aventa- mos permitte conciliar vários factos. [4]

E, na prática colonial, os jesuítas seguem os passos do político e minerador que, ao morrer em 1616, lhes deixa tudo em doação, com exceção do Sítio Embuaçava, que coube como herança em vida ao filho (mameluco) Affonso Sardinha - o Moço, que morre em 1604 no meio de uma batalha com nativos. É assim que a Aldeia & Porto Carapocuyba tem, entre 1557 e 1610, tanto valor estratégico quanto a Santa Anna de Parnaíba, que cresce despovoando São Paulo.

Também por isto, e por que os documentos históricos falam por sí, é justo dizer-se que "a definição sócio-colonial de Carapocuyba acontece com a fazenda-porto que Affonso Sardinha estabelece em 1557, após sitiar os nativos". [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Páginas 23 e 24]
[23548] 1° fonte: 01/01/1895
*Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo

ver fonte
[27294] 2° fonte: 25/03/2013
História de Carapicuíba. João Barcellos

Em 1604 Afonso Sardinha, o moço, faz testamento no sertão e fala que são suas as minas e que tem 80.000 cruzados em outro guardados em botelhas de barro... O jovem mameluco morre em confronto com os nativos neste mesmo ano e deixa um testamento ridículo.

Obs. A cédula testamentária do Moço é uma piada histórica, uma vez que ele foi contemplado com tapera e 300 cruzados pelo pai, em 1592, sendo que tudo isso pertencia a Maria Gonçalves enquanto o Velho, redigido pelo padre João Alvares, é um acontecimento histórico, e tanto assim que, lavrado, é registrado no Cartório de órfãos de São Paulo. [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Página 20]

E, na prática colonial, os jesuítas seguem os passos do político e minerador que, ao morrer em 1616, lhes deixa tudo em doação, com exceção do Sítio Embuaçava, que coube como herança em vida ao filho (mameluco) Affonso Sardinha - o Moço, que morre em 1604 no meio de uma batalha com nativos. É assim que a Aldeia & Porto Carapocuyba tem, entre 1557 e 1610, tanto valor estratégico quanto a Santa Anna de Parnaíba, que cresce despovoando São Paulo.

Também por isto, e por que os documentos históricos falam por sí, é justo dizer-se que "a definição sócio-colonial de Carapocuyba acontece com a fazenda-porto que Affonso Sardinha estabelece em 1557, após sitiar os nativos". [História de Carapicuíba, 25.03.2013. João Barcellos. Páginas 23 e 24]
ver fonte
[k-55] 3° fonte: 27/08/2023
Quinto do ouro, consulta em Wikipédia

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Como explicar a colonização ter iniciado-se na América e não na África? A África era mais próxima e a conheciam melhor. O périplo africano inicia por volta de 1412, com a tomada de Ceuta. A viagem de Vasco da Gama foi 1497 e a de Bartholomeu Dias em 1499. Ou seja, temos quase 1 século de conhecimento da África. Mas a colonização deu-se na África, mas sim na América.
*“Portugal e Brasil: Antigo sistema colonial”; Fernando Novais; Curso de pós-graduação Geografia; youtube.com/watch?v=JsAXNoumgS8
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Em 1538... aconteceu pela Divina Providência, pois aqui achamos três cristãos, intérpretes da gente bárbara que falam bem esta língua pelo longo tempo de sua estada. Estes nos referiram que quatro anos antes um nativo, chamado Esiguara (grafado também Etiguara, Origuara, Otiguara), agitado como um profeta por grande espírito, andava por mais de 200 léguas predizendo que em breve haveriam de vir os verdadeiros cristãos irmãos dos discípulos ao apóstolo São Tomé, e haveriam de batizar a todos. Por isto, mandou que os recebessem com amizade e que a ninguém fosse lícito ofendê-los.
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