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Dia dos Avós acontece , pois nesta mesma data são também comemorados os Dias de Santa Ana e de São Joaquim, pais de Maria, senão então os avós de Jesus Cristo
26 de julho de 197009/04/2024 14:37:31

PAPA PAULO VIANGELUSDomingo, 26 de Julho de 1970Aproveitemos o período de repouso para uma renovação interiorFalamo-vos ainda das férias, deste período de tempo em que se suspendem as ocupações habituais que, pràticamente, tiram a cada um de nós a liberdade de dispor de si.Vivemos numa sociedade organizada de tal maneira que todos, podemos dizer, somos obrigados a dedicar o nosso tempo e a nossa actividade ao vínculo desta ordem colectiva. Todos os homens se encontram presos à escola, ao trabalho, à profissão ou à casa, numa intensidade cada vez mais exigente e absorvente.O «trabalho em cadeia » é um paradigma da actividade individual e colectiva. A uniformidade da obra pessoal com a obra dos outros, a sua disciplina obrigatória, o seu ritmo acelerado (embora seja interrompido pelos feriados e pelos já habituais « week-ends») dão à psicologia do homem moderno um sentido de alienação e, muitas vezes, de frustração; e, portanto, verifica-se uma necessidade maior de desafogo, de liberdade, de autodisponibilidade, ou seja, de férias.Cada um pretende fazer mais ou menos o que quer, sentir-se senhor de si. Por isso as férias, embora limitadas e não completamente isentas de certos deveres normais, são excelentes, são um momento precioso. Mas devemos ver de que modo e com que critério usamos este tempo precioso, livre e pessoal. Há dois critérios fundamentais para passar as férias: um é orientado para a dissipação, a distração, o relaxamento moral, que, muitas vezes, cai em formas vulgares de excitação sensível e sensual. Pascal chamar-lhe-ia « divertissement», não no sentido de divertimento são e repousante, mas no sentido de diversão, de dispersão dos valores reais da vida e dos centros vitais da consciência. Outro critério, que deveria estar presente nas férias, é o da recreação, isto é, do restabelecimento das próprias forças físicas e morais.Um dos meios, que melhor corresponde a este critério de férias restauradoras, é o dos «encontros» do Verão. Encontro com a natureza, dissemos no domingo passado; mas, principalmente, encontro consigo no repouso e no exercício físico, e, especialmente, no prazer de algumas horas de silêncio interior, de reflexão, de conversação séria e agradável, de leitura serena e corroborante.Este encontro proporciona facilmente outro: o encontro com Deus. Felizes daqueles que, durante as férias, sabem impor-se alguns dias de retiro espiritual, de « exercícios », como lhe chamamos, exercícios de que muito se falou, num recente congresso de especialistas, em Camaldoli. E também os encontros com os amigos, os bons e verdadeiros amigos; o «encontrarmo-nos» das férias é um dos seus melhores dons. E, ainda, os encontros, hoje multiplicados, das assembleias, dos congressos, das peregrinações, das reuniões, de grupos homogéneos, de associações ou motivados por afinidades de estudo, de distracção e de trabalho. Portanto, sem esquecermos as grandes causas ideais, sociais e políticas do nosso tempo (que são inúmeras e muito graves), hoje rezamos por umas férias boas e restauradoras.
Dia dos Avós acontece , pois nesta mesma data são também comemorados os Dias de Santa Ana e de São Joaquim, pais de Maria, senão então os avós de Jesus Cristo

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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
Eu confirmarei perante Deus tudo aquilo que afirmei aos homens.José Maria da Silva Paranhos (1819-1880)
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