Belchior da Costa aumenta suas terras, “alega ter as filhas Beatriz Diniz e Vicência da Costa para casar. Pede terras em frente às de Suzana Dias, defronte à capela de Santana do Pernaiba, na banda do além Anhembi”
26 de dezembro de 1610
06/04/2024 19:21:01
Supplemento aos apontamentos para o diccionario geographico do Brazil
Data: 01/01/1935
Créditos: Alfredo Moreira Pinto
Página 235
Órfão de pai em 1589, acompanhou a mãe e o tio Belchior Dias Carneiro para as terras virgens de Parnaiba onde o capitão-mor Jorge Correia deu sesmaria aos ditos povoadores - doação aumentada com as sesmarias requeridas pelo segundo marido de Susana, Belchior da Costa, em 26 de dezembro de 1610.
André Fernandes foi um sertanista brasileiro do século XVII em São Paulo, considerado um dos fundadores de Santana de Parnaíba. Silva Leme, que o chama paulista e um dos maiores sertanistas, descreve sua família no volume VII Pág. 225 (Título Fernandes) de sua «Genealogia Paulistana». Filho de Manuel Fernandes Ramos (Mourão) e de Susana Dias, nasceu por volta de 1578. Era seu irmão o sertanista Domingos Fernandes [0]
Belchior da Costa – 1610 – alega ter as filhas Beatriz Diniz e Vicência da Costa para casar. Pede terras em frente às de Suzana Dias, defronte à capela de Santana do Pernaiba, na banda do além Anhembi. [projetocompartilhar.org/sesmarias.htm]
Mesmo ano em que receberam sesmarias Antonio Fernandes, padre João Alvares, Belchior da Costa, em nome de suas filhas, todos estes no Anhemby , rio acima [Traslado de uma carta de dadas de terra de Domingos de Góes morador na Villa de São Paulo In: Sesmarias [Volume 01], Op. cit., p. 70]
Órfão de pai, André Fernandes, em 1589, acompanhou a mãe e o tio Belchior Dias Carneiro para as terras virgens de Parnaiba onde o capitão-mor Jorge Correia deu sesmaria aos ditos povoadores - doação aumentada com as sesmarias requeridas pelo segundo marido de Susana, Belchior da Costa, em 26 de dezembro de 1610. [geni.com/people]
Belchior da Costa aumenta suas terras, “alega ter as filhas Beatriz Diniz e Vicência da Costa para casar. Pede terras em frente às de Suzana Dias, defronte à capela de Santana do Pernaiba, na banda do além Anhembi”
Em 1538... aconteceu pela Divina Providência, pois aqui achamos três cristãos, intérpretes da gente bárbara que falam bem esta língua pelo longo tempo de sua estada. Estes nos referiram que quatro anos antes um nativo, chamado Esiguara (grafado também Etiguara, Origuara, Otiguara), agitado como um profeta por grande espírito, andava por mais de 200 léguas predizendo que em breve haveriam de vir os verdadeiros cristãos irmãos dos discípulos ao apóstolo São Tomé, e haveriam de batizar a todos. Por isto, mandou que os recebessem com amizade e que a ninguém fosse lícito ofendê-los. Carta do Frei Bernardo a Juan Bernal Diaz de Luco, do Conselho das Índias espanholas
1840
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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas.
Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.