Questionamento à Luiz Matheus Maylasky (**)($)((efs)(.237.((£)
Segue a matéria publicada dia 20 de julho: Maylasky afirma ter recebido um telegrama declarando que capitalistas ingleses concorriam com dois mil contos para a Estrada de Sorocaba. Desejando saber o que havia de verdade entre nos "mil boatos" com relação á empresa da qual Maylasky era a alma o jornal pediu a ele que se dignificasse a dar alguns esclarecimentos sobre as dúvidas, desfazendo com a sua honrada palavra o que houvesse de mentiroso nos boatos.
Haviam dois que se propagavam boatos de que o governo geral garantia 2% sobre os 7 da garantia provincial; posteriormente, eram capitalistas do Rio de Janeiro que tomavam todas as ações, com a condição de ser a sede da companhia transferida para aquela praça; mais tarde, eram banqueiros alemães que disputavam a preferência na obtenção das ações: e então finalmente era a Grã-Bretanha que apareca em cena querendo também concorrer com dois mil contos!
O jornal dizia que "estas patranhas", "adrede" forjadas para atrair a concorrência dos incautos, produziram, ao invés da espectativa, uma grande desconfiança, que se traduziu na retirada de muitos acionistas por ocasião da primeira chamada de 5%, que fazia a Companhia.
O jornal pedia que Maylasky falasse e desmacarasse aqueles que do seu nome serviam-se para ousar da alheia boa fé.
Para que uma companhia anonyma pudesse ser incorporada, exigia o decreto de 1860, que se tivesse pelo menos a metade do capital subscrito; por conseguinte, a Companhia Sorocabana, cujo fundo era social era de quatro mil contos, tinha indeclinável necessidade, para obter do governo a autorização para incorporar-se, de apresentar um número de acionistas que representasse pelo menos dois mil contos; a uma chamada de 5% devia levar aos cofres da Companhia nunca menos de cem contos.
Entretanto, chegada a informação de que, ao findar-se o prazao, achava-se realizada somente á quantia de trinta e poucos contos, correspondente a seiscentos contos, o que era 1/7 do fundo social da Companhia.
O jornal concluía que, de duas, uma: ou muitos dos subscriores apresentados ao governo eram fantasiosos, sem os requisitos que a lei exigia, ou, leva-los pelo reconhecimento de que a empresa tó traria prejuizos, a abandonaram.
De que outro modo, como explicar a retirada de mais de mil e quatrocentos contos? E não será esta hipótese de que trata o art. 295 do Código do Comércio?São Paulo, 20 de julho de 1871
No primeiro século às "considerações priápicas" há que sobrepora circunstância da escassez, quando não da falta absoluta, de mulherbranca. Mesmo que não existisse entre a maior parte dos portuguesesevidente pendor para a ligação, livre ou sob a bênção da Igreja, comas caboclas, a ela teriam sido levados pela força das circunstâncias,gostassem ou não de mulher exótica. Simplesmente porque não haviana terra quase nenhuma branca; e sem a gentia "mal se pudera remediar nem povoar tão larga costa...", como em carta de 1612 mandavadizer a el-Rei Diogo de Vasconcelos.
“Adeus meu menino”, a "Tears In Heaven" imperial
122
“
como foi dito três mil anos atrás e ainda precisa ser dito o julgamentos do senhor são justos e verdadeiros completamente.