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Daisaku Ikeda / Universidade de Brasília
27 de fevereiro de 198408/04/2024 21:12:03

Daisaku Ikeda e João Figueiredo
Data: 01/02/1984
Créditos: Filosofia da Vida Diária

No dia 27 de fevereiro de 1984, um dia após o Festival Cultural, 67 membros da Amazônia foram surpreendidos com o desejo do presidente Ikeda de registrar o encontro numa memorável foto.As atividades já Dentre as visitas pelo presidente da SGI, destacam-se: ao então presidente da República, general João Baptista Figueiredo; à Universidade Federal de Brasília onde doou cerca de mil livros; à ministra da Educação e Cultura, Esther de Figueiredo Ferraz e ao ministro das Relações Exteriores, Saraiva Guerreiro.Ainda nessa ocasião, o dr. Ikeda fundou o Núcleo de Jovens e a primeira estrutura da Coordenadoria Cultural da BSGI, na reunião de líderes do dia 27 de fevereiro de 1984. Era composta por três departamentos: Artístico, Social Científico e Educacional. Atualmente, devido à sua pungente atuação, a Coordenadoria Educacional possui núcleo próprio desmembrando-se da Coordenadoria Cultural, que hoje congrega diversos departamentos.Figueiredo

Sinfonia da paz na grande terra do século 21Parte 10 Em 2014, comemorarou-se os trinta anos da inesquecível terceira visita do presidente Ikeda ao Brasil, ocorrida em 1984, depois de dezoito anos de espera após a última visita em 1966. Dando sequência em 2015, a TC publica este especial, trazendo episódios que marcaram os maravilhosos dias ao lado do mestre naquele ano — um marco do kosen-rufu do país. A matéria tem como base os livros Nova Revolução Humana e Ningen no Naka e — Ikeda Daisaku to Nambei no Tomo [Ao Encontro das Pessoas — Daisaku Ikeda e os Membros da América do Sul], que descrevem a visita do presidente Ikeda ao Brasil e ao Peru em 1984, por meio das experiências e recordações dos membros brasileiros. Nesta décima parte, destaca-se o diálogo do presidente Ikeda com o presidente da República do Brasil da época. Confira!Acenos e torcida para sucesso do encontro presidencialNa recepção do Palácio do Planalto, quando o encarregado pela identificação dos visitantes foi colocar o emblema na lapela do presidente Ikeda, ele o cumprimentou com um aspecto de profunda emoção: “Muito obrigado, Sensei!”. Pego de surpresa, o líder da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, retribuiu o cumprimento com a expressão de admiração “Oh!”, e subiu para a sala de espera do segundo andar.O grupo de trinta pessoas que aguardava do lado de fora permanecia de pé e bastante emocionado. Muitos dos seus integrantes lacrimejavam pelo encontro com Ikeda Sensei.

Com os olhos atentos, acompanhavam a movimentação do presidente Ikeda e de sua esposa, Sra. Kaneko, ao adentrarem no Palácio do Planalto.

Mesmo com a euforia, por não desviarem a atenção, perceberam que o casal Ikeda surgira na janela de alguma sala e acenava para eles.

Com essa descoberta, eles fizeram mais do que pular de alegria, tanto que os turistas que visitavam a Praça dos Três Poderes vindos em cinco ou seis ônibus, contagiados pela emoção desses membros, também começaram a acenar em direção à janela.Então, quando notaram que o casal se afastava da janela, viram um dos integrantes da comitiva do presidente Ikeda atravessar a avenida vindo em direção a eles. Ele anotou o nome das pessoas que estavam reunidas e, em seguida, perguntou se tinham algum desejo. O líder de comunidade, com um ar sério, prontamente respondeu:— Apenas um. Gostaríamos que, quando o presidente Ikeda saís­se do Palácio do Planalto, o fizesse andando calmamente”.Todos sabiam perfeitamente que se perdessem a oportunidade, o reencontro com Ikeda Sensei seria impossível.Logo o integrante da comitiva, preocupado com a saúde de todos, observou que eles não deveriam permanecer sob o sol escaldante e conduziu o grupo para o estacionamento do Palácio do Planalto. Para sua surpresa, e sem que ninguém solicitasse, todos começaram a recitar daimoku de pé e em voz baixa. De vez ou outra, percebia-se o sussurro de alguém:— Que o encontro com o presidente ocorra bem... Nam-myoho-renge-kyo...O encontro com o presidente do BrasilA histórica reunião presidencial estava prestes a acontecer. O presidente Ikeda e a Sra. Kaneko adentraram no gabinete da presidência junto com as demais autoridades. Ikeda Sensei apertou firmemente a mão do presidente João Baptista Figueiredo e, mostrando-se preocupado com a sua saúde, disse:— Estou orando do fundo do coração pela saúde de V. Exa.Depois do cumprimento, ele prosseguiu:— Continua a fazer equitação de que tanto gosta?O presidente Ikeda iniciou o diá­logo de forma afável e foi correspondido pelo presidente brasileiro, que respondeu sorridente:— Todos os dias.Ikeda Sensei retribuiu:— É de fato um jovem presidente trintão.O presidente Figueiredo, que havia completado 60 anos, abriu ainda mais o sorriso.A imprensa, que comparecera a essa reunião, estava autorizada a registrar fotos. Os flashes disparavam um atrás do outro. Essa permissão para o registro de fotos no gabinete presidencial era recente, um caso tão especial que chegou a ser divulgado em notas oficiais dos jornais informando sobre a autorização nos encontros com o secretário norte-americano, em janeiro daquele ano, e naquele dia, com o presidente da SGI.Num ambiente cordial, presidente Ikeda agradeceu sinceramente o convite pessoal do presidente Figueiredo, recebido havia dois anos, e por ter conseguido rea­lizar a visita tão aguardada. Agradeceu também a consideração por ele ter cedido a ala presidencial do Aeroporto de Congonhas para o seu desembarque em São Paulo, e disse bem-humorado:— Pensando que não poderia deixar nenhuma sujeira, mantive tudo bem limpinho esfregando com o meu lenço.Então, o presidente Figueiredo respondeu agradavelmente:— São palavras por demais atenciosas. Tenho conhecimento de que as pessoas do Japão, do Canadá e também da Inglaterra são muito asseadas. Fico grato por sua preocupação.Mesmo sendo o primeiro encontro dos dois líderes, desde o início transbordou-se de familiaridade, que até pareciam ser velhos amigos.Durante o encontro, o presidente Figueiredo manifestou a intenção de realizar sua primeira visita ao Japão. Então, Ikeda Sensei solicitou-lhe uma mensagem para o povo japonês, que foi respondida com profunda sinceridade pelo presidente do Brasil:— Tenho muitos amigos no Japão, e desejo concretizar sem falta esta visita. Há muitos descendentes japoneses, principalmente em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Londrina.Essa viagem aconteceu em maio de 1984, quando o presidente Figueiredo se encontrou com o presidente Ikeda no Geihinkan (prédio do governo japonês utilizado na recepção e ou acomodação de chefes de Estado).O diálogo continuou, e sobre os imigrantes japoneses no Brasil, o líder da SGI comentou:— Entendo que mais que meros descendentes de japoneses nascidos fora do Japão, os filhos dos imigrantes japoneses atuam na sociedade brasileira como verdadeiros brasileiros.Concordando com o pensamento de Ikeda Sensei, o presidente Figueiredo completou:— Exatamente. Também entendo que eles são brasileiros.Após concordarem, o presidente Figueiredo reconheceu novamente a grande contribuição dos imigrantes e seus descendentes para o desenvolvimento da sociedade brasileira. E, ainda, apresentou vários outros pensamentos sobre as questões da situação política e social brasileira da época, como a troca de governo e a redemocratização, que chamava a atenção de todos.No Brasil, após o surgimento do governo militar em 1964, o presidente da República veio sendo eleito de forma indireta pelo Congresso Nacional e o Colégio Eleitoral — formado pelos membros do Congresso Nacional e delegados das Assembleias Legislativas. Em meio a esse cenário político, elevava-se a voz popular com o desejo da transferência do poder para um governo civil e a realização de eleições diretas para presidente da República.Figueiredo disse que a próxima eleição para presidente no país estava marcada para janeiro do ano seguinte, e que seria realizada de forma indireta, conforme definida pela Constituição, mas ele desejava que a eleição se tornasse direta, após o término do seu mandato de seis anos.No fim do encontro, Ikeda Sensei perguntou ao presidente Figueiredo qual seria sua visão de paz no século 21. Ele respondeu que tinha grande preocupação em relação à guerra nuclear, mas que, enquanto não ocorresse um desequilíbrio militar entre as grandes potências da época, esse perigo poderia ser evitado.O presidente Ikeda ainda questionou qual seria a razão de ele achar que a guerra nuclear poderia ser evitada. O presidente Figueiredo comentou:— Quero acreditar que os líderes de cada país buscarão incessantemente o caminho para se evitar a guerra, e as questões serão resolvidas por meio do diálogo. Assim, tenho afirmado.Ele expressou claramente o seu sentimento.Ikeda Sensei, que veio propondo há muito tempo, sempre tendo como premissa a “não guerra no mundo”, tendo o diálogo entre os líderes dos países portadores de armas nucleares, para a concretização da paz, disse prontamente:— A opinião de V. Exa. está totalmente correta em escolher o diá­logo como caminho da solução.Os pensamentos do presidente brasileiro expostos nessa audiência e o aspecto do encontro com o presidente Ikeda foram transmitidos via satélite no mesmo dia para o Japão, no noticiário de um canal de TV.Postado há 26th October 2019 por filosofia da vida diariaMarcadores: Sinfonia da paz na grande terra do século 21 0 Adicionar um comentárioCarregando[Filosofia da Vida Diária]
Daisaku Ikeda / Universidade de Brasília

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A não ser que eu esteja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pela razão clara pois não confio nem no papa ou em concílios por si sós, pois é bem sabido que eles frequentemente erraram e se contradisseram) sou obrigado pelas Escrituras que citei e minha consciência é prisioneira da palavra de Deus. Não posso e não irei renegar nada, pois não é nem seguro e nem correto agir contra a consciência. Que Deus me ajude. Amém.
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Daisaku Ikeda e João Figueiredo
Data: 01/02/1984
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