concessão de auxílio, anual, a Corporação Musical "Baltazar Fernandes"
12 de junho de 1963
06/04/2024 13:06:49
Xorpo
Data: 01/01/1963
Werinton Kermes)
Dispõe sôbre revogação da Lei nº 1.104, de 12 de junho de 1963. (concessão de auxílio, anual, a Corporação Musical "Baltazar Fernandes" do Distrito de Votorantim)Teimosa foi uma Corporação Musical fundada em 1º de janeiro de 1956 por um grupo de músicos votorantinenses. A princípio, não tinha nome, porém depois de dois meses de existência, foi eleita uma diretoria, a qual elaborou um estatuto e a mesma foi batizada com o nome de “Baltazar Fernandes”, em homenagem ao fundador de Sorocaba. (A Banda foi considerada de Utilidade Pública, conforme lei nº 97 de 16/06/67).Entretanto, como já existia entre nós outra Banda e que era amparada pela Industria Votorantim, e que era conhecida como “Orgulhosa”, não faltou quem de imediato apelidou a recém-fundada Banda de “Teimosa”.Como dizia o musico Góde na época, “esse cognome, trouxe muito orgulho para os membros da banda, pois quem teima pelo lado positivo, merece elogio e não censura”.A Banda Teimosa ficou realmente muito conhecida e querida pela população e era sempre convidada para participar de todos os eventos festivos do distrito.Ainda estão bem vivos na memoria dos mais antigos votorantinenses, as comemorações do 1º de maio (Dia do Trabalho).Logo de manhã, antes do pôr do sol, éramos acordados ao som das lindas melodias e do Hino do Trabalhador, que a Teimosa, comandada pelos eficientes músicos: Domício Terciani, Mário Negrino, Góde, Itagiba (Maestro), Gervasio Gomes, Antonio, Milton Novais, Ataide, Ilkias, Sebastiao, Zanette, Jonas, Justino, entoavam alegrando as ruas das Vilas.A cada rua que passava, a marcha alegre arrebatava consigo idosos, adultos e crianças, que aplaudiam, dançavam e extravasavam uma alegria contagiante.Após percorrer todas as ruas e vilas a banda era recepcionada festivamente no Estádio do C.A. Votorantim, que às 10 horas já estava lotado. Uma vasta programação esportiva homenageava condignamente o trabalhador no seu dia. O encerramento era sempre marcado com um suculento churrasco e muito chopp, onde todos participavam, inclusive a torcida. As comemorações não paravam por aí. À noite, as famílias se concentravam na pracinha ao lado do Coreto e assistiam as retretas, as belas melodias que a Teimosa executava, encerrando assim, de maneira brilhante, as homenagens do Dia do Trabalhador.Todos retornavam alegres e felizes para suas casas. Foi uma época muito importante para a união das famílias votorantinenses, onde todos se conheciam, as amizades eram sinceras e o espirito solidário era constante, contribuindo para uma vida tranquila e feliz para todos. A Banda passou... cantou coisas de amor e, deixou um rastro de saudades...A Teimosa não existe mais, por falta de apoio foi extinta.Recordar é viver duas vezes.Homenagem:Este artigo é dedicado a memória de Weterman Loureiro Mello, o saudoso Góde que, apesar de sua deficiência visual, comandou ao lado do irmão, Itagiba (Maestro), a banda Teimosa, por mais de 50 anos. Faleceu em 02/09/2016, com 100 anos de idade. Seu nome merece figurar como uma das ruas de nossa cidade. Coluna publicada na página 14, da edição nº338 da Gazeta de Votorantim, de 12 a 18 de outubro de 2019
concessão de auxílio, anual, a Corporação Musical "Baltazar Fernandes"
Pelo estudo feito neste parágrafo, baseado nos documentos autênticos locais, deve-se concluir que nenhum dos Afonsos Sardinhas teve propriedade em Jaraguá; que a fazenda de Afonso Sardinha, o velho, onde ele morava e tinha trapiches de açúcar estavam nas margens do rio Jerobativa, hoje rio Pinheiros, e mais que a sesmaria que obtivera em 1607 no Butantã nada rendia e que todos os seus bens foram doados à Companhia de Jesus e confiscados pela Fazenda Real em 1762 em São Paulo. Se casa nesta sesmaria houvesse, deveria ser obra dos jesuítas. Pelo mesmo estudo se conclui que Afonso Sardinha, o moço, em 1609 ainda tinha a sua tapera em Embuaçava, terras doadas por seu pai. Não poderia ter 80.000 cruzados em ouro em pó, enterrados em botelhas de barro. Quem possuísse tal fortuna não faria entradas no sertão descaroável nem deixaria seus filhos na miséria. [“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil. Página 202
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Eu sempre acreditei em números. Em equações. E na lógica que leva a razão. Mas depois de uma vida em tal busca eu pergunto: O que é mesmo a lógica? Quem decide o que é racional? Tal busca me levou através da física, da metafísica, do delírio, e de volta. E então eu fiz a descoberta mais importante da minha carreira. A descoberta mais importante da minha vida: É somente nas misteriosas equações do amor, que alguma lógica real pode ser encontrada. Eu só estou aqui essa noite por sua causa. Você é razão pela qual existo. Você é toda minha razão.
