Manifesto em protesto Nicola Sacco e Bartolomeo Vanzetti
23 de agosto de 1931
04/04/2024 21:09:40
Patrícia Rehder Galvão, "Pagu"
Data: 01/01/1931
Créditos: Memorial da Democracia
Após ser interrogada na Delegacia Central de Santos((ff)
Caso “Sacco e Vanzetti” - Comoção popular
Os réus foram considerados culpados, mas não foram de imediato condenados à morte. Sacco e Vanzetti passam seis anos na prisão, esperando o andamento do feito e seu resultado. Durante estes seis anos, seus advogados tentaram por todos os meios processuais possíveis a revisão do caso, e, ao final, buscaram até mesmo o perdão da pena. Os partidários de Sacco e Vanzetti conseguiram desenvolver diversas atividades para manter viva a comoção da população em razão da condenação e prisão dos italianos, alegando que chegava a ser desumana pela duração, salientando que eles não admitiam a própria culpabilidade. A condenação à morte causou comoção internacional e políticos europeus enviaram mensagens para Casa Branca, para o governador Fuller e para o secretário de Estado, solicitando o perdão. Os advogados tentaram em vão ações jurídicas à Suprema Corte, o que resultou num novo adiamento. Faltando minutos para a execução de Sacco e Vanzetti, Fuller adiou-a por mais doze dias. Ao final, Fuller nega o pedido de perdão, e os dois são executados, na cadeira elétrica, em 23 de agosto de 1927. Vanzetti contava 39 anos; Sacco, 36.Manifesto homenageava anarquistas executados nos EUA; Pagu é presaCompartilhar
Polícia ocupou os principais pontos de Santos, cidade portuária paulista, para impedir a manifestação convocada pelo Socorro Vermelho Internacional e pela Federação Sindical de Santos para homenagear os italianos Nicola Sacco e Bartolomeo Vanzetti, Executados injustamente nos Estados Unidos.
Na praça da República, o conflito entre populares e a repressão rapidamente tomou grandes proporções.
Entre os estivadores que participavam dos protestos estava o ensacador de café Herculano de Sousa.
Atingido por um disparo da polícia, ele tombou agonizante e morreu nos braços de Pagu (a escritora Patrícia Galvão). Ela e a também comunista Guiomar Gonçalves acabaram presas.
Pagu foi encarcerada primeiramente na Cadeia Velha de Santos. Depois, foi transferida para a Imigração do Porto de Santos, onde ficou um mês incomunicável. Primeira mulher presa por motivos políticos no Brasil, Pagu só foi libertada quase três meses depois.
Patrícia Rehder Galvão presa em Santos
Manifesto em protesto Nicola Sacco e Bartolomeo Vanzetti
, o regimento de 1603 teria surgido em função das várias dúvidas existentes em relação às minas, em especial, depois das notícias da morte do tal mineiro alemão que andava com Francisco de Souza e dos boatos de que se fundia ouro do tamanho da “cabeça de um cavalo”.
Esta história do ouro do tamanho de uma cabeça de cavalo aparece em outro documento. No Libro de los sucessos del ano de 1624, alocado na BNE MSS2355) fala- se deste mineiro alemão, só que teria sido assassinado a mando dos jesuítas, que temiam que a notícia da riqueza aumentasse a servidão dos gentios.
11318 821
“
Comunicava o Rei D. Manoel a seus sogros, Fernando e Izabel de Espanha o sucesso da segunda viagem á índia, por seu almirante Pedro Alvares Cabral, dizendo no que se referia ao Brasil, o seguinte:
“...O dito meu capitão partiu com 13 naus, de Lisboa, a 9 de março do ano passado, e nas oitavas da Pascoa seguinte chegou a uma terra que novamente descobriu, á qual colocou nome de Santa Cruz, na qual encontrou gente nua como na primitiva inocência, mansa e pacifica; a qual terra parece que Nosso Senhor quis que se achasse, porque é muito conveniente e necessária para a navegação da índia, porque ali reparou seus navios e tomou água; e pela grande extensão do caminho que tinha de percorrer, não se deteve afim de se informar das cousas da dita terra, somente me enviou de lá um navio para me noticiar como a achou.