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Chega a Santos, onde fica por onze dias, partindo para São Paulo
18 de junho de 1628, domingo. Há 397 anos
  
  
  
Luis de Céspedes García Xería, nascido em 8 de Setembro de 1588, na Espanha, foi um militar e administrador colonial da Coroa de Castela.

Foi governador do Paraguai de 1631 a 1633. Nomeado pelo rei Felipe IV, “O Grande”, que havia subido ao trono em 31 de março de 1621, aos 21 anos de idade, após o falecimento do rei Filipe III de Castela e II de Portugal em 31 de Março de 1621 e que reinava desde 13 de setembro de 1598.

A sua viagem da Espanha até a cidade de Assunção, capital do Paraguai, cruzando o território brasileiro é uma verdadeira saga.

Num momento em que o Tratado de Tordesilhas não estava em vigência, afinal Portugal fazia parte da Espanha, o roteiro contém muitos protagonistas.

A história começa quando ele aportou em Salvador.

11 DE JANEIRO DE 1628
Luis Céspedes parte de Salvador para o Rio de Janeiro

4 DE FEVEREIRO DE 1628
Chega ao Rio de Janeiro, onde faz amizade com os Correa de Sá e se casa com D. Vitória de Sá (quatro meses e quatro dias de estadia).

D. Vitória de Sá, opulenta senhora da família de Salvador Correia de Sá, filha de Gonçalo Correia de Sá e sobrinha do governador Mem de Sá.

8 DE JUNHO 1628
Partiu com sua esposa do Rio de Janeiro para assumir o governo do Paraguai por terra, via São Paulo.

18 DE JUNHO DE 1628
Luís de Céspedes chega a Santos, onde fica por onze dias, partindo para São Paulo.

22 DE JUNHO DE 1628
O mestre de campo Manuel Preto foi encarregado pelo capitão-mor governador Álvaro Luís do Vale de conduzir Luis de Céspedes García Xería pela via do rio Tietê.

Manuel Preto teria apenas orientado a viagem, pois em agosto, como mestre de campo, se pôs à frente de uma grande bandeira.

30 DE JUNHO DE 1628
Chega a São Paulo e se prepara para a viagem fluvial. Pode ter chegado a 1º ou 2 de julho.

Sua presença em São Paulo trouxe estranheza e disse dos paulistas horrores ao rei, proibido que estava aos espanhóis o trânsito por terras de Portugal.

Os paulistas então seriam, segundo afirmou Céspedes, uns quatrocentos homens brancos capazes de pegar em armas, e tendo como sequazes uns poucos milheiros de índios «bestiales y buen

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.

Céspedes viu a vila com as casas fechadas, pois mulheres e filhos permaneciam no campo; considerou os paulistas turbulentíssimos, belicosíssimos.

"Vemos o povo todos os dias em festa e armados com escopetas e pistolas, publicamente consentem as injustiças."

Porque ja non son mas que en la aparencia y son como las demas muertes, cuchilladas y otras insolencias, matandose y aguardandose en los camiños todos los dias.»).

16 DE JULHO DE 1628
Luis de Céspedes García Xería Parte em direção ao Guayrá, via Tietê e Paraná. E expedição seria a maior bandeira até então.

Eram quase todos os homens adultos da Vila de São Paulo estavam armados para investir contra o sertão. Eram novecentos brancos e 3.000 índios, formando a maior bandeira até então organizada, com destino ao Guaíra.

Raposo Tavares participa enquanto imediato de sua primeira bandeira, chefiada por Manuel Preto, com um efectivo de cem paulistas e 2 mil índios auxiliares.

Esta expedição, dividida em quatro companhias, rumou para a Província do Guaíra, situada na parte oeste do atual Estado do Paraná.

Cristãos-novos eram os líderes, mas as expedições paulistas atraíam praticamente todos os homens adultos da região.

A viagem liderada por Manuel Preto, tendo Antônio Raposo Tavares como imediato, em 1628, reuniu 900 súditos da Coroa portuguesa, brancos ou, principalmente, mamelucos.

Só ficaram para trás os idosos e não mais do que 25 homens adultos em condições de empunhar uma arma.

Muitas autoridades participaram da expedição, incluindo Cristóvão Mendes, ouvidor da vila de São Paulo, Brás Leme, Amador Bueno e seus filhos, e o juiz da vila de Santana de Parnaíba, Pedro Álvares.

Entre os viajantes, estavam 54 famílias de origem judaica, incluindo bandeirantes com sobrenomes Paiva, Mendes, Fernandes, Furtado, Grou, Pedroso, Quadros e Souza.

Ao longo do percurso, mais de 2 mil indígenas foram presos e 13 missões jesuíticas, reviradas.

21 DE JULHO DE 1628
Luis Céspedes chega em Porto Feliz onde permanece até 8 de agosto.

Ele relata a Filipe IV que safar-se alguém dos seus perigos era obra milagrosa, referindo ao Tietê.

O mapa da navegação do Tietê de Dom Luiz de Céspedes Y Xeria denomina Sarapuí ao rio Sorocaba, e diz que rio acima há povoadores.

Eram remanescentes de Araçoiaba e Itavuvú.

6 DE AGOSTO DE 1628
Luís de Céspedes deixa Porto Feliz

8 DE SETEMBRO DE 1628
Chega à foz do Paranapanema e toma terra em seus domínios. A data é certa, pois indica que foi na festa de Nossa Senhora de setembro, que é a Natividade, no dia 8, em que completava quarenta anos de nascimento e batismo.

11 DE SETEMBRO DE 1628
Luís de Céspedes sobe o Paranapanema, encontra um comboio descendo e volta ao Paraná. Deve ter gasto dois dias nessa operação, pois indica que navegou por oito dias no Paraná.

18 DE SETEMBRO DE 1628
Chega a Ciudad Real del Guayrá, na foz do Pequiri, nas proximidades do salto de Sete Quedas.

Ele informa de sua chegada às autoridades de Porto de Maracajú, Ciudad Xerez, Vila Rica do Espírito Santo e Assunção. Lá permanece por cerca de vinte dias.

12 DE OUTUBRO DE 1628
Luís de Céspedes parte para Vila Rica, pelo Paraná e Ivaí

23 DE OUTUBRO DE 1628
Chega a Vila Rica, onde fica até 2 de janeiro de 1629. Ali toma diversas providências:

Envia visitadores às Reduções jesuíticas do Pirapó, Piqueri e outras; organiza o Porto de Maracajú; proíbe a venda de armas aos índios; manda reedificar a igreja destruída; procede à eleição de Alcaldes e Regidores.

8 DE NOVEMBRO DE 1628
Céspedes Xeria escreve ao rei D. Felipe IV de Espanha da Ciudad Real de Guayrá.

2 DE JANEIRO DE 1629
Luís de Céspedes deixa a Vila Rica

29 DE MAIO DE 1629
Céspedes Xeria escreve ao rei D. Felipe IV de Espanha de Assunção, Paraguai.

20 DE MAIO DE 1631
Felipe IV sobre os padres jesuítasFelipe IV, Rei da Espanha, havia deixado claro em Cédula Real a "proteção" aos padres jesuítas

O "roteiro", fez com que os jesuítas intrigassem contra ele e lhe atribuíssem planos, sendo mesmo acusado perante o vice-rei.

Jerónimo Fernández de Cabrera y Bobadilla, IV Conde de Chinchón o puniu neste mesmo ano.

* Tomou depois parte na arrancada paulista contra o Guairá em 1628, e permanecendo nesta guerra até fins de 1632. «Uno de los maiores piratas y más cruel matadores de indios que fueron al

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, diz dele um cronista jesuíta.



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