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Depois do combate que tivera diante da ilha de Santo Aleixo (ver 1o e 2 de fevereiro), Pero Lopes de Sousa procurou velejar para o norte, demandando o “porto e o rio de Pernambuco”
17 de fevereiro de 153104/05/2024 03:38:49

1531 — Depois do combate que tivera diante da ilha de Santo Aleixo (ver 1o e 2 de fevereiro), Pero Lopes de Sousa procurou velejar para o norte, demandando o “porto e o rio de Pernambuco”; no entanto, contrariado pelos ventos, apenas pode chegar neste dia ao seu destino.

O capitão-mor Martim Afonso de Sousa só entrou no porto dois dias depois (19 de fevereiro), e daí enviou Diogo Leite, antes do 1o de março, com duas caravelas, para explorar a costa do Maranhão, despachando ao mesmo tempo para Lisboa um dos três navios franceses capturados (ver 31 de janeiro e 2 de fevereiro). O porto de Pernambuco, de que fala o Diário da navegação de Pero Lopes de Sousa, não era o do Recife, mas sim o da barra sul do canal de Itamaracá. A esse porto e ao canal (ou rio de Santa Cruz) davam os marítimos então o nome de Pernambuco (Paranã-mbucu), que ainda se encontra em cartas marinhas do fim do século XVI e mesmo do século XVII (exemplo, a de João Teixeira).

A denominação estendeu-se muito somente depois que Duarte Coelho fundou Olinda de Pernambuco, na capitania que lhe fora doada em 1534. Todo o território dessa capitania, que ele quis chamar Nova Lusitânia, ficou conhecido então por Pernambuco. Em 1531, o porto, depois denominado Recife de Pernambuco, tinha o nome de Arrecife de São Miguel (leia-se atentamente o citado Diário da navegação, de 17 de fevereiro a 1o de março). Essas mudanças de nome, ocorridas com o tempo, têm dado lugar a dúvidas e confusões quanto ao local do primeiro estabelecimento português em Pernambuco, e levaram até o visconde de Porto Seguro a supor que houve duas feitorias fundadas por Cristóvão Jacques, uma no lugar depois denominado Marcos (no canal de Itamaracá), outra no porto do Recife. A casa de feitoria, de que fala Pero Lopes de Sousa em 1531, estava assentada no rio de Pernambuco, isto é, no canal de Itamaracá, 50 passos ao sul dos marcos ou padrões, que foram estabelecidos posteriormente, para indicar os limites das capitanias doadas ao mesmo Pero Lopes e a Duarte Coelho (cf. as duascartas de doação). Ficava, portanto, sobre a terra firme e não longe do porto depois denominado dos Marcos.

Já existia em 1526, pois aí estiveram arribados, de 3 de junho a 29 de setembro desse ano, os navios do capitão-general Sebastião Caboto, em viagem para o sul, e também desde novembro, dom Rodrigo de Acuña, abandonado em terra, perto do rio de São Francisco, pela nau espanhola S. Gabriel, do seu comando.

O pessoal da feitoria constava então de 13 portugueses. Em dezembro de 1530, foi ela saqueada por um galeão francês, e Martim Afonso de Sousa a encontrou em fevereiro de 1531, abandonada. Ao partir para o sul (1o de março), deixou na casa da feitoria uns seis homens.

Em 1532, Jean du Peret, capitão do navio francês La Pélerine, venceu esses portugueses e os índios seus aliados, construindo no lugar um forte, que foi tomado meses depois por Pero Lopes de Sousa (ver 27 de agosto de 1532). Digamos de passagem que uma heliogravura, mandada fazer pela nossa Biblioteca Nacional, segundo desenho de V. Meireles, representa um dos marcos, “a 200 passos de distância do rio Iguaraçu”. Uma nota que aí se lê diz que o marco está incompleto, faltando a coroa sobre o escudo, e remete o leitor para o desenho de uma coroa fechada.

Antes de 1580, como o mostram as séries de moedas portuguesas anteriores, as coroas reais não eram fechadas: consistiam apenas de um círculo com florões e pérolas; portanto, o marco em questão não está incompleto, pois por cima do escudo se vê a coroa real aberta, como ela era então, embora grosseiramente feita e gasta pelo tempo.
Depois do combate que tivera diante da ilha de Santo Aleixo (ver 1o e 2 de fevereiro), Pero Lopes de Sousa procurou velejar para o norte, demandando o “porto e o rio de Pernambuco”

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