Wildcard SSL Certificates
1835
1836
1837
1838
1839
1840
1841
1842
1843
Registros (94)




NAO DSSS!!!



Combate naval de Laguna (guerra civil rio-grandense)
15 de novembro de 183914/04/2024 06:38:25

1839 — Combate naval de Laguna (guerra civil rio-grandense).Os revolucionários rio-grandenses estavam senhores da vila de Laguna EFEMéRIDES BRASILEIRAS643e seus arredores desde 23 de julho. Davi Canabarro comandava asforças de terra (1.200 homens) e o capitão-tenente José Garibaldi era ochefe da esquadrilha, guarnecida principalmente por italianos. O forteda Barra tinha nove peças e era comandado pelo capitão Filipe Capote.A esquadrilha, disposta em semicírculo, perto do forte, compunha-sedos navios seguintes: escunas Itaparica (cinco peças, do comandanteJoão Henriques, dos arredores de Laguna, “João Henrique, da vila deLaguna”, diz Garibaldi), Rio Pardo ou Libertadora (um rodízio denove, de Garibaldi) e Caçapava (um rodízio de 12, de John Griggs),canhoneira Lagunense (um rodízio de seis, de Manuel Rodrigues),cinco navios guarnecidos de atiradores, palhabote Seival (um rodíziode nove, de Lorenzo Valerigni) e lanchão Santana (um rodízio denove, de Inácio Bilbáo). Canabarro evacuou a vila e passou-se para osul ao saber que o tenente-coronel José Fernandes dos Santos Pereiraavançava de Vila Nova com uma brigada (2o de infantaria, batalhãoprovisório de Pernambuco, batalhão da Guarda Nacional da Serra,cavalaria da Guarda Nacional de Imbaú e do Desterro e um contingentede artilharia). Essa coluna entrou sem resistência na vila, pelas 17h,quando terminava o combate naval. Às 16h, o capitão de mar e guerra,depois almirante, Frederico Mariath forçava a entrada da barra com osnavios seguintes: canhoneira no 14 (comandante Moreira da Silva, duasbocas de fogo), lanchão no 1 (comandante A. J. Pereira Leal, duas),lanchões nos 2, 3 e 4 (cada um com uma boca de fogo, dos comandantesRodrigues da Costa, J. M. da Silveira e Bernardo de Sousa), canhoneirano 6 (comandante Gama Rosa, duas), canhoneira no 13 (comandanteF. Pereira Pinto, depois barão de Ivinheima, duas), patacho São José(comandante J. de Jesus, cinco), brigues-escunas Eolo (navio chefe,comandante Paixão, duas) e Cometa (comandante Sena e Araújo,seis), escuna Bela Americana (comandante d’Houdain), patachoDesterro (comandante Marcos Evangelista, duas); canhoneira Belico(comandante M. J. Vieira, uma) e canhoneira no 16 (comandante JoãoM. Wandenkolk, uma). Ao todo, eram 14 navios, 31 bocas de fogo e379 homens. O combate durou menos de uma hora, e nele pereceramtodos os comandantes dos navios de Garibaldi, menos o seu chefe, quecombateu, como sempre, intrepidamente. A Caçapava foi a pique; aLagunense, o Seival e o Santana foram tomados pela Bela Americanae pelos lanchões nos 1 e 3; a Rio Pardo e a Itaparica foram incendiadas OBRAS DO BARÃO DO RIO BRANCO644por Garibaldi. A perda dos vencedores foi de 17 mortos e 38 feridos,segundo a participação oficial de Mariath; no entanto, ele próprio, emartigo publicado anos depois, deu algarismos muito maiores.
Combate naval de Laguna (guerra civil rio-grandense)

Relacionamentos
-
Temas (1)
Italianos
72 registros
Você sabia?
“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.
Todos podem destruir nossas esperanças e sonhos, o único que não podem somos nós que alimentamos por muito tempo.José de Anchieta (1534-1597)
283 registros


Procurar



Hoje na História


Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
28375 registros (15,54% da meta)
2243 personagens
1070 temas
640 cidades

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP