Falece no Rio Pardo o marechal do Exército João de Deus Mena Barreto, visconde de São Gabriel
27 de agosto de 1849
10/04/2024 11:43:02
1849 — Falece no Rio Pardo, onde nasceu em 1769, o marechal doExército João de Deus Mena Barreto, visconde de São Gabriel, que sedistinguira nas campanhas do começo deste século XIX, no Rio Grande OBRAS DO BARÃO DO RIO BRANCO486do Sul e no rio da Prata, particularmente nas de 1816 a 1820, sendo jágeneral. Obteve, então, as vitórias de Ibiraocaí sobre os entrerrianos (19de outubro de 1816) e Guabiju sobre os orientais (7 de abril de 1818), ecomandou a nossa cavalaria na perseguição a Rivera no arroio Rabón (16de outubro de 1818). Em 1836, dirigiu por alguns dias a defesa de PortoAlegre contra os insurgentes. Alguns de seus filhos ilustraram-se, comoele, na carreira das Armas: o coronel José Luís Mena Barreto, morto nasurpresa do Rincón (24 de setembro de 1825) e pai do general do mesmonome, que se distinguiu na Guerra do Paraguai; o general João Propício,barão de São Gabriel, que tomou Paissandu em 1865 (ver 9 de fevereiro de1867); e o general João Manuel, que alcançou várias vitórias no Paraguaie que foi morto no assalto de Piribebui (ver 12 de agosto de 1869).
Falece no Rio Pardo o marechal do Exército João de Deus Mena Barreto, visconde de São Gabriel
Os nativos tem alguma notícia do dilúvio, mas muito confusa, por lhes ficar de mão em mão dos maiores e contam a história de diversas maneiras. Também lhes ficou dos antigos noticias de dois homens que andaram entre eles, um bom e outro mau, ao bom chamam Sume, que deve ser o apóstolo Tomé, e este dizem que lhes fazia boas obras, mas não se lembram em particular.
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A primeira Real Fábrica de Ferro nasceu de uma lenda. O Morro de Ferro, às margens do Ipanema, foi descoberto em 1589 por Afonso Sardinha, quando em expedição a procura da Lagoa Dourada, “que num ponto qualquer da serra existia, nadando em suas águas peixes e patos de ouro”. Hoje (1960), a quem quer que se pergunte em São João do Ipanema, sobre a tal Lagoa, não se houve resposta. Ninguém a viu, mas ninguém a contesta.