Abertura do testamento de Gabriel Soares de Sousa, capitão-mor e governador da conquista e do descobrimento do Rio de São Francisco
10 de julho de 1592
05/04/2024 05:47:39
Ilustração de Georg Marcgrave
Data: 01/01/1641
Créditos: Georg Marcgrave (1610–1644)
Para muitos a antiga vila de São Felipe e Monserrate
Além destas duas grandes entradas bahianas quinhentistas, citemos ainda no mesmo século as de Sebastião Alvares e João Coelho de Souza no São Francisco. Morreu este no sertão e seu irmão Gabriel Soares de Souza, herdeiro de seus segredos, foi á Europa ver se a coroa lhe porporcionava os recursos necessários ás explorações enormes que pretendia encetar, em busca dos formidaveis tesouros que o irmão pretendera haver encontrado no interior do Brasil.
Obteve-os em larga escala, assim como patentes e promessas de toda a espécie, tudo isto após grandes delongas, aliás. Mas naufragou em 1590, ao voltar, á foz do Vasa-Varris, perdendo todo o seu material. Procurou valer-lhe D. Francisco de Souza, que então inaugurava o seu governo, e com estes novos elementos encetou Gabriel Soares, em 1592, a sua entrada.
É d. Francisco de Souza geralmente acusado de se haver apoderado dos seus papéis e roteiros, requerendo mais tarde e obtendo-os "os mesmos privilegios e concessóes outorgadas a Soares e ainda outras" no dizer de Varnhagen. [Historia Geral das Bandeiras Paulistas, 1928. Gabriel Soares, cyclo espirito santense. Página 55]
1592 — Abertura do testamento de Gabriel Soares de Sousa, capitão-mor e governador da conquista e do descobrimento do Rio de São Francisco, vereador da Câmara da Bahia e autor do precioso Tratado descritivo do Brasil em 1557. Gabriel Soares faleceu pouco antes, ao chegar com a sua expedição às nascentes do Paraguaçu.[0]
A igreja situa-se num local antes ocupado por uma capela, destinada ao culto religioso dos negros. Sua localização parece enquadrar-se no recorte gráfico de um dos mapas que ilustram o livro de Gaspar Barléus (1647), elaborados por George Marcgrave, integrante da Comitiva Nassoviana.
Referências acerca da remota existência da antiga capela são indicadas por Diegues Júnior ao comentar sobre o conteúdo do testamento de Gabriel Soares, o qual revela que a capela de seu engenho era dedicada à santa - dados que conferem com aqueles registados na escritura de doação de parte das terras do então Engenho Novo, também conhecido como de Nossa Senhora do Rosário, da proprietária D. Maria José Acioli para João César Bezerra.
As obras da construção do atual volume arquitetónico da igreja foram iniciadas em 1834, dirigidas pelo mestre Miguel Arcanjo de Vasconcelos. No ano de 1917, a igreja recebeu a imagem de Nossa Senhora do Carmo, pertencente ao conjunto de esculturas da Igreja de Nossa Senhora do Ó que, na época, já estava num avançado estágio de abandono.
Foi reformada na década de 60, provável período em que parte de seu piso e cobertura foram substituídos. Está desativada desde os anos de 1970 e encontra-se bastante degradada, podendo hoje serem ainda reconhecidos seu frontão em formato triangular com bordas escalonadas e as três janelas com arcos plenos de sua fachada. Dentre o conjunto de edifícios de carácter religioso da cidade, a igreja se destaca por carregar claros padrões neoclássicos.[1]
Vierão pela Cachoeira, donde os foi Diogo Lopes Ulhoa buscar, e depois de os ter nos seus engenhos oito dias mui regalados, os mandou nas suas barcas ao Governador, que os não recebeo, e proveo com menos liberalidade, gastando com elles de sua fazenda mais de dous mil cruzados.O intento que Gabriel Soares levava nesta jornada era chegar ao Rio de S. Francisco, e depois por ele athé a Lagoa Dourada, donde dizem que tem seu nascimento, e pera isto levava por guia hum índio por nome Guaracy, que quer dizer Sol, o qual também se lhe pos, e morreu no caminho, ficando de todo as minas obscuras, athé que Deus verdadeiro Sol queira manifestal-as.Os ossos de Gabriel Soares mandou seu sobrinho Bernardo Ribeiro buscar, e estão sepultados em S. Bento com hum titulo na sepultura, que declarou em seu testamento puzesse, e o titulo he [ *"O Romance do Prata" de Paulo Setúbal (Sabarabuçu, serra Sabarabussú]
Abertura do testamento de Gabriel Soares de Sousa, capitão-mor e governador da conquista e do descobrimento do Rio de São Francisco
Me digam quem é feliz, quem não se desespera, vendo nascer seu filho no berço da miséria? Um lugar onde só tinham como atração, o bar e o candomblé pra se tomar a benção. Esse é o palco da história que
por mim será contada *Raio-x do Brasil
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É fácil representar a dor, mas usar sua paixão e a dor para retratar o êxtase, a alegria, a magnificência de nosso mundo, ninguém havia feito, talvez ninguém nunca mais faça. Para mim este homem estranho e selvagem que rugia pelos Campos de Provance não era apenas o melhor artista do mundo, mas também um dos maiores homens que já existiu.