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Entrou no porto do Rio de Janeiro o contra-almirante francês barão Roussin com a nau Jean Bart e as fragatas La Terpsichore e L’ Aréthuse e o brigue La Railleuse
5 de julho de 182810/04/2024 17:55:40

Leiam-se os State Papers americanos do tempo, e há de se verque, quando tratava com o nosso governo o almirante francês Roussin,que se apresentou na barra do Rio de Janeiro com a sua esquadra a nos fazer exigências, o ministro americano deu-lhe o seu apoio moral, e esteve bem esquecido de Monroe e da doutrina.

Listas das quantias (capital e juros) pagas em virtude das reclamações americanas[2]:

Navio Quantias
Tell-tale - 37:924$850
Pionner - 21:134$676
Sarah Geoger - 42:472$199
Rio - 8:081$034
Panther - 4:229$918
Hero - 12:048$979
Nile - 3:313$178
Budget - 30:939$993
Hannah - 37:197$774
Spermo - 92:245$803
Hussar - 28:337$824
Amily - 16:922$878
Ruth - 29:428$440
Ontario - 1:742$000
Spark - 61:250$000
Total - 427:259$545

Neste mesmo dia 5 de julho entrou no porto do Rio de Janeiroo contra-almirante francês barão Roussin com a nau Jean Bart e asfragatas La Terpsichore e L’ Aréthuse e o brigue La Railleuse. Já OBRAS DO BARÃO DO RIO BRANCO388estavam no nosso porto as corvetas L’Isis e Lesbye e o brigue L’Iris,que faziam parte da divisão naval francesa do Brasil e rio da Prata. Nodia 8, chegou de Montevidéu o brigue Le Cygne e no dia 18, a fragataLa Magicienne. O almirante Roussin tinha instruções para empregara força, se necessário, mas começou por pedir em termos moderadosa restituição dos navios mercantes franceses apresados pela nossaesquadra do rio da Prata. O governo imperial atendeu prontamente àreclamação, porque não podia lutar com a França. É inexato que Roussinhouvesse apresentado de morrões acesos a sua reclamação e que asduas Câmaras estivessem dispostas a resistir. Não havia possibilidadede resistência eficaz, pois tínhamos no porto a nau Pedro I, a fragataPríncipe Imperial, a corveta Carioca, os brigues Pampeiro e Pirajáe a canhoneira Despique Paulistano. A relação dos navios francesescorrige os equívocos do almirante Jurien de La Gravière em trabalhopublicado há pouco (“L’Expedition Du Tage”, Revue des Deux-Mondes,1887). Não foi façanha digna da admiração desse escritor a entradade Roussin no Rio de Janeiro. Estávamos em paz com a França, e osnavios de guerra das potências amigas entravam sem nenhum embaraçonos nossos portos militares.

[2] Eduardo Preso - -A Ilusão Americana (pág. 26)
Entrou no porto do Rio de Janeiro o contra-almirante francês barão Roussin com a nau Jean Bart e as fragatas La Terpsichore e L’ Aréthuse e o brigue La Railleuse

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Pelo estudo feito neste parágrafo, baseado nos documentos autênticos locais, deve-se concluir que nenhum dos Afonsos Sardinhas teve propriedade em Jaraguá; que a fazenda de Afonso Sardinha, o velho, onde ele morava e tinha trapiches de açúcar estavam nas margens do rio Jerobativa, hoje rio Pinheiros, e mais que a sesmaria que obtivera em 1607 no Butantã nada rendia e que todos os seus bens foram doados à Companhia de Jesus e confiscados pela Fazenda Real em 1762 em São Paulo. Se casa nesta sesmaria houvesse, deveria ser obra dos jesuítas. Pelo mesmo estudo se conclui que Afonso Sardinha, o moço, em 1609 ainda tinha a sua tapera em Embuaçava, terras doadas por seu pai. Não poderia ter 80.000 cruzados em ouro em pó, enterrados em botelhas de barro. Quem possuísse tal fortuna não faria entradas no sertão descaroável nem deixaria seus filhos na miséria. [“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil. Página 202




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Jean de Léry (1534-1611)
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“Os nossos tupinambás muito se admiram dos franceses e outros estrangeiros se darem ao trabalho de ir buscar o seu arabutan [pau-brasil]. Uma vez um velho perguntou-me: Por que vindes vós outros, maírs e perôs (franceses e portugueses) buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra ? Respondi que tínhamos muita mas não daquela qualidade, e que não a queimávamos, como ele o supunha, mas dela extraíamos tinta para tingir, tal qual o faziam eles com os seus cordões de algodão e suas plumas. Retrucou o velho imediatamente: e porventura precisais de muito? Sim, respondi-lhe, pois no nosso país existem negociantes que possuem mais panos, facas, tesouras, espelhos e outras mercadorias do que podeis imaginar e um só deles compra todo o pau-brasil com que muitos navios voltam carregados. — Ah! retrucou o selvagem, tu me contas maravilhas, acrescentando depois de bem compreender o que eu lhe dissera: mas esse homem tão rico de que me falas não morre? — Sim, disse eu, morre como os outros. Mas os selvagens são grandes discursadores e costumam ir em qualquer assunto até o fim, por isso perguntou-me de novo: e quando morrem para quem fica o que deixam? — Para seus filhos se os têm, respondi; na falta destes para os irmãos ou parentes mais próximos. — Na verdade, continuou o velho, que, como vereis, não era nenhum tolo, agora vejo que vós outros maírs sois grandes loucos, pois atravessais o mar e sofreis grandes incômodos, como dizeis quando aqui chegais, e trabalhais tanto para amontoar riquezas para vossos filhos ou para aqueles que vos sobrevivem! Não será a terra que vos nutriu suficiente para alimentá-los também ? Temos pais, mães e filhos a quem amamos; mas estamos certos de que depois da nossa morte a terra que nos nutriu também os nutrirá, por isso descansamos sem maiores cuidados.




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