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Chega a Pernambuco seu primeiro donatário, Duarte Coelho / Fundação da Vila de Igaraçú
9 de março de 153505/04/2024 02:34:08

fundação da vila Vila de Igaraçú, em Pernambuco [2]Brites Mendes de Albuquerque (1517-1584), esposa de Duarte Coelho, tinha 18 anos quando chegou ao Brasil, em 1535, acompanhando seu marido para tomar posse da capitania de Pernambuco. O principal engenho da capitania, chamado Nossa Senhora da Ajuda, foi levantado por Duarte Coelho, Brites e seu irmão Jerônimo de Albuquerque. A ocupação produtiva do território foi difícil. Os donatários deviam contar com seus próprios meios para instalar engenhos e conter a resistências dos indígenas. A colonização portuguesa nesses primeiros tempos era um misto de empresa mercantil e militar. Muitos colonos trouxeram mulheres e filhos que constituíram as primeiras famílias portuguesas a ocupar o território. Outros tomaram para si mulheres indígenas, a exemplo de Jerônimo de Albuquerque que se casou com Muira-Ubi, filha do cacique caeté, depois batizada Maria do Espírito Santo Arcoverde, com a qual teve oito filhos. Durante cerca de vinte anos, Brites contribuiu com seu marido, chegando a assumir o comando da capitania quando Duarte Coelho viajava, até que em 1553 ele voltou para Portugal acompanhado dos filhos do casal. Beatriz assumiu interinamente o governo da capitania, assistida por seu irmão, Jerônimo de Albuquerque. Com a morte de seu marido, Duarte Coelho em Portugal, em 1554, Brites assumiu o governo da capitania de Pernambuco com todas as honras e obrigações pertinente ao título, sendo chamada de “capitoa” pela firmeza de sua gestão. É reconhecida como a primeira governante das Américas. Brites manteve-se no posto até a maioridade do seu filho mais velho, Duarte Coelho de Albuquerque que estudava em Portugal, juntamente com seu irmão. Quando ambos chegam ao Brasil, em 1560, o primogênito assumiu o governo de Pernambuco. Isso durou poucos anos, pois, em 1572, os irmãos foram chamados a Portugal para lutarem ao lado do rei D. Sebastião na África. Ambos morreram na célebre batalha de Alcácer-Quibir, em 1578. Assim, uma vez mais, Beatriz ficou no comando das terras pernambucanas, exercendo essa função até o fim de sua vida. Durante seu governo, Pernambuco foi a mais próspera capitania do Brasil. Tinha mais de mil colonos e mais de mil escravos. Em 1570, a capitania possuía 66 engenhos que produziam 200 mil arrobas de açúcar anuais. Brites manteve a ordem e a paz na capitania, combatendo levantes indígenas, legislando e controlando assuntos dos colonos, construindo e urbanizando núcleos, como Olinda, Igarassu e Recife. Faleceu em Olinda em 1584.

No Brasil, a devoção iniciou-se à época desde o início da colonização, com o Capitão donatário Duarte Coelho, na Capitania de Pernambuco. Tendo fundado a vila de Olinda, nessa povoação erigiu-se uma Igreja sob a invocação de São João Batista, administrada por militares, onde era venerada uma imagem de Nossa Senhora da Expectação ou do Ó. De acordo com Frei Vicente Mariano, também se tratava de uma imagem pequena com cerca de dois palmos de altura, entalhada em madeira e estofada, de autoria e origem desconhecida. A tradição reputa esta imagem como milagrosa, tendo vertido lágrimas em 28 de Julho de 1719.A partir dessa primitiva imagem em Olinda, a devoção se espalhou em terras brasileiras graças a cópias na Ilha de Itamaracá, em Goiana, em Ipojuca e em São Paulo. Nesta última, em casa da família de Amador Bueno e na do bandeirante Manuel Preto, que fundou a igreja e o bairro bem conhecidos até hoje.Os bandeirantes , por sua vez, levaram a devoção para Minas Gerais, onde, em Sabará, se erige a magnífica Capela de Nossa Senhora do Ó, em estilo indo-europeu, atualmente tombada pelo Iphan. É venerada também em Icó onde fazem uma grande festa anual e em Mosqueiro (ilha distrital de Belém-PA), onde ocorre um Círio em sua homenagem.Em Alagoas a devoção remonta-se ao século XVIII e está associada a Ordem Terceira do Carmo. Segundo o ABC das Alagoas[1] (p. 223) "Ao lado do Convento e Igreja do Carmo está a Ordem Terceira, edificada no antigo local da capela de N.S. do Ó. Construção do século XVIII, ainda conserva sua fachada primitiva, com frontão recortado, composição movimentada e portada original, encontrando-se, porem ruínas, desprovido de cobertura e coro. O interior, descaracterizado, possui retábulo e altar-mor em alvenaria substituindo os primitivos". Em Traipu-AL, segunda freguesia do Baixo São Francisco, na Paroquia de Nossa Senhora do Ó é mantido um novenário há mais de um século. Segundo relatos, desde o século XIX foi instituída a Novena de Nossa Senhora do Ó, em latim. A obra, provida de antífonas, até os dias atuais é celebrada pelo pároco nos modos antigos (de costas para a assembléia). A novena foi composta em estilo clássico-musical: Coro misto e ensemble (flauta, clarinetas, trompete, trombones, bombardino Bb e harmônio)
Chega a Pernambuco seu primeiro donatário, Duarte Coelho / Fundação da Vila de Igaraçú

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Aprendi mais, e ainda agora creio, como indubitável, que uma vez dado o direito, dado é também o meio de o conservar e recuperar, quando invadido; pois que a obediência cega é o antagonismo da espontaneidade, que constitui a essência do ente moral chamado homem; e que isto se não modificava no estado social com a criação de um governo.

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Duas coisas que me enchem a alma de crescente admiração e respeito: o céu estrelado sobre mim e a lei moral dentro de mim. Kanh
Francisco Adolfo de Varnhagen (1816-1878)
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